25/04/2017
CAFÉ, CONSUMIR OU NÃO???
No Brasil, o café é uma das bebidas mais consumidas. Segundo dados da Associação Brasileira de Indústria de Café (ABIC), o mercado brasileiro representa 14% da demanda mundial, com um consumo de 4,27kg de café torrado por habitante/ano, ou seja, quase 70 litros para cada brasileiro (ABIC, 2007).
Atualmente, o consumo de café tem sido incentivado pelos especialistas da área de saúde. Pesquisas tem contribuído para desmistificar antigos tabus que relacionavam o café com alterações maléficas para o organismo. Estudos recentes indicam que o café é um agente redutor do risco de alguns tipos de câncer devido a substâncias , e presentes naturalmente no café.
O consumo em quantidades moderadas, de quatro a cinco xícaras de café por dia, torna o cérebro mais atento e capaz de suas atividades intelectuais, melhora a coordenação corporal, possui efeito diurético, aumenta a produção de ácido clorídrico, aumenta a taxa metabólica basal, estimula a memória e a concentração, além de reduzir a incidência de apatia e depressão, sendo adequado para todas as idades, inclusive crianças e adolescentes.
O lado negativo é que a cafeína pode causar agitação, aumentar a ansiedade e uma perda de controle do motor fino. Apesar disso, o consumo diário pode minimizar muitos destes efeitos, uma vez que as propriedades estimulantes da cafeína afetam menos os consumidores habituais de café.
A sensibilidade à cafeína varia muito de pessoa para pessoa. Pesquisadores descobriram um “gene que reduz a velocidade do metabolismo”, sendo que os indivíduos que apresentam este gene eliminam a cafeína mais lentamente.
Além disto, um estudo realizado com mais de 25.000 pessoas, demostrou que aqueles que bebiam uma quantidade moderada de café por dia apresentavam menos probabilidade de ter depósito de cálcio nas artérias coronárias do que aqueles que não bebiam café. A cafeína também promove a produção de neurotransmissores como , e .