24/10/2025
Há uma ebulição emocional acontecendo neste momento. E isso não pode ser ignorado.
Tenho recebido muitas mulheres saindo de relações abusivas e tóxicas, buscando um novo posicionamento emocional. O padrão se repete: elas chegam sentindo-se esgotadas, esvaziadas, presas em um lugar de escassez emocional profunda.
Mas aqui está o ponto crucial: essas relações difíceis têm funcionado como gatilhos poderosos. Gatilhos que as impulsionam a revisar condicionamentos antigos e a buscar dentro de si mesmas aquilo que sempre procuraram fora.
É nesse momento de crise que somos chamadas a beber da fonte sagrada que existe dentro de cada uma de nós.
Sobre o feminino divino
Quando falo sobre feminino divino, estou falando da parte sagrada que habita em nós. Da nossa potência real. Da força divina que pulsa internamente.
Algumas pessoas me questionam sobre a definição de “divino”. Então preciso deixar claro: não estou falando sobre superioridade de gênero. Não se trata de uma soberania da mulher sobre o homem.
E aqui está um ponto fundamental:
Quem briga com o masculino não está no feminino. Estamos falando de polaridades internas, de energias complementares que existem dentro de cada ser humano. Não estamos falando de comportamentos distorcidos de gênero ou de guerra entre homens e mulheres.
Isso precisa estar absolutamente claro.
O feminino divino é uma energia sagrada que existe dentro de nós. É a reconexão com a nossa essência, com a nossa sabedoria interior, com a capacidade de gerar, nutrir e transformar a partir de um lugar de plenitude.
As relações como espelho
As crises relacionais não acontecem por acaso. Elas revelam onde nos abandonamos, onde aceitamos menos do que merecemos, onde perdemos conexão com nossa própria fonte de amor e poder.
Quando uma mulher desperta para isso, quando ela vai beber da própria fonte ao invés de mendigar do lado de fora, uma transformação profunda acontece.
Não é sobre culpar ninguém. É sobre retomar o próprio centro. É sobre lembrar quem sempre fomos além dos condicionamentos e das crenças limitantes.
O despertar está acontecendo. E ele começa de dentro para fora.
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