
12/01/2025
Este filme foi uma grata surpresa. Apesar de ser um filme que nos faz pensar, ele é muito leve e divertido. Com uma fotografia linda, nos apresenta de forma lúdica um roteiro para a felicidade através do caderno de anotações do protagonista.
Hector, um psiquiatra já cansado do exercício da sua profissão, constatando que não está conseguindo efetivamente ajudar seus pacientes, atormentado pelos medos que a vida adulta impõe e sentindo-se vazio e sem propósito, decide abrir mão de tudo temporariamente para fazer uma pesquisa de campo, onde buscou entender o que é felicidade.
Viajou para China, África e EUA, e descobriu que as pessoas são felizes de diferentes maneiras, que nem todo mundo é feliz de verdade e que às vezes as coisas mais simples são aquelas que nos levam para o caminho da completude.
No filme acompanhamos todos os detalhes destas viagens percorrendo culturas diferentes, novos amigos e situações completamente inesperadas.
Muitas vezes achamos que a felicidade está onde não estamos, que os outros são mais felizes do que a gente e que é preciso y ou x para se tornar uma pessoa feliz. O fato é que não existe fórmula pronta. Felicidade é subjetivo, e cada um vivencia este estado de forma diferente.
É um filme cheio de ensinamentos, onde aprendemos junto com Hector que executar nosso ofício nos traz plenitude, que saber ouvir o outro é um ato de amor, e que devemos nos preocupar menos em buscar a felicidade e sim em ter mais felicidade no caminho que percorremos para alcançá-la.
Assista! E depois me conta aqui.
Disponível no momento no Amazon Prime, e no Youtube (dublado e gratuito).
**Curiosidade
As bandeiras coloridas da cena do Himalaia (linda cena, por sinal) são bandeiras que contêm preces tibetanas escritas em seu pano, sendo tipicamente penduradas numa corda ou colocadas num mastro.
Os crentes acreditam que o vento que passa pelas bandeiras carrega as bênçãos das orações impressas nos panos. Assim, os seres que o respiram tornam-se abençoados.