Clínica Dr. Mantovani

05/09/2025

Fibrose Cística

A fibrose cística é uma doença genética crônica que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo. Ela ocorre devido a uma alteração nos genes responsáveis pela produção de uma proteína que regula o transporte de sal e água nas células. Como consequência, há formação de secreções mais espessas que dificultam o funcionamento adequado de alguns órgãos.

Nos pulmões, esse muco mais espesso pode acumular-se e favorecer infecções respiratórias frequentes, tosse persistente, chiado no peito e dificuldade para respirar. Já no sistema digestivo, pode comprometer a absorção de nutrientes, levando a dificuldades no ganho de peso, fezes volumosas e má digestão.

Entre os sinais e sintomas mais comuns estão:

Infecções respiratórias recorrentes;

Tosse crônica com secreção;

Dificuldade para ganhar peso e crescer adequadamente;

Suor com sabor mais salgado que o habitual;

Má absorção de gorduras e nutrientes.

O diagnóstico precoce é fundamental. Atualmente, o teste do pezinho, realizado logo após o nascimento, pode auxiliar na detecção inicial da doença. Outros exames laboratoriais e genéticos também podem ser indicados para confirmação.

Embora a fibrose cística não tenha cura, avanços importantes na medicina têm possibilitado tratamentos que melhoram a qualidade de vida e aumentam a expectativa de vida das pessoas com a condição. O acompanhamento multidisciplinar — envolvendo médicos, fisioterapeutas, nutricionistas e outros profissionais de saúde — é essencial para o controle adequado da doença.

É importante reforçar que cada paciente responde de forma diferente ao tratamento, e somente o médico pode orientar as medidas mais adequadas para cada caso.

👉 Informar-se sobre a fibrose cística é um passo importante para compreender a doença e apoiar pacientes e famílias que convivem com ela.

Dr. Fernando Mantovani
Médico da Família e Comunidade
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922

04/09/2025

Saúde Sexual

A saúde sexual é um tema que envolve bem mais do que apenas a ausência de doenças. Ela está diretamente ligada ao bem-estar físico, emocional e social de cada pessoa, sendo parte essencial da qualidade de vida.

Cuidar da saúde sexual signif**a ter informações adequadas, prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), acompanhamento médico quando necessário e também compreender a importância do respeito, do autocuidado e da responsabilidade nas relações.

Entre os principais pontos relacionados à saúde sexual estão:

Prevenção de ISTs: o uso de pr*********os continua sendo a forma mais ef**az de proteção contra diversas infecções, como HIV, sífilis, gonorreia e clamídia.

Planejamento reprodutivo: conhecer os métodos contraceptivos e escolher aquele mais adequado à realidade de cada pessoa ou casal, sempre com orientação médica.

Autoconhecimento: compreender as mudanças do próprio corpo, reconhecer sinais de alerta e não hesitar em buscar ajuda profissional quando algo foge do normal.

Respeito e diálogo: uma vida sexual saudável também envolve respeito mútuo, consentimento e abertura para conversar sobre dúvidas ou dificuldades.

É importante lembrar que questões relacionadas à saúde sexual podem variar em diferentes fases da vida. Adolescentes, adultos e pessoas idosas podem ter dúvidas ou necessidades distintas, e em todos esses momentos a escuta médica é fundamental.

Cuidar da saúde sexual não deve ser motivo de constrangimento. Pelo contrário: quanto mais cedo buscamos orientação adequada, mais fácil se torna prevenir complicações e manter uma vida equilibrada.

👉 Falar sobre o assunto é uma forma de promover saúde e bem-estar. Se você tem dúvidas ou percebe alterações relacionadas à sua vida sexual, procure atendimento médico.

Dr. Fernando Mantovani
Médico da Família e Comunidade
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922

01/09/2025

31/08/2025

28/08/2025

27/08/2025

Intolerância à lactose: você sabe o que é?

A intolerância à lactose é uma condição bastante comum e ocorre quando o organismo tem dificuldade em digerir a lactose, que é o açúcar natural presente no leite e em seus derivados. Isso acontece por causa da deficiência de uma enzima chamada lactase, responsável por quebrar a lactose no intestino para que ela seja absorvida.

Quando essa enzima está em quantidade insuficiente, a lactose chega ao intestino sem ser digerida e causa sintomas que podem variar de pessoa para pessoa.

🔎 Sintomas mais frequentes:
• Estufamento e gases
• Dor ou cólica abdominal
• Diarreia ou fezes amolecidas
• Náuseas
• Desconforto após ingerir leite, queijo, iogurte ou outros derivados

É importante destacar que a intolerância à lactose não é alergia ao leite. A alergia está relacionada ao sistema imunológico e costuma aparecer ainda na infância, já a intolerância envolve apenas a dificuldade de digerir o açúcar do leite.

📊 Existem diferentes graus de intolerância. Algumas pessoas conseguem consumir pequenas quantidades de laticínios sem sintomas, enquanto outras precisam evitar totalmente. Hoje, já existem opções como leites sem lactose, queijos e iogurtes adaptados, além do uso de enzimas em cápsulas que auxiliam na digestão em situações específ**as.

✅ O que fazer se você desconfia da intolerância?
• Observe se os sintomas aparecem após consumir leite ou derivados.
• Procure um médico para avaliação e, se necessário, exames que confirmem o diagnóstico.
• Não elimine totalmente os laticínios da dieta sem orientação profissional, pois eles são fonte importante de cálcio e outros nutrientes.

A intolerância à lactose pode ser controlada e não signif**a perda de qualidade de vida. Com diagnóstico correto e orientação adequada, é possível adaptar a alimentação e viver sem desconfortos.

Dr. Fernando Mantovani
Médico da Família e Comunidade
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922

23/08/2025

19/08/2025

🧪 Exames laboratoriais: você está em dia com a sua saúde?

Muitas vezes, só procuramos ajuda médica quando os sintomas já estão presentes. Mas a boa saúde não se mantém apenas tratando doenças, e sim prevenindo que elas apareçam. É nesse ponto que os exames laboratoriais de rotina desempenham um papel essencial.

Exames simples de sangue e urina podem revelar alterações ainda no início, quando os sinais do corpo não são perceptíveis. Colesterol, glicemia, função renal, fígado, hormônios e vitaminas são alguns dos parâmetros que ajudam o médico a traçar um panorama completo da sua saúde.

📊 Vale lembrar: um resultado “abaixo” ou “acima” do normal não signif**a, necessariamente, que você está doente. A interpretação correta dos exames deve ser feita por um médico, considerando a sua idade, histórico, sintomas e o famoso conceito da curva da normal. É por isso que não basta apenas olhar o laudo — é fundamental contar com orientação profissional para compreender os números e cuidar da saúde de forma segura.

✅ Por que fazer exames de rotina?
• Detectam doenças de forma precoce.
• Ajudam a acompanhar condições já existentes.
• Orientam mudanças no estilo de vida.
• São um investimento em qualidade de vida.

🩺 A recomendação é que os exames sejam realizados regularmente, mesmo quando você está se sentindo bem. Afinal, a prevenção é sempre o melhor caminho.

👉 Coloque sua saúde como prioridade. Converse com seu médico sobre quais exames você deve realizar e mantenha esse cuidado em dia.

👨‍⚕️ Dr. Fernando Mantovani
Médico da Família e Comunidade
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922

16/08/2025

🩺 Você já ouviu falar em Disidrose?

A disidrose é uma condição dermatológica relativamente comum, mas que ainda causa muitas dúvidas em quem a enfrenta. Ela se caracteriza pelo surgimento de pequenas bolhas cheias de líquido nas mãos e/ou pés. Essas bolhas, geralmente, vêm acompanhadas de coceira intensa e podem causar bastante desconforto no dia a dia.

👉 Apesar de não ser uma doença grave, a disidrose pode afetar de forma signif**ativa a qualidade de vida, principalmente em períodos de crise. Muitas vezes, os pacientes relatam dificuldade para realizar atividades simples, como segurar objetos, caminhar ou até dormir devido ao incômodo da coceira.

🔎 Por que acontece?
A causa exata da disidrose ainda não é totalmente conhecida, mas alguns fatores estão relacionados ao seu surgimento:
• Estresse emocional
• Clima quente e úmido (aumento do suor)
• Alergias
• Contato com substâncias irritantes
• Histórico de dermatite atópica

⚠️ É importante reforçar: a disidrose não é contagiosa. Ou seja, não há risco de transmissão de pessoa para pessoa.

💡 O que fazer diante dos sintomas?
O diagnóstico deve ser sempre clínico, feito por um profissional de saúde. A automedicação pode agravar o quadro e trazer complicações. O tratamento depende da intensidade das lesões e pode incluir:
• Cremes ou pomadas específicos;
• Cuidados para evitar fatores desencadeantes;
• Em alguns casos, medicamentos para controle da inflamação e coceira.

✅ A prevenção envolve desde cuidados com a pele até estratégias para controlar o estresse e evitar contato com agentes irritantes.

✨ Cuidar da saúde da pele é fundamental para viver melhor. Se você apresenta sintomas de disidrose, busque avaliação médica. Um acompanhamento adequado pode reduzir crises e melhorar sua qualidade de vida.

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Dr. Fernando Mantovani
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922
Médico da Família e Comunidade

12/08/2025

Você já ouviu falar em disidrose?
Também conhecida popularmente como “bolinhas de calor” ou “eczema disidrótico”, é uma condição de pele que costuma afetar principalmente as mãos e os pés. Ela se manifesta por pequenas bolhas cheias de líquido, geralmente nas laterais dos dedos, palmas ou solas, que podem causar coceira intensa, ardor e desconforto.

O motivo pelo qual essas bolhas aparecem nessas regiões específ**as está relacionado à maior concentração de glândulas sudoríparas e à sensibilidade da pele nessas áreas. A disidrose não é contagiosa, mas pode ser recorrente e afetar a qualidade de vida de quem sofre com ela.

As causas ainda não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores estão frequentemente associados: exposição ao calor e umidade, suor excessivo, contato com produtos químicos (como detergentes e produtos de limpeza), reações alérgicas, estresse emocional e até mudanças bruscas de temperatura. Em alguns casos, a condição também pode estar ligada a outros tipos de dermatite ou alergias sazonais.

O tratamento varia conforme a gravidade. Em casos mais leves, hidratar a pele regularmente, evitar contato com substâncias irritantes e manter as mãos e pés secos já ajudam bastante. Em crises mais intensas, o médico pode indicar pomadas anti-inflamatórias ou outros medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações, como infecções secundárias.

Se você percebeu o aparecimento dessas bolinhas ou já sofre com episódios frequentes, procure atendimento médico. Só uma avaliação profissional pode confirmar o diagnóstico, identif**ar possíveis gatilhos e indicar o tratamento mais adequado.

Cuidar da pele é também cuidar da saúde. Não ignore os sinais que o seu corpo envia — mesmo que pareçam simples, podem estar revelando algo que merece atenção.

Dr. Fernando Mantovani
Médico da Família e Comunidade
CRM-PR 25.373 | CRM-SC 24.218 | RQE 23.922