30/12/2021
Você sabia? Que antes de 1600 as mulheres ocidentais davam à luz em agachamento, sentadas ou de pé?
Isso mudou quando o rei Luis XIV da França dispôs que para poder testemunhar o nascimento dos seus filhos, as suas mulheres deviam dar à luz deitadas.
Embora essa postura torne o parto mais difícil e doloroso, logo se generalizou e os médicos franceses tiveram que inventar os fórceps para evitar algumas das suas consequências. Em pouco tempo multiplicaram-se os instrumentos obstétricos e chegou-se a crer que o parto era sempre uma urgência que exigia assistência médica para que fosse sem complicações.
Cada vez mais populariza-se a ideia de que a mulher deve se guiar pelo próprio instinto no que diz respeito ao parto. O número de futuras mães que optam pelo parto natural, entendido como o parto em que a intervenção externa é a mínima possível.
O obstetra francês Michel Odent, um dos defensores mais notáveis do parto natural, afirma que a parturiente não deve respeitar nenhuma regra, mas obedecer ao seu instinto. Odent dava aos seus pacientes inteira liberdade para continuar como quiserem e até permitia sentar-se numa banheira morna para aliviar a dor das contrações uterinas. Daí surgiu a ideia do parto em água.
Os conhecimentos atuais de fisiologia mostraram que o parto vertical, em pé ou em agachamento; permite que o nascimento do bebê seja mais rápido e menos traumático. No entanto, não existe uma postura universal para dar à luz. Nas comunidades mais primitivas, as parturientes primitivas são orientadas pelo conselho de mulheres mais experientes.
Via .parayry