Casa da Constelação

Casa da Constelação Constelação Familiar e de Saúde
Constelação de bonecos (individual)
Constelação Organizaciona

29/08/2023

A Brandura

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

A brandura provém da força.

Ela ultrapassa nossos limites, nossas preferências, nossos julgamentos e atenciosamente cede espaço ao outro.

Essa brandura não age.

Ela se reserva, permanece no fundo e, justamente por isso, cria um espaço de liberdade onde algo pode mudar para melhor.

É uma força que permanece no segundo plano e com isso ganha poder.

Produz um efeito libertador, tanto em quem a possui quanto em quem a recebe, pois ela é inesperada e surge quando se esperava algo diferente, com uma censura ou um castigo.

Há, porém, uma certa brandura que nasce da fraqueza e produz o efeito contrário.

Quem a ostenta se envergonha dela, e aquele a quem ela é concedida exulta interiormente, como se tivesse vencido.

Essa brandura endurece, em vez de mudar.

A brandura se mostra também caridade.

Também aqui há uma caridade forte e poderosa, que é experimentada como libertadora, quando satisfaz a uma necessidade real.

Existe uma caridade que provém da fraqueza, que torna o outo exigente e envenena as relações, em vez de aprofundá-las humanamente.

A brandura benéfica é humilde.

Ela se mantém num nível de igualdade.

Ela nos lembra da brandura que muitas vezes nos foi concedida, de forma inesperada e indulgente.

Essa brandura é humanamente generosa.

29/08/2023

O Jogo

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

Nossos jogos geralmente obedecem a certas regras.

De acordo com elas, às vezes existem vencedores e perdedores; outras vezes, só existem ganhadores, pois o resultado satisfaz igualmente a todos, por exemplo, numa dança ou numa quadrilha.

Também existem jogos mortais em que todos igualmente perdem, como acontece na guerra.

Um jogo requer participantes, muitas vezes em diferentes papéis que se completam.

Quando alguém se recusa a continuar desempenhando o papel que lhe coube, estraga o jogo.

Então ele acaba também para os outros, a menos que encontrem um substituto para aquele papel.

O desmancha-prazeres é bem-vindo quando se trata de um jogo mortal, mas é detestado quando estraga um belo jogo.

Entre os desmancha-prazeres se encontram, frequentemente, os moralistas.

Eles não permitem aos outros o que não permitem a si mesmos.

Às vezes, porém, o jogo os seduz e corrompe a sua moral - o que muitas vezes os alivia.

Também as tragédias são jogos, jogos emocionantes, tanto no palco quanto na vida.

Elas nos envolvem ao extremo, principalmente quando podemos tomar distância e permanecer como simples expectadores.

No final de uma tragédia nos sentimos aliviados.

Por que?

Porque numa ordem se impôs, uma ordem superior que põe fim ao jogo mortal.

Às vezes, alguma pessoa sensata entende essa ordem e, com a sua compreensão, salva os jogadores desse jogo perigoso e mortal.

Ela joga um jogo maior, que liberta - o jogo da vida.

A MÃE significa a profissão e o dinheiro e o PAI o sucesso!Muitas pessoas são bem sucedidas em suas profissões, ganham m...
08/08/2023

A MÃE significa a profissão e o dinheiro e o PAI o sucesso!

Muitas pessoas são bem sucedidas em suas profissões, ganham muito dinheiro, mas não conseguem guardar.

Essas são aquelas pessoas que tem um bom relacionamento com a sua mãe, especialmente em seu coração, mas não com o pai.

Já outras pessoas têm muito sucesso, mas não ganham dinheiro, estas tem um bom relacionamento com seu pai, especialmente no seu coração, entretanto tem dificuldades com a mãe.

Se você esta feliz e realizado com o seu trabalho e tem sucesso então você tem um bom relacionamento com seus pais, em seu coração (mesmo que você não os conheça).

Resumo de textos de Bert Hellinger.

Carta de Bert Hellinger a seu PAI!Dedico este livro a meu pai Albert Hellinger (1895-1967), com esta carta:Querido papai...
07/08/2023

Carta de Bert Hellinger a seu PAI!

Dedico este livro a meu pai Albert Hellinger (1895-1967), com esta carta:

Querido papai,

Por muito tempo eu não soube o que me faltava mais intimamente.

Há muito tempo atrás, querido papai, você foi expulso do meu coração.

Durante muito tempo você foi um companheiro de caminho para o qual eu não olhava, pois fixava o meu olhar em algo maior, como assim imaginava.

De repente, você voltou a mim, de muito longe, porque minha mulher Sophie te invocou.

Ela viu você e você falou comigo através dela.

Quando penso quantas vezes me coloquei acima de você.

Quanto medo eu tinha de você, porque muitas vezes você me batia e me causava dores, e quão longe eu te coloquei de meu coração.

E eu tive que te expulsar, porque minha mãe se colocou entre nós.

Somente agora eu percebo como fiquei vazio e solitário, separado da vida plena.

Porém, agora você voltou, de muito longe para minha vida, de modo amoroso e com distanciamento necessário, sem interferir na minha vida.

Agora eu começo a entender o que você fez, dia após dia, assegurando a sobrevivência da família, sem que percebêssemos em nosso íntimo quanto amor você demonstrava por todos nós, você visava sempre o nosso bem-estar, mesmo excluído dos nossos corações.

Algumas vezes lhe dissemos como você foi um pai fantástico para nós?

Você viveu cercado de solidão, e mesmo assim permaneceu solicito e amoroso a serviço das nossas vidas e do nosso futuro.

Nós tomávamos isso como algo natural, sem jamais honrar o que isso exigia de você.

Quando relembro, me vêm lágrimas aos olhos, querido papai.

Eu me inclino diante a sua grandeza e tomo você em meu coração. Tanto tempo você esteve excluído do meu coração.

Tão vazio ele estavam sem você.

Mas agora você permanece amigavelmente a uma certa distância de mim, sem esperar algo.

Você permanece com a sua grandeza e dignidade.

Você permanece grande como meu pai e eu tomo você e tudo que recebi de você, como seu filho querido.

Querido papai,
Seu Toni (assim eu era chamado em casa)

Do livro: As Igrejas e o Seu Deus - Bert Hellinger

SobriedadeDo livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora AtmanSóbrio é aquele cujo juízo não está perturbado...
07/08/2023

Sobriedade

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

Sóbrio é aquele cujo juízo não está perturbado, como o de um bêbado.

A paixão também perturba o juízo, como acontece com o enamorados.

Também nos turva o juízo a crença em algo que, embora fora de nossa experiência, nos incute esperança e medo, como acontece com as superstições.

É difícil para nós permanecermos sempre em nosso perfeito juízo.

É como se, para nos mantermos sãos, também precisássemos sair, de vez em quando, para fora de nós.

É o que fazemos nos sonhos noturnos.

Ao acordar, nós nos sentimos melhor e voltamos a enfrentar a vida com sobriedade.

No fundo, toda distração e o chamado passatempo significam férias da sobriedade.

Por esta razão, olhando sobriamente, a própria renúncia à sobriedade pode ser, ocasionalmente, conveniente e para o nosso bem-estar.

Associamos a sobriedade ao juízo.

Contudo, este só cobre uma parte da realidade.

O instinto que nos arrasta, por exemplo, no amor entre o homem e a mulher, obedece a leis diferentes da razão sóbria e, em seu resultado, não somente é maior e mais satisfatório, como também mais verdadeiro.

Entretanto, os desvios mais funestos, os atos mais cruéis, os experimentos mais perversos são o resultado de fantasias delirantes contra a razão – sobretudo porque não podemos prever e ponderar as consequências de tais comportamentos.

Daí surge a questão: a razão dita racional é suficientemente racional?

Ou ela só se trona realmente racional se entra em ação algo mais, cuja percepção é mais ampla do que a da própria razão e que encontra caminhos que, embora não previsíveis, conduzem à meta? – O que precisa entrar em ação é a alma, uma alma abrangente.

O que significa isto?

Também nossas pretensas decisões racionais são influenciadas pela distinção entre o bom e o mau, tais como nos são impostos pela consciência.

É por isso que elas causam tantas desgraças.

Mas além da consciência percebemos, quando ultrapassamos seus limites, uma força diferente, que concilia as oposições, num nível mais elevado e mais abrangente.

Somente quem percebe os movimentos dessa alma e se deixa dirigir por ela alcança aquela sobriedade que nos faz sentir e reconhecer o próximo, a nós mesmos – nossos impulsos e sonhos, de forma a encontrarem, no Todo, o lugar que lhes convém e os seus próprios limites.

NOSSA MÃELivro: CURA - Bert Hellinger - Editora AtmanA relação mais profunda que vivenciamos em nossa vida foi e é a rel...
01/08/2023

NOSSA MÃE
Livro: CURA - Bert Hellinger - Editora Atman

A relação mais profunda que vivenciamos em nossa vida foi e é a relação com a nossa mãe, que em seu ventre, nos deu a vida.

E isso não é tudo.

No interior de nossa mãe, quando ela, junto com o nosso pai, trouxe-nos à vida, começando pelo óvulo fertilizado pelo nosso pai em seu ventre, passando pela longa gravidez, na qual nos desenvolvemos em seu útero, na mais profunda sintonia com ela.

Nove meses, até nos tornarmos uma criança completa, pronta para o nascimento e para a separação dela, para ver a luz do mundo como ser completo e respirar pela primeira vez como recém-nascido.

Onde fomos parar após o nosso nascimento?

Em seu seio.

Lá, bebemos, como nosso primeiro alimento para o nosso próprio sistema circulatório, seu leite, vital para nós.

Onde se pode ver o milagre da vida de forma mais misteriosa e grandiosa que nessa unidade com a mãe, desde o começo e de abrangência total?

O que permanece e resta disso mais tarde, à medida que passo a passo, separamo-nos dela e de nosso pai, para os tornarmos independentes?

Ao deixar para trás o seio de nossa família para nascer na amplidão do mundo?

Será que, às vezes, perdemos também nosso amor por eles e seu amor por nós?

Será que levamos conosco o seu amor nesse segundo nascimento em nossa vida independente destes?

Ou será que rejeitamos esse amor?

Por exemplo, através de acusações por meio das quais nos sobrepusemos a eles, como se fôssemos os grandes e eles estivessem numa posição inferior?

Enriquecemos internamente por meio dessa maneira de tornar-se independente e ser independente?

Ou nos tornamos miseráveis e pequenos?

Será que nos tornamos realmente mais valorosos para a nossa vida de adulto e preparados para retransmitir a vida no sentido completo?

Será que algo se colocou entre nós, talvez uma separação dolorosa dela e de nosso pai, que acabou com a nossa felicidade original que pudemos vivenciar com eles?

Será que fomos confrontados muito cedo com o outro lado de nos tornarmos crescidos e com a seriedade da vida?

Será que lamentamos a perda desses primeiros tempos felizes e nos esquecemos do que havia de grande e profundo antes?

De que falei até aqui?

Que experiência nos aguarda mais cedo ou mais tarde, para alguns de nós de forma mais árdua, para outros, mais suave?

Falei da separação e da dor que acompanha essa experiência.
Ainda há algo sobre o que refletir.

Nossa relação com nossa mãe continua em nossas relações com outras pessoas.

Principalmente em nossa relação com o nosso parceiro e com os nossos filhos. Ela também continua em nosso trabalho e em nossa profissão.

Se, na relação com a nossa mãe, tiver ocorrido um evento que nos tenha separado dela, mesmo que por um curto tempo, permanece uma dor que nos aflige por toda a vida.

Ela nos aflige nas relações com outras pessoas e nas expectativas que temos com relação a elas.

10/07/2023

Recorded at the IONS Conference in San Francisco, 2012Social groups as morphic fields have a kind of built-in memory. In human families the family has a kind...

09/07/2023
A EntregaDo livro: Pensamentos a Caminho de Bert Hellinger – Editora AtmanEntrega é amor. Nós a presenciamos quando pais...
09/07/2023

A Entrega

Do livro: Pensamentos a Caminho de Bert Hellinger – Editora Atman

Entrega é amor.

Nós a presenciamos quando pais dedicadamente alimentam seus filhos, cuidam deles, velam por eles; quando médicos e outros assistentes dedicadamente cuidam de enfermos ou outras pessoas trabalham com dedicação, a serviço da coletividade.

A entrega tem a ver com a ajuda, em sua forma desprendida.

Ela é benéfica para todos e une de uma forma íntima.

Essa prontidão para a entrega é muitas vezes objeto de abuso e exploração, sobretudo com pessoas dependentes que, temendo perder sua vinculação ao grupo, se dispõem a envolver-se com algo que as coloca em risco ou as torna culpadas.

Geralmente, uma pessoa só resiste nesse caso quando tem segurança em alguma outra parte.

Existe, ainda, um outro tipo de entrega, que ultrapassa o campo das relações humanas e consiste em confiar numa condução interior.

Muitas vezes, ela não age, mas aguarda, e só avança na medida em que o permite a condução interior.

Então, às vezes, ela vai muito além do que parece viável ou possível, porque se abandona totalmente a essa condução.
Tal entrega vai além da ajuda dedicada.

Ela é mais precisa e se esgota menos, porque é também descansada.

Que os Espectadores se Abstenham de Suspiros de Pena.Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora AtmanSen...
02/07/2023

Que os Espectadores se Abstenham de Suspiros de Pena.

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

Sentimos pena quando vemos imagens de vítimas de violências, crimes e guerras e imaginamos o que devem ter sofrido essas pessoas, quando foram torturadas e mortas.

Vemos a dor e o luto dos familiares que ficaram: de seus pais, seu parceiro, seus filhos.

Essa é uma emoção muito humana, que nos une às vítimas, pois secretamente tememos vir a passar, nós mesmos, por algo semelhante e sofrer o mesmo destino.

Ao mesmo tempo, sentimos crescer em nós a cólera contra perpetradores, a indignação contra sua ação vergonhosa e o desejo de que lhes seja pago na mesma moeda para que, como dizemos, a justiça seja feita.

E, antes de nos darmos conta, já cavamos em nosso coração um covil de assassinos.

Dessa maneira, os carrascos se tornam nossas vítimas e nós, os seus carrascos.

Porém, não temos razão?

Muitos perpetradores, que depois se tornam nossas vítimas, reivindicaram diante das suas vítimas o mesmo direito.

Existe alguma saída para esse emaranhamento na violência, que envolve igualmente os perpetradores e sua vítimas que desejam vingança - ou justiça, como a denominam - convertendo-se também em criminosos e fazendo vítimas?

Em seu poema sobre a caça, Rilke escreveu e grifou esta estranha frase:

Matar é uma imagem de nosso luto errante...

Em primeiro plano, esta frase se refere à caça, onde o caçador mata e o animal é morto.

É nesse contexto que deve ser entendida a recomendação:

"Que os espectadores se abstenham de todo tipo de suspiro de pena".

Entretanto, matar e ser morto não nos é prescrito pelo destino somente em relação à caça e ao abate - de onde desviamos o nosso olhar e que preferimos não ver.

Aplica-se também aos seres humanos entre si.

Encarar isso sem pena, sabendo que algo assim também pode se inevitável pra nós, faz-nos estremecer.

Essa é a imagem de nosso luto errante.

Encarar isso desta forma nos purifica do medo de que seja algo contrário à vida.

No assentimento a essa vida, tal como ela se impõe, tornamo-nos centrados e livres para o possível e o inevitável.

Aqui está o texto completo do poema de Rilke:

Muitas regras da morte nasceram de uma ordem tranquila
quando te dedicaste à caça, homem conquistador.

Mais do que como armadilha e rede, vejo-te como a tira de pano suspensa nas cavernas do Karst.

Mansamente te introduzem, como se fosses um sinal
para celebrar a paz.

Mas então o servo te sacode pela borda
e a noite expulsa, das cavernas para a luz,
um punhado de pombas brancas assustadas..... Mas também isso é justo.

Que o espectador se abstenha
de todo suspiro de pena,
como o caçador que, vigilante e ativo,
cumpre sua tarefa no momento devido.

Matar é uma imagem de nosso luto errante...
O que acontece em nós
é puro para a mente serena.

Jesus Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora AtmanDistante, já quase irreconhecível por causa dos mu...
02/07/2023

Jesus

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

Distante, já quase irreconhecível por causa dos muitos que se apossam de ti, eu te saúdo, ao mesmo tempo te recordando e esquecendo.

Filho do homem, um de nós, experimentaste o extremo e nos ensinaste, em presença do extremo, a sermos modestos, impotentes e, justamente assim, totalmente entregues.

Aboliste a diferença entre o bom e o mau diante de Deus.

Não obstante, foste exilado para o céu distante por aqueles que não toleraram essa grandeza.

Em lugar de poder amar aqui como tu, sem excluir sequer o último, fomos obrigados a temer-te, como se não tivesses amado também os últimos, como todos os demais, diante de Deus.

Por isso quero esquecer como foste desfigurado por outros e lembrar como proclamaste que todos são igualmente dignos de amor diante de Deus.

Assim te tomo em minha alma e te peço que nela me ensines.

A RenúnciaDo livro Pensamentos a Caminho de Bert Hellinger – Editora Atman"Renunciar é difícil", é o que se diz. Contudo...
02/07/2023

A Renúncia

Do livro Pensamentos a Caminho de Bert Hellinger – Editora Atman

"Renunciar é difícil", é o que se diz.

Contudo, a renúncia também solta e liberta.

Ela é difícil quando olhamos para trás, aí, ela é sentida como uma perda, especialmente se nos foi imposta.

Porém, quando nos dedicamos a uma tarefa querida, quando buscamos uma meta importante para nós, renunciamos a muitas coisas que estorvam sua realização.

A renúncia é, então, o preço de um ganho.

De mais a mais, renunciando, nós crescemos e, por estranho que pareça, ganhamos peso na alma.

Quem não renunciou tem pouco poder e, sob muitos aspectos, ainda é uma criança.

Há também um tipo especial de renúncia: aquela que precede a compreensão e a ação especial.

Ela é como uma iniciação em algo mais abrangente e profundo, em algo que cura.

Ela envolve, por exemplo, a renúncia ao saber curioso, o abandono do que sabíamos e desejávamos, a entrada na noite do espírito e da vontade, a espera por um movimento sem intenção, que abandona medos e cálculos.

Nesse movimento somos guiados sem resistir.

Nele, a liberdade se transforma em entrega.

Essa renúncia nos purifica e nos conquista para algo que, além das fronteiras de nosso querer e poder, cria paz, sem intenção, mas com eficácia, de modo despercebido, mas permanente.

A DESPEDIDADo livro: Pensamentos a Caminho (Bert Hellinger)Toda despedida é difícil, diz o provérbio. Muitas porém, são ...
23/06/2023

A DESPEDIDA

Do livro: Pensamentos a Caminho (Bert Hellinger)

Toda despedida é difícil, diz o provérbio.

Muitas porém, são fáceis para nós, como a despedida da escola.

Chegamos a comemorá-la, sentimos liberação e alívio, pois essa despedida abre o caminho para algo longamente esperado.

Despedir-nos é difícil quando o coração ainda está apegado, principalmente a uma pessoa querida.

Então a despedida é dolorosa e não a conseguimos sem dor.

Quanto mais unidos nos sentíamos a essa pessoa, tanto mais profunda é essa dor, sobretudo numa despedida definitiva: na morte de nossa mãe, de um parceiro, de um filho...

Despedir-se de uma esperança ou de um sonho também é difícil, e só se consegue com dor.

Muitas vezes, porém, a despedida só é definitiva em aparência.

Justamente através dela podemos resgatar algo de nosso passado para nosso futuro mas precisamos estar atentos, pois, se guardamos raiva ou sentimos culpa, em relação a essa pessoa, carregamos para o futuro, depois da despedida, algo que nos vincula a ela, e a despedida não se completa internamente.

Quando, porém, olhamos para o que foi válido e enriquecedor nessa relação, para o que nela intimamente nos alegrou e fez felizes, essa recordação nos enriquece.

Nela, o que foi belo se preserva e continua atuando serenamente em nós. Isso não se perde com a despedida.

Pelo contrário, somente através dela poderá permanecer.

O PoderDo livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora AtmanPara mim, poder significa que sou capaz de alcanç...
23/06/2023

O Poder

Do livro: Pensamentos a Caminho - Bert Hellinger – Editora Atman

Para mim, poder significa que sou capaz de alcançar alguma coisa:

1) porque tenho capacidade e força para isso;

2) porque consegui auxiliares que me apoiam nesse propósito;

3) porque as circunstâncias são favoráveis e o momento se revela oportuno.

Tenho a força e a capacidade de alcançar algo especial depois de passar por um tempo suficiente de aprendizagem, prática e experiência.

A força se acumulou por longo tempo, e a capacidade foi posta à prova e se desenvolveu em muitas outras tarefas.

Consigo auxiliares quando verifico que eles confiam e podem confiar em mim, e quando reconhecem que não utilizo minha capacidade e meu poder em proveito próprio, mas em algo que resulta no bem deles e de muitos outros.

Além disso, percebem que lhes ofereço algo que lhes falta.

O poder bom, que serve a muitos, desenvolve-se em sintonia com as circunstâncias, quando elas obrigam a agir e qualquer hesitação comprometeria o resultado.

Nesse sentido, o poder não se reduz a algo pessoal, não pertence a ninguém.

Ele me é confiado pelo exterior e, frequentemente, imposto por força externa.

Por isso o mantenho apenas enquanto as circunstâncias o exigem e autorizam.

Quando a meta é alcançada, o poder diminui.

Então, quem o detinha se retira, cede lugar a outros ou espera até que novas circunstâncias e um novo desafio façam com que o poder volte a crescer, para empreender uma ação nova e talvez maior.

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Curitiba, PR

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Telefone

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Categoria

Consteladora - Maria Cristina Kloster

A alma dotada de saber que transcende e dirige o indivíduo, procura e encontra soluções que ultrapassam em muito o que poderíamos imaginar, produzindo efeitos de muito maior alcance do que poderíamos obter com uma ação planejada (Bert Hellinger).

Bem vindo ao processo terapêutico das Constelações Sistêmicas.

A Constelação tem por objetivo harmonizar o individuo com o seu sistema familiar trazendo luz às conexões não percebidas pelo cliente para que ele possa tomá-las e liberá-las através de um processo interno.

O trabalho pode ser realizado em grupo ou com ícones (individualmente) em consultório.