10/05/2025
Há uma crença arraigada na sociedade, de que ser mãe é instintivo.
A maternidade não nasce automaticamente com a descoberta da gravidez ou com o parto. Não é um botão que se liga. É um processo que vai sendo construído e modificado conforme as etapas de desenvolvimento do filho(a).
Reduzir a maternidade a um instinto, ignora fatores importantes como:
➡️ As condições emocionais, físicas e sociais da mulher.
➡️ Ter ou não rede de apoio.
➡️ O impacto do pós-parto em si mesma, no âmbito conjugal e profissional, além das alterações hormonais.
➡️ As dúvidas, medos e inseguranças normais de qualquer mãe.
↪️ E com isso pode despertar sentimentos de culpa, de medo, ansiedade, vergonha, incapacidade, esgotamento e solidão emocional.
Faz 42 dias que meu filho nasceu, e meu papel de mãe vem sendo construído com cuidado, e compaixão por mim mesma, pois sou humana.
Ser mãe é amar.
Ser mãe é estar alegre.
Ser mãe é preocupar-se com o que nem aconteceu.
Ser mãe é sentir cansaço.
Ser mãe é acalmar e também não saber acalmar em algumas situações.
Ser mãe é também querer um tempo só pra si.
Ser mãe é querer voltar a trabalhar, a se cuidar novamente.
Ninguém nasce a saber ser mãe — aprende-se dia após dia, erro após erro, acerto após acerto.
Ao desromantizarmos a maternidade, abrimos espaço para mães mais livres, verdadeiras e humanas — sem culpa por não corresponderem a um ideal impossível.
Filhos não precisam de mãe perfeitas, filhos precisam de mães reais, conectadas emocionalmente.
🔱 Psicóloga Elisiane Valandro CRP07/22307
Terapia Cognitivo Comportamental e Terapia do Esquema.
🌎 Atendimento online e presencial.
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