
10/01/2019
Virou o ano e começam a aparecer nas redes sociais memes sobre perder peso. Sem se dar conta, a gente se pega pensando em dietas, fazendo – de novo! – matrícula na academia, cheia de vergonhas e arrependimentos. O fato de ser verão e as comilanças das festas, aumentam ainda mais a pressão pra você “entrar em forma”.
E aí vem aquela questão: qual é a forma ideal?
Acredito que essa pergunta leva a diferentes reflexões e respostas de acordo com a idade e maturidade. Eu por exemplo, já passei da fase de estar com o corpo “legal” pra vestir biquíni, pra pular carnaval. Não preciso parecer gostosa pra chamar atenção de alguém.
Do alto dos meus 44 anos, tenho necessidade de me sentir mais leve. Isso inclui diferentes percepções do meu corpo. Preciso ter a sensação de que estou carregando menos peso, de que não estou inchada (aquela sensação de banheiro em dia, sabe). Ausência de dor de cabeça e congestão nasal também fazem eu sentir o meu corpo mais em forma, dentre várias outras coisas. Então, esse pacote de sensibilidades faz com que eu tenha uma percepção corporal mais bacana.
É interessante que a gente se afaste da indústria de padrões corporais que atualmente nos impõe um corpo magro, liso, sem imperfeições, e se permita ter a experiência de que o nosso corpo move nossa alma.
Você pode se perguntar o quanto ele funciona bem para executar as tarefas que se propõe a fazer. Se ele te ajuda a realizar seus sonhos e te leva sem dificuldades onde você quer ir. Você tem estado feliz com a sua capacidade de se mover? Ou tem a sensação de estar limitada?
Dependendo das suas conclusões, pode ser que faça sentido pra você que seu corpo precise ser mais ágil e leve ou mais saudável e sensível. Provavelmente, a sua imagem corporal, que é o modo como você se enxerga, vai se modif**ar. E talvez, fazer alguns esforços para alterar a sua – e somente a sua! – forma física, fique mais fácil.