Lauren Provin - Cuidados Paliativos

Lauren Provin - Cuidados Paliativos Clínica Médica e Cuidados Paliativos CRM-SC 17641 RQE 13692/13847. Cuidados hospitalares, ambula Estudo e orientação inicial dos doentes
2.

A clínica médica (chamada também medicina interna) consiste em uma especialidade médica responsável por diagnosticar e tratar grandes quadros sintomáticos em adultos e, particularmente, os polissistêmicos ou que abrange diversos órgãos, de acordo com uma perspectiva global e integrada a outras especialidades. Para um paciente que apresenta patologias múltiplas ou de difícil diagnóstico, esta é a e

specialidade médica mais adequada, pois o médico especializado em medicina interna possui uma visão abrangente do paciente, assegurando a integração dos cuidados, recorrendo, quando necessário, à opinião de especialistas de outras áreas. As atividades clínicas que este profissional desempenha abrangem:
1. Coordenação de exames de saúde regularmente
3. Diagnóstico e tratamento de grande parte das doenças de adultos
4. Acompanhamento e tratamento do doente crônico
5. Orientação de pacientes que apresentam quadros complexos, com patologias raras e múltiplas, juntamente com a participação de outros especialistas, quando for necessário
6. Integração final de dados clínicos e exames complementares, decorrentes da observação dos pacientes por outro especialista. O Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual. Pela definição da Organização Mundial de saúde para Cuidados Paliativos, todos os pacientes portadores de doenças graves, progressivas e incuráveis, que ameacem a continuidade da vida deveriam receber a abordagem dos Cuidados Paliativos desde o seu diagnóstico (embora as pessoas só lembrem do câncer, aqui também estão englobadas muitas outras situações de doença como insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença hepática/cirrose, doenças neurológicas, demências como o Alzheimer, entre outras).

É preciso construir uma sociedade mais realista, ao modo Ar**no Suassuna:"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. ...
14/07/2025

É preciso construir uma sociedade mais realista, ao modo Ar**no Suassuna:

"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso".

Falar de temas difíceis pode ajudar muita gente a enfrentá-los de forma melhor. Com mais energia, mais leveza, mais realidade - sem perder a esperança.
Sem se apressar, nem se ater.
Mantendo a coragem mas também a vulnerabilidade e o pedido de ajuda.
Sem a negação extrema nem o fel de verdades indigestas engolidas "goela abaixo".

Há muitas formas de enfrentar o envelhecimento, o adoecimento e a morte.
Sem o juízo de valor da forma "certa ou errada", há, claramente, formas menos e mais sofridas.

Para pensarmos juntos.

Todos temos histórias difíceis com outras pessoas.Desde convivências desafiadoras a relações violentas com impactos prof...
10/07/2025

Todos temos histórias difíceis com outras pessoas.
Desde convivências desafiadoras a relações violentas com impactos profundos.

O que tiramos disso?
O que fazemos com o que fazem de nós?

Isso impacta o resto da vida. Muitas vezes até o fim.

Eu ouço muitas histórias dos meus pacientes.
Muitas dores que vem de relacionamentos ruins - de colegas de trabalho a familiares íntimos.

Que a gente não varra a sujeira pra baixo do tapete.
Porque ela pode ficar escondida mas não some.
E ao se acumular, aparece sem que seja preciso descobrir.

Pedir ajuda.
Acolher a vulnerabilidade para aliviar - até mesmo os sintomas físicos.

Ser humano é ser complexo. Não se vive de imagens bonitas, de recortes de sucesso.
Também existe o dia cinza, a tristeza, a perda.

Todos fazem parte da jornada.
E é preciso dar espaço a todos.

Já pensou andar pela rua e fazer o exercício mental de pensar:Será que aquela moça sorridente cuida da mãe acamada?Será ...
04/07/2025

Já pensou andar pela rua e fazer o exercício mental de pensar:

Será que aquela moça sorridente cuida da mãe acamada?

Será que aquele senhor saudável de roupa colorida tem um diagnóstico grave?

Será que aquela senhora séria, com os óculos quase caindo do rosto, está vivendo uma relação abusiva?

E aquele homem saindo do trabalho segurando tantas pastas com pressa, será que está indo buscar a filha na escola porque a ex esposa esta internada?

Quantas realidades não são óbvias, não é mesmo?

Muitas doenças e muitas dores são assim: não estão estampadas no rosto ou as pessoas carregam uma plaquinha de avisos.

E pode ser qualquer um de nós. Precisamos mesmo é nos preocuparmos em sermos mais humanos.

Inclusive - e mais ainda - se somos profissionais de saúde.

Não é buscar a perfeição, ela não existe.
É buscar a humanidade.

As histórias e a literatura podem ser grandes companheiras em momentos difíceis ou introspectivos.Dão outra perspectiva....
04/07/2025

As histórias e a literatura podem ser grandes companheiras em momentos difíceis ou introspectivos.

Dão outra perspectiva. Discutem acontecimentos por outros prismas. Podem aliviar nossa tensão que, muitas vezes, está com o olhar tunelizado e pouco expandido do que está acontecendo.

Viver o presente em um mundo acelerado, respirar o silêncio no meio a ansiedade coletiva não é (só) "resistência" como muitos falam por aí - pelo menos não pra mim.

É saúde. É autopreservação. É encontrar uma forma de acalmar o lado de dentro, mesmo estando num meio frenético.

Uns minutinhos de livro e respiro pelo bem da saúde mental.

Bom dia! 🍀

As vezes, o que a gente precisa é ler mais.Livros de qualidade.Reflexões pra prática da vida.Respirar fundo.Limpar a HD....
02/07/2025

As vezes, o que a gente precisa é ler mais.
Livros de qualidade.
Reflexões pra prática da vida.
Respirar fundo.
Limpar a HD.
Arejar.
Reencontrar (se).

Cuidado paliativo é sobre a vida.
A que se constrói, a que se leva, a que se deixa.
É como criamos formas e ferramentas pra lidar com o sofrimento, nosso e do outro.

É sobre a coragem diante da realidade.
E de alguma beleza possível diante da dor.

Com os pés no chão.
"Uma mente aberta, uma espinha ereta e um coração tranquilo".

Está só no começo mas tem sido lindo.Comprei porque gostei do título e porque já tenho outro livro do mesmo autor (que é...
23/06/2025

Está só no começo mas tem sido lindo.

Comprei porque gostei do título e porque já tenho outro livro do mesmo autor (que é um livro incrível também).

Vamos ver que mais lições estão por vir.

Antes desses recortes, ele conta sobre sua experiência com a maledicência vinda de outro monje e como visitar as emoções naturalmente humanas é importante para nos tratarmos, também, com humanidade.

E uma "humanidade" que eu vejo quase todo dia são as tantas vezes que olhamos pra fora, pro outro mas por dentro deixamos a bateria quase acabar.

Nenhuma vida vale mais do que outra.
Quem cuida também precisa de cuidados - por si e pelo outro, inclusive.

Todos tem suas necessidades e limites. E o cuidado não deve ser fonte de sofrimento e doença.

Como, socialmente e coletivamente, podemos melhorar?

Seguimos 🙏

Vocês também voltam de eventos com a mente fervendo?Isso é bem mais comum do que parece.A gente se sente provocado a faz...
17/06/2025

Vocês também voltam de eventos com a mente fervendo?
Isso é bem mais comum do que parece.

A gente se sente provocado a fazer algo.
Seja continuar no caminho com novas formas de caminhar por ele, seja andar por novos caminhos que nos levam para o mesmo destino de outras formas.

Quando o assunto são os cuidados paliativos tem uma imensidão de coisas a serem feitas em todos os lugares.

Mesmo que a gente já tenha caminhado um tanto, aproveitando a estrada aberta por pioneiros, ainda é preciso muito mais. Há muitos desafios.

Um deles é certamente a falta de formação adequada dos profissionais de saúde sobre o tema.

Temos poucos profissionais com boa formação em Cuidados Paliativos e temos uma demanda gigante.
Isso se reflete em muitos outros problemas como:

- "equipes" de cuidados paliativos com pessoas sem nenhuma formação (e só boa vontade tá longe de ser suficiente)
- hospitais com certificação que dizem ter cuidados paliativos e não tem (afetando, inclusive, a compreensão do público sobre um serviço real de cuidados paliativos)
- profissionais de saúde tagarelando sobre cuidados paliativos de forma errada e disseminando desinformação

E quem sofre com isso?
Todos!

Porque todos nós podemos nos beneficiar dos cuidados paliativos.

Afinal, quem diante de um problema grave de saúde não quer receber cuidado de qualidade técnica, controle de sintomas, informações adequadas, auxílio às decisões em saúde, acolhimento da família para compreensão do quadro?
Todos, não é mesmo?

Se você é profissional de saúde, conheça a

Nossa próxima turma da Pós-graduação Multiprofissional em Cuidados Paliativos da Conexão Paliativa está programada para iniciar em 23 de agosto de 2025.

Saiba mais no link da bio, no site ou envie um direct.

(Das fotos e do evento: Felipe, que você continue com essa coragem, essa vontade e esse propósito. Porque paliativista de verdade constrói pontes e não muros. E que lindas estão as tuas pontes. Aos demais amigos reencontrados, toda gratidão e carinho pelas trocas e bons momentos. É muito gostoso acompanhar um pouquinho do trabalho de cada um e aprender com vocês).

" É preciso dar um passo para trás e descansar o cérebro de todos os problemas complicados e pensamentos exaustivos. Poi...
01/06/2025

" É preciso dar um passo para trás e descansar o cérebro de todos os problemas complicados e pensamentos exaustivos. Pois os problemas complicados e pensamentos exaustivos jamais vão desaparecer, quase sempre inacabados e capazes de nos desestabilizar. Os buracos serão sempre grandes; as respostas sempre virão devagar.

Portanto, nesse meio-tempo, reivindique uma pequena vitória. Entenda que não faz mal ser produtivo em um grau menor, investir em desafios adjacentes a seus objetivos grandiosos e sonhos mais vastos. Encontre algo que possa concluir de maneira ativa e se entregue ainda que não traga nenhum benefício imediato a mais ninguém além de você. Que tal passar uma tarde instalando um papel de parede no banheiro, assando pão, decorando as unhas pu fazendo bijuterias? Que tal duas horas seguindo meticulosamente a receita de frango frito de sua mãe, ou dez horas fazendo uma réplica em miniatura da Catedral de Notre-Dame de Paris? Ofereça a si mesmo a dádiva de se deixar absorver por algo."

Do livro "Nossa Luz Interior", de Michelle Obama.

✨️

Pra gente lembrar de se oferecer tempo, cuidado e passatempo.
Nutrir a alma.

Porque não é possível (se) dar aquilo que não tem.

✨️

Se a gente prestar bem atenção, tudo ensina.Em especial, o que foge do nosso controle.Mas, afinal, o que é que não foge,...
10/05/2025

Se a gente prestar bem atenção, tudo ensina.
Em especial, o que foge do nosso controle.

Mas, afinal, o que é que não foge, não é mesmo?

Só o que a gente faz com o que acontece com a gente é que controlamos - e numa boa parte das vezes, com dificuldade.

Eu estudei e desejei que a aula fosse o melhor possível e tocasse as pessoas. Mas eu não podia controlar a reação deles: o cansaço, a mente ocupada deoutrks problemas e assuntos ou até mesmo a falta de interesse pela minha temática.

Eu me organizei o quanto possível pra ver minha amiga e queria muito vê-la. Mas não podia controlar as necessidades delas, os compromissos profissionais e pessoais.
Que bom que deu, Tezinha! Foi muito gostoso!

Eu estava no lugar certo e na hora certa para os vôos, mas uma tempestade cruzou o caminho. Adiantava espernear? Não... afinal, não tenho controle sobre o tempo. Fiquei chateada, queria ir pra casa... mas respirei, ouvi música, me acalmei enquanto observava muita gente sendo grosseira com pessoas que não podiam tirar as nuvens dali.

No fim, tive uma experiência ótima com a , a e o pessoal da
Um jantar maravilhoso acompanhada por elas.
Consegui ver uma amiga especial que fico anos sem ver - pela distancia, pela correria da vida.
O hotel que a companhia aérea me alocou era confortável...

Deu tudo certo. Mesmo fora do controle.

Muitas coisas são assim.
As vezes é preciso respirar e ativar a maturidade.
Sem tanta gritaria, bater de pernas ou mesmo se comportar como único e especial (como vi algumas pessoas fazendo no aeroporto).

Não somos mais crianças.
Claro que vamos ficar tristes, revoltados, bravos... sentimentos simplesmente surgem e são legítimas. Assim como ter fala para garantir nossos direitos.

Mas o que fazemos com esses sentimentos passa pela consciência.

Que a gente não deixe ela de lado.

Enfim, em casa!
✨️

No norte do Chile, muitos vulcões estão sob “alerta amarelo”.Significa, como nos disseram, que "podem entrar em erupção ...
08/05/2025

No norte do Chile, muitos vulcões estão sob “alerta amarelo”.
Significa, como nos disseram, que "podem entrar em erupção a qualquer momento mas não se pode prever o momento preciso".

São sinais sutis, alterações, riscos possíveis. É a indicação de que algo está mudando por dentro.

Você pode se questionar: mas com tanta tecnologia?

Sim. A tecnologia ajuda: monitora tremores, libera boletins, orienta rotas de fuga.
Mas não prevê tudo.
Não diz quando, exatamente, o evento acontecerá.

Ainda assim, o alerta tem um valor real: nos prepara.
Nos faz observar com mais atenção. Reduz danos.
Convoca cuidado.

Na prática clínica, especialmente nos cuidados paliativos, a lógica é parecida.
Muitas vezes, lidamos com pacientes em "alerta amarelo".
Sintomas que se modificam. Situações que podem evoluir. Incertezas sobre os eventos e tempo.

A medicina moderna, com toda sua tecnologia, prevê muitos desfechos mas nem sempre prevê o tempo em que isso acontece. Afinal, assim como a Terra, somos seres vivos com particularidades e respostas distintas ao meio - o qual não controlamos do jeito que muitas vezes imaginamos.

Mas essa mesma medicina que se privilegia de conhecimento genético, robótica e inteligência artificial, pode — e deve — acompanhar com atenção qualificada. De um lugar que só um humano faz por outro humano.

Cuidar, nesses casos, não é prever o futuro como um cálculo matemático simples.
É compreender as probabilidades (prognósticos) e criar condições para que ele chegue com o mínimo de sofrimento possível.
Mesmo quando não sabemos - exatamente - de tudo e não temos todas as respostas.

Nada ali é imediato.Tudo é resultado de acúmulo, pressão, tempo e movimentos da terra, da água, do vento e do fogo dos v...
03/05/2025

Nada ali é imediato.
Tudo é resultado de acúmulo, pressão, tempo e movimentos da terra, da água, do vento e do fogo dos vulcões.

E não é muito diferente de nós.
Também somos formados por camadas que são resultados de experiências, crenças, perdas, repetições, silêncios.

Algumas dessas camadas nos protegem. Outras, nos endurecem.

Algumas surgiram por escolha. Outras, por sobrevivência.

Na prática clínica, especialmente nos cuidados paliativos, é essencial reconhecer essas camadas.
O que se mostra à primeira vista quase nunca é o todo.
Há dor que não tem nome, e afetos que não cabem em protocolo.

Assim como na geologia, cuidar também exige leitura de profundidade.
O cuidado de verdade não se faz na superfície.
Ele exige tempo, respeito, escuta e conhecimento.

Porque ninguém é só o que aparece.

🏜

Diante de tanta imensidão é fácil perceber como somos pequenos, frágeis, transitórios.Como alguns dizem, "não somos; est...
30/04/2025

Diante de tanta imensidão é fácil perceber como somos pequenos, frágeis, transitórios.
Como alguns dizem, "não somos; estamos".

O Universo, como a vida, segue suas próprias leis, sem consultar nossas expectativas. A realidade não precisa da nossa permissão para acontecer.

Não somos o centro de nada.
Mas ainda assim, o que fazemos importa.

No dia a dia como paliativista, converso muito sobre isso.
A vida não é o que idealizamos.
É o que se apresenta - e o que fazemos a partir disso.

Acolher essa "imposição" da realidade sem tentar negar é o início de um processo de cuidado - seja o auto-cuidado ou o cuidado com o outro.
A dor, os limites, a finitude - tudo isso nos puxa de volta pro chão. À responsabilidade de fazer escolhas (e não fazer uma escolha também é escolher...).
Nos puxa para o presente.

A vida não precisa ser longa pra ser digna.
Nem cheia de conquistas pra ter valor.
Ela precisa ser honrada e respeitada em sua forma possível.
Seja na alegria e na saúde, seja na tristeza e na doença.

🍀

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