24/09/2025
A neurociência comprova: o abuso sexual na infância deixa marcas profundas no cérebro e no sistema nervoso. O corpo passa a viver em estado de alerta, e a mente registra padrões de dor, medo e desvalorização.
A psicossomática mostra que aquilo que não pôde ser expresso em palavras se manifesta em sintomas, emoções reprimidas e doenças.
🔹 No corpo: dores pélvicas, distúrbios menstruais, alterações hormonais, varizes, candidíase recorrente, dores nas pernas, alergias, problemas digestivos, enxaquecas, tensão muscular, doenças autoimunes e distúrbios do sono.
🔹 Nas emoções: baixa autoestima, sentimento de culpa, bloqueios na sexualidade, medo de intimidade, dificuldade em confiar, compulsões, ansiedade, depressão e raivas silenciadas — emoções contidas quando a voz foi calada.
🔹 Nos efeitos psicológicos: transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), dissociação (sensação de desligamento da realidade), dificuldade em criar vínculos saudáveis, autoimagem distorcida, sensação de vazio, comportamento autodestrutivo, isolamento social e até dependências emocionais ou químicas como tentativa de anestesiar a dor.
Esses sinais não significam fraqueza. Eles revelam a força de quem sobreviveu a algo devastador. Mas também lembram que o trauma não precisa ser um destino eterno.
Hoje sabemos que:
✨ A neurociência possibilita reprogramar os circuitos neurais.
✨ A psicossomática ensina a decifrar o corpo como mensageiro.
✨ A psicologia traz ferramentas de ressignificação.
✨ A terapia sistêmica abre caminhos de reconciliação e cura.
👉 Se você se identifica, saiba: você não está sozinha. Buscar ajuda é um ato de coragem e o primeiro passo para recuperar o direito de viver com amor, segurança e dignidade. 🌱💜