Hospital e Maternidade São João Batista

Hospital e Maternidade São João Batista

No ano de 1945, no município de Diamantino-MT, havia um número expressivo de mulheres desamparadas que por deficiência físicas ou mentais, invalidez ou indigência, estavam à mercê de explorações. O Pe. Alonso Silveira de Melo, vigário da paróquia na época, se sensibilizou e adquiriu uma residência para socorrer as doentes e acolher as indigentes. A instituição recebeu o nome de “Ambulatório São João Batista”, que ficou sob cuidados das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, particularmente a Ir. Maria de Lourdes, que durante seis anos cuidou dos doentes com competência e carinho, tanto em domicílio como no ambulatório.

Posteriormente, em 1952 houve a fundação do “Hospital São João Batista”, ao encargo da então Prelazia de Diamantino e confiado ao trabalho da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (CIIC). Em 25 de Abril de 1970, a Prelazia de Diamantino fez a doação do prédio do hospital e dos terrenos à CIIC, por ato de Dom Alonso Silveira de Melo. Assim o hospital, gerenciado pelas Irmãzinhas por mais de 68 anos, que atendiam em caráter filantrópico, fornecendo atendimentos públicos, privados e por convênios, até em 2013 que anunciaram sua saída.

Em 15 de Julho de 2013, o Prefeito Juviano Lincoln, e também Presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Norte do Estado de Mato Grosso (CISCN-MT), assinou a contratação de locação do imóvel com a Congregação das Irmãzinhas e o convênio com o Secretário de Saúde do Estado do Mato Grosso, na época, Mauri Rodrigues de Lima. O Convênio visava ampliar o acesso da população aos serviços de saúde de baixa e média complexidade de 10 municípios (Diamantino, Alto Paraguai, Nobres, Nortelândia, Nova Maringá, Rosário Oeste, São José do Rio Claro, Santo Afonso, Nova Marilândia e Arenápolis). Neste ato, o hospital deixava de ser filantrópico e passava a ser estadual, gerido pelo CISCN-MT, e abria os atendimentos somente pelo SUS. Foi assim até meados do ano de 2018.

O hospital, pelas dificuldades encontradas, ameaçava fechar suas portas. Em Junho de 2018 a ONG Nortelandense Amor à Vida, Presidida pela Ana dos Anjos Martins Peron, assume a administração do hospital, uma organização civil, que atende pacientes em caráter público, privado e convênios. Uma luta da diretoria, com ajuda de membros da sociedade de Diamantino, fez com que o Hospital e Maternidade São João Batista permanecesse de portas abertas, atendendo a população de Diamantino e municípios vizinhos.