30/06/2025
Será um prazer recebê-los no módulo I – Epistemologia e Ciência, onde juntos iremos compreender as principais críticas feitas a ciência moderna e as novas formas de estudar e produzir conhecimento a partir dos símbolos e do paradigma da complexidade. Heloisa Penna, referência em epistemologia na Psicologia Analítica, nos ajuda a pensar: Pode existir uma ciência junguiana?
🔸 A Psicologia Analítica não precisa imitar a ciência experimental. Seu caminho é a ciência compreensiva: escuta, sentido e símbolo. A imagem é o centro, não representando algo fixo, mas abrindo espaço para uma investigação qualitativa da psique, abrangendo o singular, mas também o coletivo.
🔸 A psique vive no paradoxo e na integração dos opostos: consciente e inconsciente, razão e imaginação, o pessoal e o impessoal.
🔸 O pesquisador não é neutro. Não porque não deseja, mas porque sua psique não pode ser desativada no processo de investigar a psique, seu próprio envolvimento subjetivo faz parte do processo de conhecimento.
🔸 O relato, o sonho, o mito e a imagem são dados válidos. A ciência junguiana escuta histórias, se relaciona com as imagens simbólicas consteladas e não apenas com números.
🔸 A Psicologia Analítica dialoga com outras áreas: arte, filosofia, mitologia, antropologia, alquimia, mediante a comparação histórica da produção cultural da humanidade. Com isso Jung comprova dois importantes conceitos: o de arquétipo e o de inconsciente coletivo, usando a amplificação como um método de investigação e pesquisa bem como na prático clínica.
🌿Em tempos de reducionismos, a Psicologia Analítica nos convida a honrar a complexidade da alma.