Constelação Sistêmica - Tânia Jegorschki

11/06/2025

Há quanto tempo você vem esperando por ele?

Talvez você pense agora:
“Mas Guilherme, eu não preciso do meu pai. Já sou adulto(a).”

De forma racional, até pode ser. Mas a tua criança ainda chama por ele.

Ela chama na procrastinação. No medo de errar.
Na dificuldade de tomar decisões sozinho(a).
No desejo escondido de ser visto(a), validado(a), aprovado(a) e resgatado(a).

Enquanto essa espera silenciosa não encontra um fim, você segue travado. Adiando a própria vida, esperando por um colo que não vem mais.

Seu pai não vai voltar pra te salvar. Não dá forma em que sua criança deseja. Mas a força dele vive em você.

Mas para “acessar” essa força é preciso soltar as queixas, julgamentos e concordar com ele exatamente como ele foi.

Você está realmente pronto(a) para isso? 💪🏾🔥

01/06/2025

Ao contrário do que muitos pensam, o movimento maior e mais engrandecedor está no servir e não no ser servido!

Quando sirvo à vida, e isso pode ser feito de várias maneiras, como passando ela adiante por meio dos filhos ou no trabalho que executo em prol de mim e de outros, meus propósitos ficam claros e me sinto verdadeiramente útil... E essa é uma das melhores sensações que posso ter!

E com quem eu aprendo a servir? Quem pode me conduzir por essa existência? Como posso me tornar grande perante a vida?

Com a mamãe eu aprendo a estar à serviço da vida!

Com o papai eu aprendo a ir para o mundo!

E me colocando como menor perante ambos eu ganho toda a força necessária para crescer e evoluir, ante tudo e todos, com verdadeira humildade e sabedoria!

Primeiro pequeno (junto aos pais), depois grande (na vida), essa é a ordem natural das coisas.

Que possamos buscar e encontrar nossa grandeza, nosso poder e nosso amor reais, pois TODOS somos merecedores do melhor!

Eu te convido a fazer parte da próxima turma da Escola de Postura Sistêmica que iniciará agora em junho.

Comenta ESCOLA e vamos juntos para o Mais!🔥

Guilherme Fernandes

01/06/2025

Quanto maior for o julgamento ou reclamação para com aqueles que nos deram a oportunidade de viver, maior é a probabilidade de copiarmos ou imitarmos aquilo que mais repudiamos neles.

E funciona dessa forma por um propósito muito justificável e didático: a vida não tolera exclusões, especialmente quando se trata dos nossos pais!

Mesmo não aceitando ou não gostando de como eles foram ou são, fizeram ou deixaram de fazer, é fato inegável que tudo começou através daquelas duas pessoas, independentemente da ocasião e forma como aconteceu essa união!
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“Nossa, Guilherme, mas isso soa tão fatalista”, você pode me dizer.

Sim, eu concordo que essa é uma constatação um tanto quanto difícil de digerir e aceitar, mas, além de ver isso nas minhas intervenções ao longo de mais de 11 anos, eu mesmo vivi na pele os efeitos nefastos desse tipo de exclusão!

Cresci julgando e combatendo ferozmente o meu pai, dentro e fora de mim, e quando me tornei “adulto”, não fiz nem um pouco diferente dele, pelo contrário!

Claro que minhas experiências são só minhas, no entanto, digo com toda certeza: ninguém escapa, de um jeito ou de outro, das consequências de retirar um ou ambos os pais do coração!

Então, se você não quer mais fazer ou permanecer fazendo igual a eles e almeja ter uma vida melhor sob vários aspectos, reconcilie-se internamente com suas raízes. Essa é a única garantia de que você deixará de honrá-los negativamente.

~ Guilherme Fernandes

16/04/2025

14/04/2025

07/04/2025

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma nova cor e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da TV seu guia.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto em branco e os pontos acima dos "ies" a um redemoinho de emoções, justamente aquelas que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias reclamando do seu azar ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciar, não perguntando sobre um assunto que desconhece ou não respondendo quando é investigado sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em suaves quotas, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples fato de respirar. Somente a paciência ardente nos fará conquistar uma felicidade esplêndida. "

18/03/2025

Desde o primeiro suspiro no mundo, a alma traz consigo memórias ocultas, fios invisíveis que tecem histórias além desta vida.

Algumas chegam ao ventre materno como dádivas esperadas, outras encontram olhares frios e toques ausentes.
A rejeição dos pais não é um acaso, mas um ajuste cármico que se desenrola entre existências.

O coração que busca acolhimento e encontra indiferença sente o peso do abandono, mas talvez esse mesmo abandono já tenha sido causado por suas próprias mãos em tempos passados.
O ciclo da vida é sábio e devolve à alma a experiência necessária para que compreenda, na pele, o que um dia fez outro sentir.

Mas aquele que nasce rejeitado não é apenas um espírito em busca de aprendizado – é também um espírito escolhido. Carrega dentro de si a missão de ser a Guardião do Recomeço.
Aquele que quebra correntes, que interrompe padrões de dor, que transforma sombras em luz.

O espírito que renasce sob o véu do desprezo enfrenta a difícil jornada de buscar amor onde ele parece inexistente.
Mas há lições ocultas nessa caminhada.
A dor ensina a enxergar além das aparências, a compreender que aqueles que negam afeto também são prisioneiros de suas próprias feridas.
Pais que rejeitam muitas vezes carregam traumas profundos, medos que os impedem de amar.

O carma não é punição, e sim oportunidade.
A alma que renasce nesse desafio pode perpetuar a mágoa ou transmutar o sofrimento em aprendizado e libertação. O ciclo só se rompe quando o amor vence o orgulho, quando o Perdão se torna mais forte do que a necessidade de ser reconhecido.

A Guardião do Recomeço não veio para ser vítima, mas para iluminar os que ainda não sabem amar. Sua jornada é árdua, mas sua missão é grandiosa. Ao romper as correntes do passado, abre-se um novo destino, onde o amor, um dia negado, será vivido em plenitude.

Pois todo abandono pode ser curado quando a Alma aprende a se Amar sem esperar permissão.

04/03/2025

Eu permaneço como uma criança quando exijo que cumpram minhas vontades nos relacionamentos.

Eu permaneço como uma criança quando tenho medo de expor aquilo que faço de bom para o mundo.

Eu permaneço como uma criança quando vivo em dificuldades financeiras e me endivido.

Eu permaneço como uma criança quando faço tudo com muito esforço e raiva.

Eu percebo como uma criança quando fico inflamado(a) e adoeço o meu corpo físico e emocional.

Eu permaneço como uma criança quando me comparo negativamente com outras pessoas.

Eu permaneço como uma criança quando quero ser melhor que os outros somente para mostrar que também sou capaz.

Enquanto permanecer como uma criança, o adulto que habita em você não poderá te conduzir, pois tudo que ela, a criança, quer é salvar a própria mãe das dificuldades que são só delas.

Até quando você vai ficar estagnado(a) no medo e na honra negativa, deixando de viver o melhor da vida e dos relacionamentos?

~ Guilherme Fernandes

19/02/2025

Quantas vezes você já se perguntou por que suas relações não dão certo? Por que você se doa, se esforça, mas no fim acaba sozinha ou carregando tudo nas costas?

Muitas vezes até passa a acreditar que o problema está nos homens que encontra, mas muda o parceiro e a situação sempre acaba se repetindo.

“O que que tem de errado comigo? “Por que eu não tenho sorte?”

E com isso, vem alguns “sintomas”:

Sente culpa de ser feliz no amor, como se isso fosse trair o amor que você sente pelo seu pai.

Ou atrai parceiros bem parecidos justamente com seu pai que você tanto julgou por ele ser ausente, fraco ou controlador.

Ou constantemente se pega tentando “consertar” o outro, como fez com o seu pai.

Ou acredita que precisa escolher entre o amor e o trabalho, porque viu seu pai fazendo isso.

Isso nada tem a ver com coincidência ou azar, mas sim a constatação de que você ainda não se divorciou internamente do seu pai. E se divorciar do pai aqui quer dizer se soltar emocionalmente dele e nada tem a ver com abandoná-lo ou rejeitá-lo.

É sair do papel de filha ferida e assumir seu lugar de adulta, suportando o peso da culpa por seguir na vida caminhando com suas próprias pernas.

É arriscar-se no mar da vida sem ter medo de errar, de ser ou de fazer diferente dele (e da sua mãe também).

E aí, tá preparada pra assinar esse divórcio e viver um amor livre e desimpedido de verdade? Se sim, comenta com um 🔥 pra eu saber!

Guilherme Fernandes

10/02/2025

Nossa, Guilherme, isso é muito forte!

Como assim acaba arrumando uma amante? Justo eu que tratei ou trato ele tão bem? Que fiz de tudo para agradar e mostrar o melhor da vida? Eu não mereço isso!

Pois é, quantas pessoas não passaram ou passam por isso, ou seja, dão um tratamento de príncipe ou princesa para seus parceiros e no final levam um bom “par de ch¥fres”?

Infelizmente isso é algo muito comum de acontecer e o problema está justamente no tratar o outro como uma criança.

Relação a dois, de cumplicidade amorosa, DEVE SER SEMPRE um relacionamento em pé de igualdade e nunca de maior e menor.

O “príncipe” ou a “princesa” já tem um “rei” e uma “rainha” que são os seus pais e estes já são mais do que o suficiente.

Mas quando você quer ocupar um lugar que não é seu no seu casamento, advinha? Vai dar (muito) problema!

E aí, como isso que você vive é tudo, menos uma relação adulta e equilibrada, nada mais comum e até previsível do que aquele ser nobre busque uma outra pessoa da realeza (uma buquesa ou baronesa) que se relacione com ele como homem e mulher (se é que você me entende) e não como mãe e filho.

É um raciocínio bem simples e até lógico, concorda?

Então se você é uma dessas pessoas que insistem em tratar seu companheiro como se ele fosse um bebezinho frágil e indefeso, tome muito cuidado, esse é o caminho mais curto e perigoso para ser deposta do pseudo lugar de regente daquele “coraçãozinho”!

Ah, e antes que me perguntem: o mesmo raciocínio vale para o homem que trata sua mulher como se ela fosse uma menina!🔥
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Guilherme Fernandes