Psicólogo Erik Matos

25/07/2025

O casulo não é o fim.
Pode ser só o momento certo pra começar a cuidar de você com profundidade.

💬 Me chama. Vamos atravessar isso juntos.

14/07/2025

Meu pedaço de paz é sempre por aqui, no Araguaia.

06/07/2025

01/07/2025

Tenho visto muita gente recorrendo à inteligência artificial quando está angustiada. E eu entendo. Às vezes, é madrugada, a ansiedade aperta, e o celular parece ser o único espaço de escuta disponível.

Um estudo recente (Hatch et al., 2025) mostrou que 80% das pessoas preferiram as respostas do ChatGPT às de psicólogos, quando avaliavam textos isolados. Mas isso me preocupa. Porque psicoterapia não é sobre dar a “melhor resposta”. É sobre sustentar um processo com alguém, ao longo do tempo, com presença e vínculo.

A IA pode escrever mensagens que soam acolhedoras. Mas ela não escuta com o corpo, não sente com você, não compartilha silêncios. E, talvez o mais importante: ela não se responsabiliza por nada do que diz.

Conversar com uma IA pode aliviar momentaneamente, mas não substitui o processo de ser realmente ouvido por outro ser humano. E confiar apenas nisso pode, aos poucos, te afastar da ajuda que você realmente precisa.

Eu não estou aqui para dizer que a tecnologia é “ruim”. Pelo contrário, ela pode ser uma aliada — principalmente para informar, organizar ideias, ou servir de apoio inicial. Mas cuidado emocional, escuta verdadeira e transformação profunda… ainda nascem do encontro entre pessoas.

Se esse texto te tocou de alguma forma, talvez seja hora de abrir um espaço de escuta real na sua vida. Estou aqui para isso.

17/05/2025

Nem tudo que chega até você precisa ser absorvido.

A gente não precisa carregar as dores, tensões e expectativas do mundo todo.
Ser empático não é ser sobrecarregado.
Ser presente não é se anular.

Aprender a filtrar o que nos atravessa é também um ato de cuidado emocional.

Se você sente que tem absorvido mais do que consegue dar conta, a terapia pode te ajudar a encontrar esse equilíbrio.

📍Agenda aberta para novos atendimentos.
Me chama pra conversar.

—
Erik Matos | Psicólogo | CRP 16/9121

14/05/2025

“Bora pra cima.”
A frase virou piada no meio de uma das discussões mais sérias que deveríamos estar tendo: a relação entre influência digital, apostas e saúde mental.

Enquanto isso, o Brasil segue adoecendo em silêncio.
Gente com ansiedade, depressão, endividamento, relações abaladas — tudo agravado por uma cultura que glamoriza o ganho fácil e ignora o impacto emocional disso.

Apostas não são só joguinhos.
Elas ativam o cérebro, alimentam impulsos, reforçam padrões de fuga emocional — e, em muitos casos, viram dependência.
Sim, vício.

A gente precisa falar mais sério sobre isso.
Mas também precisa olhar pro nosso cotidiano: quantas vezes buscamos uma “recompensa imediata” só pra fugir do que estamos sentindo?

Esse post é sobre isso. Sobre não normalizar o que nos adoece.
E sobre lembrar que o humor tem limite quando ele mascara sofrimento real.

13/05/2025

Nem sempre é sobre parar.
Às vezes, é sobre entender o porquê do uso, o quanto tem ajudado — ou prejudicado — e quais emoções estão por trás disso.

O álcool pode parecer inofensivo, até necessário em alguns momentos.
Mas quando vira a principal forma de lidar com o estresse, a ansiedade ou a tristeza, vale o alerta.

Estudos mostram que o consumo frequente, mesmo que moderado, pode:
• Aumentar sintomas de ansiedade e depressão.
• Prejudicar o sono e o humor.
• Refletir uma tentativa de fuga emocional.

Esse não é um convite à culpa.
É um convite à consciência.
Redução de danos também é saúde mental.

Pensar sobre como você tem usado o álcool já é um começo.
E, se quiser, a psicoterapia pode ser o próximo passo.