01/05/2024
💚Abril Verde evidencia cuidado contra doenças ocupacionais!
🧑⚕️Ortopedista e Traumatologista, Dr. Daniel Nicolodi orienta sobre lesões por esforços repetitivos
👉Com foco na saúde e segurança no trabalho, o Abril Verde fomenta a importância do cuidado para a prevenção de lesões e acidentes ocupacionais. Para entender sobre o tema, o Jornal Bom Dia, entrevistou o médico da Clínica de Especialidades em Ortopedia e Traumatologia (CEOT) e professor no Internato Médico da URI – Erechim, Dr. Daniel Nicolodi.
👉Especialista em ortopedia e traumatologia há mais de 21 anos, Daniel explica que existe um conjunto de doenças classificadas como Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) que afetam em geral os membros superiores, como dedos, mãos, punhos, antebraços, braços e ombro.
✊Segundo Daniel, as manifestações mais comuns nesse grupo são tenossinovites, tendinites, epicondilite, síndrome do manguito rotador, dedo em gatilho, síndrome do túnel do carpo. “É um leque grande que está nesse conjunto chamado LER e DORT, mas que consistem em várias doenças individuais e que são desencadeadas pelo esforço repetitivo maior ao que determinado grupo muscular ou articulação consegue contornar”, explica o médico.
🎯Profissões propensas:
Nicolodi destaca, que doenças ocupacionais pelo LER ou DORT podem surgir em qualquer profissional que exerça funções com movimentos repetitivos das articulações, causando estresse e dano ao músculo. “A melhor prevenção é não deixar acontecer. É necessário respeitar os intervalos de trabalho, fazer um rodízio de função, exercício de alongamento e relaxamento para ajudar a diminuir a incidência dessas doenças”, destaca Daniel.
🖐Diagnóstico:
Daniel comenta que o diagnóstico inicia com a queixa de dor e incapacitação do funcionário, desconforto e dor em determinado segmento corporal. A partir dos sintomas, o médico irá examinar o caso com uma anamnese e exame físico, solicitando exames complementares para cada caso.
💪Tratamento:
O médico explica que a ausência de tratamento irá gerar sofrimento para o paciente, prolongando a dor e o desconforto. Por isso, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a chance de resolução total. “Existem casos que a pessoa sente dor, continua trabalhando e toma um anti-inflamatório em casa, melhora e depois os sintomas retornam, podendo chegar ao consultório com uma lesão já definida”, orienta Nicolodi.
Por: Vivian Mattos
Foto: Vivian Mattos
Publicação do Jornal Bom Dia - Erechim, 30/04/2024