05/06/2025
Observei que esta fala vinha aparecendo com uma certa frequência na fala de uma paciente.
Quando este tipo de fala surge pontualmente, não é algo que me coloca em estado de atenção, afinal de contas, tem vezes que a gente não está afim mesmo. Fazer psicoterapia não é passeio, é entrega, é olhar para o que incomoda, é traçar novos caminhos para lidar com dificuldades, é escolher com qual delas irei me ocupar.
Então, há momentos que eu só não quero fazer isso. E está tudo bem!
No entanto, quando esta fala se torna um tanto frequente, é importante parar, observar e investigar. E foi o que propus a esta paciente.
No processo terapêutico, uma das minhas prioridades é manter um canal aberto e sensível à comunicação, para que a paciente se sinta confortável para trazer os seus incômodos, inclusive em relação ao trabalho realizado.
A condução, os temas abordados, as estratégias/ técnicas propostas, a postura profissional, a comunicação - tudo isso podem ser aspectos desencadeadores de resistência e/ou aversão à psicoterapia e sem comunicação clara, não conseguimos fazer reparos e recalcular a rota.
Uma das ideias da psicoterapia é de que a relação psi - paciente, seja um modelo saudável de relacionamento e em uma relação saudável é importante a existência de um espaço, no qual eu me sinta segura em expressar, também, o que não está funcionando muito bem e isso abre a oportunidade de reparo e pensar em outros caminhos possíveis.
E escuta sensível, abertura à comunicação, acolhimento, flexibilidade e respeito, são alguns dos valores que guiam o meu trabalho.
Se você deseja começar a psicoterapia e encontrar um espaço seguro para se expressar, me chame no WhatsApp para marcar a sua sessão.