19/05/2025
Quando o corpo precisa gritar o que a consciência parou de registrar há tempos.
Talvez seja assim que a maioria das mulheres percebam que estão no “modo sobrevivência”, quando são atropeladas por sintomas, como crises de ansiedade, pânico, procrastinação e muitos amortecedores (compras, telas, vícios, doces).
Tudo aquilo que de alguma forma, sustenta estar no modo sobrevivência, onde sentimentos são ignorados ou engolidos, a razão toma a direção e só um grande alvoroço para permitir sentir novamente.
Toda vez que de alguma forma nos afastamos demais ou por muito tempo da nossa essência feminina, onde podemos relaxar, sentir, viver, entramos em modo sobrevivência, seja porque precisamos lutar de alguma forma por ela, o que provavelmente começou desde muito cedo, ou porque algo nos machucou tanto que preferimos apenas sobreviver, porque sentir a dor dilacera.
Isso que talvez pareça o mais fácil para seguir, é na verdade uma enorme zona de conforto, onde nossas dores são visitadas todos os dias. E dói, como dói..
Não é porque não se sente, que não doa.
Aquilo que anestesiamos não para de gritar na mente, nos sentidos e na energia. Quanto maior a crise, maior a dificuldade de se ouvir!
Pode parecer loucura, mas sair do automático, daquilo que aprisiona, que desliga, que te deixa sempre pronta para lutar ou fugir, seja o caminho de volta.
Voltar para aquilo que me fez fugir.
Voltar para aquilo que me faz sentir.
Voltar para aquilo que me faz viver.
Bom retorno à você mesma! 🦋