Kátia Christine Teichmann Psicóloga

Kátia Christine Teichmann Psicóloga � Psicologia Jurídica - Perícia e Assistência Técnica Judicial
�Psic. | Neuropsic.| Esp. Avaliação

22/04/2025

A guarda compartilhada, no Brasil, é prevista por lei como o modelo prioritário após a separação dos pais.

O objetivo é nobre: garantir que, mesmo em lares diferentes, pai e mãe continuem juntos nas decisões importantes sobre a vida dos filhos: educação, saúde, rotina, escola e, principalmente, os aspectos emocionais e comportamentais.

Mas, na prática, nem sempre é assim que acontece.

Em muitos casos, a falta de diálogo entre os adultos transforma a guarda compartilhada em guarda alternada disfarçada.

A criança passa a viver em dois mundos: com regras, valores, estilos e expectativas diferentes.

E para se adaptar, ela aprende a se comportar de formas distintas em cada casa.

Às vezes, se cala em uma, explode na outra.

Vira especialista em perceber os humores e ajustar sua própria forma de ser para caber no espaço que lhe é dado.

Essa fragmentação pode gerar conflitos internos profundos.

A criança não sabe exatamente o que é esperado dela e, pior: pode começar a duvidar de quem ela mesma é.

Quando a guarda compartilhada é vivida apenas no papel, sem uma comunicação saudável entre os pais, quem sofre é a criança.

E mais do que um acordo jurídico, o que ela precisa é de coerência, previsibilidade e segurança emocional.

Se você é mãe, pai ou profissional da área, vale lembrar: guarda compartilhada exige maturidade, escuta ativa e a disposição real de olhar para o bem-estar da criança acima de tudo.

Durante uma separação, é natural existirem dores, ajustes e inseguranças, mas nada disso deve ser transferido para a cri...
17/04/2025

Durante uma separação, é natural existirem dores, ajustes e inseguranças, mas nada disso deve ser transferido para a criança.

Qualquer feriado vira batalha de agendas.

Presentes viram compensações.

A presença vira disputa.

E quem perde, no fim, é ela.

Não porque está com um ou com outro.

Mas por que deixou de estar inteira em si.

A criança precisa de previsibilidade, afeto e proteção emocional, especialmente em períodos delicados como o divórcio.

Que esta Páscoa seja menos sobre quem “ganha” o direito de estar com a criança, e mais sobre quem tem a responsabilidade de garantir que ela continue sendo criança, apesar de tudo.

A alienação parental não começa de forma óbvia.Muitas vezes, ela é sintoma de conflitos mal resolvidos, ressentimentos e...
21/03/2025

A alienação parental não começa de forma óbvia.

Muitas vezes, ela é sintoma de conflitos mal resolvidos, ressentimentos e padrões familiares que se repetem.

Mas enquanto os adultos seguem presos nessa disputa, quem vai carregar as maiores marcas são as crianças.

E elas não deveriam ser usadas como armas, nem como alvos de lealdades divididas.

O foco precisa estar onde sempre deveria ter estado: no bem-estar delas.

O papel de advogados, profissionais e famílias não é alimentar uma guerra, e sim buscar soluções.

Por esse motivo, ter alguém mediando e olhando para essa reconstrução de vínculos e para o contexto familiar faz toda a diferença.

Porque no fim das contas, não se trata de vencer uma disputa é sempre sobre proteger a infância.

Nem toda disputa de guarda é sobre o melhor interesse da criança. Muitas vezes, é sobre orgulho, ressentimentos e tentat...
13/03/2025

Nem toda disputa de guarda é sobre o melhor interesse da criança.

Muitas vezes, é sobre orgulho, ressentimentos e tentativas de provar quem é melhor.

E, quando isso acontece, quem mais sofre são os filhos.

A lei existe para garantir direitos, mas nenhuma decisão judicial substitui o papel dos pais na proteção emocional da criança.

Conflitos prolongados podem deixar marcas como:

•⁠ ⁠Insegurança emocional e medo do abandono.
•⁠ ⁠Dificuldade em criar vínculos saudáveis no futuro.
•⁠ ⁠Ansiedade, baixa autoestima e sentimento de culpa.

É dever dos pais, dos advogados e da sociedade garantir que a prioridade seja sempre o bem-estar da criança, e não a vitória de um dos lados.

"A disputa não pode ser sobre os pais. Tem que ser sobre os filhos. O processo passa, mas as marcas emocionais ficam."

Se você está enfrentando uma situação assim, pare e reflita: essa briga está protegendo ou prejudicando seu filho?

Algumas crianças conseguem planejar melhor suas tarefas, controlar impulsos e lidar bem com desafios. Isso porque são cr...
10/03/2025

Algumas crianças conseguem planejar melhor suas tarefas, controlar impulsos e lidar bem com desafios.

Isso porque são criadas em ambientes estimulantes, desenvolvendo melhor suas habilidades cognitivas, sociais e emocionais.

Mas como criar um ambiente que favoreça esse desenvolvimento?

Desafios Inteligentes: Jogos e tarefas que incentivem o raciocínio, a resolução de problemas e a tomada de decisão.

Segurança e Acolhimento: Um espaço onde a criança se sinta segura para errar, aprender e explorar

Suporte Emocional: Pais e cuidadores que encorajam a curiosidade e dão suporte nos momentos difíceis.

Sei que você pode estar pensando que: a escola tem sua função.

Mas os pais e cuidadores são as primeiras e mais importantes influências na formação dessas habilidades.

Assim, você pode ajudar seu filho sendo:

Protetor: Criando um ambiente seguro e estruturado.

Incentivador: Estimulando a curiosidade e o prazer de aprender.

Exemplo: Demonstrando bons hábitos e comportamentos no dia a dia.

Conector: Ajudando seu filho a entender o mundo ao seu redor.

Essas habilidades que falamos são as Funções Executivas (FE), um conjunto de capacidades mentais essenciais para organizar pensamentos, comportamentos e emoções.

Diferente do famoso QI, que tem forte influência genética, as Funções Executivas são moldadas pelo ambiente em que a criança vive.

Isso significa que, com os estímulos certos, é possível desenvolvê-las e fortalecê-las ao longo da vida.

Investir no desenvolvimento das Funções Executivas é um dos maiores presentes que você pode dar ao seu filho.

Com essa base fortalecida, ele estará preparado para transformar desafios em oportunidades, enfrentando a vida com confiança e sucesso.

E você não precisa ser especialista para ajudar nesse processo.

Pequenas atitudes diárias já fazem toda a diferença.

Nem toda decisão judicial traz a resolução que uma família precisa.Em disputas familiares, as leis e prazos controlam o ...
26/02/2025

Nem toda decisão judicial traz a resolução que uma família precisa.

Em disputas familiares, as leis e prazos controlam o processo, mas o que realmente está em jogo vai além do aspecto legal: o bem-estar emocional das crianças e adolescentes envolvidos.

Conflitos longos deixam marcas profundas — medo, insegurança e vínculos enfraquecidos.

É aqui que um olhar atento e uma escuta qualificada fazem toda a diferença. Não se trata apenas de resolver um processo, mas de proteger histórias, afetos e futuros.

A Psicologia Jurídica atua onde o sistema judicial não alcança: nas emoções por trás das relações familiares.

•⁠ ⁠Avaliações psicológicas periciais ajudam a compreender o que realmente importa em uma decisão judicial.

•⁠ ⁠Consultorias psicojurídicas alinham estratégias legais ao equilíbrio emocional dos envolvidos.

•⁠ Pareceres técnicos psicológicos trazem uma análise profunda para decisões mais justas.

•⁠ ⁠Orientação parental reconstrói laços familiares.

•⁠ ⁠Escuta qualificada revela sentimentos que muitas vezes não são expressos em palavras.

Cada serviço reflete um compromisso com decisões mais humanas e trajetórias emocionais mais saudáveis.

Porque, no fim das contas, o que está em jogo não são apenas processos, mas infâncias, relações e a chance de seguir em frente sem marcas invisíveis.

Se você é advogado, pai ou mãe, pare e reflita: como suas ações estão influenciando o rumo dessa demanda judicial?

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