
11/04/2025
Muitas vezes, nos pegamos repetindo padrões de comportamento que nos causam sofrimento e prejudicam nossos relacionamentos.
Irritabilidade constante, dificuldade em confiar, reações exageradas, insegurança persistente – essas são apenas algumas das formas como feridas emocionais da infância podem se manifestar na vida adulta.
A psicologia nos oferece um olhar profundo sobre essa intrínseca ligação, revelando como experiências marcantes nos primeiros anos de vida moldam nossa arquitetura emocional e influenciam nossas ações, muitas vezes de maneira inconsciente.
Traumas, negligência, críticas severas, instabilidade familiar ou a ausência de figuras de apoio seguras deixam cicatrizes invisíveis, mas profundas. Essas experiências podem gerar crenças negativas sobre nós mesmos e sobre o mundo, criando “gatilhos” emocionais que disparam reações desproporcionais em situações cotidianas. Agimos, muitas vezes, impulsionados por dores antigas, reproduzindo, sem perceber, dinâmicas disfuncionais que aprendemos lá atrás.
A boa notícia é que, embora o passado tenha nos moldado, ele não precisa ditar nosso futuro e, crucialmente, o futuro de nossos filhos. Temos a capacidade de interromper esse ciclo.