03/04/2014
"As coisas materiais têm o poder de nos obrigar a agir. Os nossos sentimentos, estranhamente, não. Saímos todas as manhãs para o trabalho, ligamos para o advogado, trocamos emails com gente chata sobre o projeto que nos interessa. Mas não gastamos uma fração dessa energia para cuidar de coisas que nos são intimamente caras: o amigo de quem temos saudades, a ex-namorada que está na pior, a tia de que gostamos tanto. O cotidiano dos sentimentos e a rotina das relações são negligenciados. Ou tratados com menos importância do que deveriam. Ao contrário do que parece, isso não constitui uma traição aos outros, mas a nós mesmos."
A gente não cuida dos nossos afetos com a urgência e a dedicação que eles exigem