27/08/2025
Nesse tempo todo, percebi o quanto os sujeitos são atravessados pelas diferenças individuais, pela singular complexidade sensorial, e também o quanto as relações verdadeiramente ente afetivas impactam.
Entendi que cada história é única e que não existe manual pronto quando se trata do mundo interno de alguém. Que aquilo que, muitas vezes, parece “resistência”, na verdade é proteção. E que a escuta genuína pode ser o primeiro passo para curar uma ferida que ninguém nunca ousou nomear.
Aprendi, com cada pessoa que atendi, que os traumas não tratados silenciam sonhos, distorcem identidades, adoecem vínculos e, aos poucos, dilaceram vidas. Mas também vi que, quando há espaço seguro, afeto e presença, há recomeço. Há coragem. Há possibilidade de reconstrução.
Ser psicóloga é transitar nesse campo tão delicado da alma humana com ética, empatia e compromisso. É acolher o outro sem julgamento, oferecendo uma escuta que reconhece e valoriza o que há de mais humano em cada um.
Hoje, no Dia do Psicólogo, celebro não só a profissão que escolhi, mas também a transformação que ela me permite testemunhar todos os dias. 💛