Lídgia Martins Fonoaudióloga

Lídgia Martins Fonoaudióloga Fonoaudióloga com especialização em Autismo, fala e Linguagem infantil, Seletividade alimentar e Disfagia

10/07/2025

🎵 “Ele canta músicas inteiras, mas não consegue pedir água.”
Essa frase confunde muita gente… mas na verdade, ela pode ser um sinal comum em crianças com autismo, especialmente naquelas com ecolalia (repetição de músicas, falas de filmes ou frases decoradas).

👉 Enquanto cantar envolve memória auditiva e repetição automática, pedir água exige intenção comunicativa real, adaptação ao contexto e habilidades sociais e cognitivas que costumam estar comprometidas no TEA.

📚 Segundo Prizant et al. (2006), a fala automática pode surgir antes da linguagem funcional, pois exige menos processamento pragmático. Já Paul et al. (2007) explicam que a ecolalia pode até ter função comunicativa, mas precisa ser analisada no contexto e com apoio terapêutico.

🚨 Se seu filho repete frases e músicas, mas não usa a fala para interagir, pedir ou compartilhar, vale investigar com uma equipe especializada.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🩵✨

25/06/2025

Ele começou a falar 🗣️ e depois… parou 🧩 Isso não é raro em alguns casos de autismo e pode ser um dos primeiros sinais que os pais percebem 👀

Estudos mostram que cerca de 1 em cada 3 crianças com TEA apresenta regressão no desenvolvimento, especialmente entre 15 e 30 meses de idade 📚 Essa regressão afeta principalmente a linguagem e os comportamentos sociais 🧠

Mas por que isso acontece❓A literatura científica aponta que essa perda de habilidades pode estar relacionada a alterações na forma como o cérebro processa e integra informações sensoriais, sociais e comunicativas ⚠️

Há evidências de que mecanismos neuroinflamatórios, disfunções sinápticas e falhas na podagem neural podem interferir nos circuitos responsáveis pela aquisição e manutenção da linguagem 🔬

O que era espontâneo, passa a se silenciar… mas isso não significa que não há potencial 💡 Com avaliação precoce e intervenção adequada, a comunicação pode voltar a florescer 🌱✨

Lídgia Martins
Fonoaudióloga

17/06/2025

❌Ecolalias, frases de filmes, discursos decorados… parecem “fala”, mas nem sempre são linguagem funcional.

🧠 Por trás da fala, pode existir dificuldade de compreensão, intenção comunicativa ou flexibilidade mental.
📍Observar além do que é dito é essencial para compreender de verdade o que a criança precisa.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança

12/06/2025

Nem sempre. Crianças pequenas exploram o mundo com o corpo, balançar as mãos, girar objetos ou andar na ponta dos pés pode fazer parte do desenvolvimento típico.

⚠️ Mas quando esses movimentos são frequentes, intensos, não têm função clara ou parecem uma forma de “desligar do mundo ao redor”… é hora de investigar.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga

04/06/2025

Crianças com TDL não têm atraso por negligência, desatenção dos pais ou “preguiça de falar”. Elas enfrentam um transtorno neurodesenvolvimental específico, que impacta diretamente a forma como compreendem, organizam e expressam a linguagem.

Mesmo com muito amor, conversa e incentivo, essas crianças precisam de apoio especializado, porque o cérebro delas processa a linguagem de maneira distinta, desde o planejamento fonológico até a construção gramatical.

💬 E não é algo que “vai destravar sozinho”.
📈 Com intervenção certa, no tempo certo, elas evoluem muito!

🎯 Quanto antes a gente identifica, mais oportunidades criamos de fortalecer o desenvolvimento comunicativo, acadêmico e emocional.

🛫 Aqui na Desenvolva Mais, acompanhamos crianças com TDL com escuta, ciência e afeto.

29/05/2025

5 sinais de que a fala pode estar afetando a leitura do seu filho
Nem sempre o problema está nas letras. Às vezes, começa nos sons.

1️⃣ Troca de letras na escrita que são parecidas no som (ex: “pato” por “bato”)
2️⃣ Leitura lenta e sem ritmo
3️⃣ Dificuldade em juntar sílabas (ex: lê “bo-lo” mas não entende “bolo”)
4️⃣ Erros na hora de ler palavras simples
5️⃣ Pouca compreensão do que foi lido

🧠 Antes de tratar a leitura como um desafio escolar, vale olhar para a base: a linguagem oral.

🎯 Uma avaliação fonoaudiológica pode mostrar o que está por trás da dificuldade e abrir caminho para avanços reais.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🧡🩵

📘 Você já parou pra pensar?Se a criança não consegue perceber os sons das palavras, como ela vai conseguir transformá-lo...
28/05/2025

📘 Você já parou pra pensar?
Se a criança não consegue perceber os sons das palavras, como ela vai conseguir transformá-los em letras?

🔍 A leitura começa muito antes do lápis e do papel. Começa na consciência fonológica: a habilidade de ouvir, identificar e manipular os sons da fala.

É como se fosse o “ouvido interno da linguagem” — e ele precisa estar calibrado pra que a criança consiga:

✅ Perceber que “cavalo” começa com o som de /k/
✅ Separar palavras em sílabas: ca-va-lo
✅ Brincar de rimas: “cavalo rima com estalo!”
✅ E, futuramente, entender que cada som pode virar uma letra

Quando essa percepção está imatura ou alterada, a alfabetização se torna um voo turbulento: a criança erra letras, troca sons, não entende o que lê — e começa a se frustrar.

🛫 Por isso, antes de ensinar a ler… é preciso ensinar a ouvir. E não estamos falando só da audição periférica, mas da escuta linguística refinada. E é aí que a fonoaudiologia entra com tudo!

📍 Se você percebe que seu filho troca sons, tem fala embolada ou está com dificuldade na alfabetização… o caminho começa com uma avaliação fonoaudiológica.

🎧 Porque quem não escuta os sons, não decifra as palavras.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🧡🩵

27/05/2025

Nem toda “birra” é um chilique. Nem todo silêncio é calmaria. Nem toda fala “fofa” é desenvolvimento garantido.
Pais que escutam de verdade, escutam com o coração e com o olhar. Percebem antes.
Percebem que aquele choro recorrente não é só “manha”, é frustração que ainda não sabe ser dita.
Que a fala embaralhada pode esconder um cérebro lutando para se organizar.
Que o “não escuta quando chama” pode ser mais do que distração… pode ser um pedido de ajuda que ninguém está entendendo.

A escuta ativa é mais do que ouvir sons. É captar sentidos. É validar o invisível. É traduzir comportamentos em necessidades.

E quando os pais escutam de verdade… a ajuda chega mais cedo. A culpa dá lugar à compreensão.
E o desenvolvimento agradece.

Você não precisa entender tudo agora. Mas precisa estar disposto a escutar com presença, afeto e curiosidade.

Na dúvida… a gente te ajuda a escutar o que seu filho ainda não consegue dizer com palavras. Desenvolvimento se constrói junto.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🧡🩵

22/05/2025

A Apraxia de Fala na Infância (AFI) é um transtorno neurológico motor da fala que afeta justamente essa ponte: a coordenação entre cérebro e músculos da fala.

A criança sabe o que quer dizer, mas o cérebro tem dificuldade em planejar e programar os movimentos corretos para articular as palavras.
Isso significa que ela pode:
• Produzir sons distorcidos ou errados, mesmo sabendo qual é o som certo;
• Ter fala inconstante, às vezes acerta, outras vezes não consegue repetir;
• Ficar frustrada, porque quer se expressar e não consegue.

É um diagnóstico sério, que exige intervenção especializada, com método, paciência e estratégias específicas.

Na clínica, usamos abordagens baseadas em evidência, como a DTTC (Dynamic Temporal and Tactile Cueing), aliadas à escuta sensível da criança e ao fortalecimento da sua autoconfiança comunicativa.

Quanto antes começamos, maiores as chances de progresso funcional.
Porque a fala não é só som , é identidade , autonomia e conexão com o mundo.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🩵🧡

20/05/2025

Você corrige, repete, insiste…
Mas ele continua falando “pato” em vez de “prato”.
E aí vem a dúvida: será birra? Preguiça? Falta de atenção?

Na maioria das vezes, não é nada disso.
É o cérebro da criança que ainda não representou corretamente esse som.
Ou seja: não adianta insistir na produção se o som nem sequer foi compreendido como deveria.

É o que a Fonoaudiologia chama de falha no processamento fonológico no nível representacional.
A criança não tem só dificuldade de falar o som — ela nem “escutou” o som certo dentro da cabeça dela.

É por isso que corrigir 100 vezes não adianta.
Porque o erro não está no ouvido. Está no cérebro.

Com intervenção adequada, é possível ajudar a criança a desenvolver essa consciência dos sons e, só depois disso, a produzir corretamente.

Não espere mais 100 tentativas frustradas. Agir com conhecimento transforma a comunicação da criança.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga

13/05/2025

Muita gente acredita que atraso na fala é sempre um problema motor, bucal ou até emocional. Mas a verdade é que a fala nasce do cérebro e depende de processos neurológicos complexos como atenção, percepção auditiva, memória verbal e organização das ideias.

Se esses sistemas não estão funcionando de forma integrada, a fala pode não acontecer como esperado.
E aí, de nada adianta só treinar o som se a base da linguagem não estiver sólida.

Por isso, não basta “esperar pra ver”. É preciso investigar com profundidade. Uma avaliação fonoaudiológica especializada identifica onde está o verdadeiro ponto de travamento e desenha o melhor caminho pra liberar essa comunicação.

Porque falar bem não é só articular sons. É estruturar o pensamento. É se expressar com autonomia.

Na , a gente escuta com ciência e acolhe com o coração

12/05/2025

Quando há uma disfunção oral, os músculos da boca, língua, bochechas e mandíbula não trabalham de forma coordenada. Isso pode bagunçar toda a articulação da fala.

Esses 4 sinais não são só “coisas da idade” ou “manha de criança”. Eles são pistas de que a criança precisa de atenção.

Quanto antes for feita uma avaliação, melhor o prognóstico.
Porque quando o corpo fala com dificuldade… a linguagem também sofre.

Eu e a equipe da estamos prontas pra te ajudar a entender cada detalhe e cuidar do seu pequeno com afeto e ciência.

Lídgia Martins
Fonoaudióloga de criança 🩵🧡

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