Olga Rodrigues - Terapeuta

Olga Rodrigues - Terapeuta Atendimentos com Ayurveda e Yoga Massagem Ayurvédica

Intenção da semana: menos ruído, mais presença.Eu sei — não é fácil com notícia pra todo lado, eclipse mexendo, notícias...
18/09/2025

Intenção da semana: menos ruído, mais presença.

Eu sei — não é fácil com notícia pra todo lado, eclipse mexendo, notícias cabulosas e vida que não para. Em algum momento a gente precisa encontrar o lugar do cuidado real: o que não cobra, mas ancora.

O Ayurveda parece simples porque lembra o que o corpo já sabe — longe dos “milagres” da internet. É um simples que age.

Um dia por vez. Salva pra praticar junto.

Não é sobre corrigir seu corpoé sobre entender o que ele tenta te contaruso o ayurveda e a astrologia védica pra te ajud...
19/08/2025

Não é sobre corrigir seu corpo
é sobre entender o que ele tenta te contar

uso o ayurveda e a astrologia védica pra te ajudar a conectar os pontos

pra que comer volte a ser simples
pra que o cansaço faça sentido
pra que você entenda o que precisa antes de pedir cura

esse não é um espaço de performance
é um espaço de retorno

se fizer sentido pra você, as portas estão abertas

Talvez seja essa eterna mania de sentir tanto tudo que faz com que ir até às minhas raízes seja sempre um mergulho profu...
13/08/2025

Talvez seja essa eterna mania de sentir tanto tudo que faz com que ir até às minhas raízes seja sempre um mergulho profundo dentro de mim.

Talvez seja minha Lua em Mula, esse nakshatra que fala de raízes — as físicas, das plantas, e as emocionais —, mas também em Sagitário, que me faz querer sempre alçar voo e, ao mesmo tempo, sentir-me em casa em qualquer lugar. A contradição não me assusta, ela me molda.

Chego a Lisboa e sei que pertenço ali, como pertenço a Florianópolis, ou a Londres, ou a Barcelona. Cabe em mim a lusa nostalgia tanto quanto a alegria latina.

Mais do que grandes momentos, são as pausas e os espaços que me tocam profundamente. Os pequenos nadas dos dias que passam sem avisar.

Minha filha tão próxima dos meus pais. As ruas familiares. O miradouro que abraça a cidade lá do alto. A fresta entre esquinas de onde se enxerga a lua, o castelo, a noite quente de verão.

Sentar em silêncio com meu pai no jardim, enquanto a brisa fresca nos acaricia. Tomar café com minha mãe à luz suave da manhã, e deixar o tempo escorrer sem pressa. O abraço dos amigos — portos seguros de sempre. A cumplicidade óbvia com tios e tias que me conhecem desde antes de mim.

Encontro-me por entre as luzes de Lisboa, essa cidade de onde por tanto tempo quis fugir e que hoje reconheço como parte de mim. Respiro alívio ao ver o mar da Ericeira, o céu infinito do Alentejo, estrada fora… azul, tanto azul, e também o verde que é meu e que me entende.

E então chega sempre o tempo de voltar. O aperto no peito, o nó na garganta. Mas é bom chegar por aqui também.

Afinal, a saudade… a saudade é a minha casa.

Sem post motivacional para começar a semana, mas com motivação para enfrentá-la 💪🏽Porque Ayurveda parece complexo, mas q...
30/06/2025

Sem post motivacional para começar a semana, mas com motivação para enfrentá-la 💪🏽

Porque Ayurveda parece complexo, mas qualquer pessoa pode usar. No final, é sobre se conhecer e aprender a fazer escolhas melhores.

Hoje há algo que limpa o olhar - uma lágrima que chega sem aviso, um clarão no céu que ilumina o caminho,  a terra úmida...
25/06/2025

Hoje há algo que limpa o olhar - uma lágrima que chega sem aviso, um clarão no céu que ilumina o caminho, a terra úmida por baixo dos pés, plena de vida. Há algo que se movimenta e ao mesmo tempo que nos confunde, nos guia, ainda que nem saibamos muito bem para onde ir.

Uma Lua Nova potente no signo de Gêmeos, onde os opostos não só se complementam, nos enchem de possibilidades e reflexões. E o cuidado aqui é para não se perder nessa dicotomia: nem tudo precisa ser isso ou aquilo, nem toda escolha precisa ser a melhor da vida, nem tudo precisa ser medido, analisado, pensado e repensado.

No nakshatra de Ardra, Rudra, senhor das tempestades, domina com intensidade feroz. Nascido da fúria de Brahma por seus primeiros filhos se recusarem a popular a Terra, Rudra emerge do franzir da testa divina. Rudra é aquele que chora. Sua natureza destrutiva espalha caos até aprender a transformar raiva em sabedoria, tornando-se Shiva, o grande Yogui.

As histórias védicas são descrições vivas da nossa mente e dos estados emocionais que nos habitam. Rudra é a raiva que surge e pode ser impulso para lutar as batalhas certas, mas também pode se tornar indomável - a fúria inconsciente que não olha meios e acaba por nos consumir. O sentimento de injustiça que ficamos remoendo horas a fio e que nos deixa impotentes. O fogo que nos paralisa de tão forte.

Mas Ardra carrega também a força transformacional de Rahu, o nodo lunar que devora certezas e nos força a enxergar além das ilusões.

Rahu aqui sussurra que a transformação nunca é suave. Ela chega como tsunami emocional, desfazendo estruturas que pareciam sólidas, revelando camadas de nós mesmos que preferíamos manter enterradas. É o aspecto sombrio que nos obriga a crescer, mesmo quando resistimos.

Lágrimas e tormentas limpam o ar, descarregam intensidade e trazem nova visão. Júpiter, quase perdido no brilho solar, oferece sabedoria para este ciclo: toda destruição carrega renovação.

Esta lua nova não pede licença para nos transformar. Ela simplesmente acontece, como as tempestades que chegam depois de dias abafados. E talvez seja exatamente isso que precisamos: parar de negociar com nossas lágrimas e permitir que nos lavem.

Sabe aquela sensação de que algo dentro quer explodir, mas também se libertar? Pois então, Marte e Ketu em Leão vêm traz...
17/06/2025

Sabe aquela sensação de que algo dentro quer explodir, mas também se libertar? Pois então, Marte e Ketu em Leão vêm trazendo justamente esse fogo que queima o que não serve mais — aquelas crenças antigas, os limites que só te seguram.

Leão dá aquela coragem pra gente brilhar, mostrar pro mundo quem realmente é. Mas segurar o ego no freio é desafio, viu? Porque do outro lado, Rahu em Aquário está chamando pra sonhar mais alto, juntar forças, criar algo novo e coletivo.

E aí, me conta: o que está precisando pegar fogo pra te deixar realmente livre? E qual sonho coletivo você quer ajudar a fazer acontecer?

Vale guardar esse carrossel pra quando a inquietação bater de novo — e compartilhar com a galera que também tá sentindo meio incendiária 🔥

Esta é uma história em que sopram os ventos de poder, paixão e profunda transformação. Hoje, a Lua Cheia chegou a Jyesht...
11/06/2025

Esta é uma história em que sopram os ventos de poder, paixão e profunda transformação. Hoje, a Lua Cheia chegou a Jyeshta e há um um ciclo que se repete, que varre o mundo, onde velhas histórias ganham nova forma.

Jyeshta, a estrela de Indra, o deus guerreiro, nos lembra das vezes que o próprio desejo sussurrou mais alto que a consciência.

Indra, grandioso em força mas também preso aos próprios impulsos, transgrediu limites, perdeu-se nos labirintos do prazer… e pagou o preço.

Um dia, encantado pela beleza da esposa de um sábio, mesmo sabendo que era proibido, usou seus poderes para assumir a forma do próprio sábio e iludiu a mulher, acreditando triunfar sobre o impossível.

Mas nenhum ato escapa ao olhar atento do destino. O sábio, desconfiado, retorna à casa e desvenda a farsa. Indra é descoberto e sofre uma maldição: seu corpo se cobre de cem vaginas que o expõem ao mundo.

Indra, antes tão poderoso, agora sente o peso da vulnerabilidade. Rogou aos deuses por alívio, e assim as vaginas se transformaram em olhos — olhos que tudo veem, mas também tudo sentem. Despido de suas defesas, incapaz de seguir buscando fora o preenchimento para seu vazio, Indra se volta para dentro de si. Descobre, enfim, que o verdadeiro poder nasce do encontro com a própria sombra, e que só é possível se reinventar quando permitimos sentir de verdade.

Assim surge o pratyahara, o recolhimento dos sentidos — princípio do Yoga.

É nesse cenário, com a Lua Cheia em Jyeshta, que todos nós somos convidados a revisitar nossas fronteiras, paixões e impulsos. A Lua em Escorpião pede profunda transformação, mas o olhar já aponta para Sagitário: a travessia rumo à nossa verdade mais essencial, livre de contratos antigos que já não fazem sentido, rompendo com padrões que antes comandavam nossos medos e escolhas. Assim como está acontecendo no mundo, em que velhos paradigmas pedem para cair.

Revolucionar-se é abraçar o caos do próprio ser e encontrar, dentro de si, a coragem para transbordar e recomeçar. É aceitar que busca por controle absoluto é ilusão, e que a maior segurança nasce da vulnerabilidade honestamente vivida.

Sabe aquele frio que pega lá no fundo da alma (e na ponta dos dedos também)? Pois é, no Ayurveda isso tem nome: Vata e K...
02/06/2025

Sabe aquele frio que pega lá no fundo da alma (e na ponta dos dedos também)?

Pois é, no Ayurveda isso tem nome: Vata e Kapha tomando conta do pedaço. A gente sente o corpo endurecendo, a mente ficando mais agitada ou preguiçosa... e a gente sabe que tem que se cuidar, né?

Mas não adianta só se enfiar no edredom esperando o calor voltar — tem que mexer, mesmo que seja caminhando ou dançando só pra espantar o frio. Movimento é tipo fogo interno que ajuda a equilibrar tudo.

No meu kit de sobrevivência tem óleo quentinho, sopa que abraça, chazinhos e esses cuidados que você viu ali no carrossel — mas conta pra mim: qual é o seu segredo para não virar um picolé? O que mais pega para você nesse tempo frio?

O rubro da terra desperta, e no ventre escuro da noite, a Lua Nova em Touro floresce. Cresce a certeza de estarmos vivos...
26/05/2025

O rubro da terra desperta, e no ventre escuro da noite, a Lua Nova em Touro floresce. Cresce a certeza de estarmos vivos quando do nada surge o novo. Ah, o milagre da vida, a criatividade plena, criando mil realidades nunca antes imaginadas.

Criar exige o sopro da inspiração, a faísca da vida. Mas nutrir essa criação, regá-la com constância, pede ainda mais de nós. E é aí que muitas vezes nos perdemos.

Pois essa é a lição de Rohini, que dá o tema para os próximos 28 dias. Quanto estamos sabendo nutrir aquilo que criámos?

Rohini, uma mulher, de face corada pela vida, pulsa com a beleza do sentir. Terra fértil de ideias e projetos, esse nakshatra nos convida a temperar a paixão com a sabedoria do agora.

É fácil buscar nos outros a água que nutre nossos campos, esperando elogios e afeto em potes dourados. E, em tempos sombrios, como é fácil esquecermos que a verdadeira nascente reside em nós.

Neste portal, Vênus chega em Áries, dando antes um mergulho nas profundezas de Gandanta, onde desatamos nós kármicos. Rahu e Ketu em Aquário e Leão acendem a chama da criação e o anseio por conexão. É preciso aprender a equilibrar a intensidade que levamos dentro sem ter a necessidade que o mundo a ecoe.

Que a Lua Nova em Rohini nos revele o rubor da alma, a fertilidade do ser. Que possamos ser solo úmido em plena noite de verão, germinando a vida com a coragem de amar e ser amados.

Já percebeu que tem algo mudando e uma sensação no ar de que tem coisa vindo por aí?Quando Saturno muda, os limites, as ...
22/05/2025

Já percebeu que tem algo mudando e uma sensação no ar de que tem coisa vindo por aí?

Quando Saturno muda, os limites, as faltas e as restrições mudam de foco, nos ensinam lições diferentes dos últimos 2 anos e meio.

Quando Júpiter muda, uma nova área da nossa vida se expande.

E quando Rahu e Ketu mudam? Aí temos pano para mangas, novas obsessões, obstáculos, ilusões e algo que precisa ser renovado vem ao de cima. Não é fácil, mas haja yoga para nos guiar ✨️

Agora, o que vai dizer que áreas da sua vida vão passar pelo furacão vai ser seu mapa védico. Aí vira mapa de navegação, bússola, tudo ao mesmo tempo.

“Não sei por onde vou. Não sei para onde vou. Só sei que não vou por aí.”Há um caminho novo que se insinua por entre a n...
12/05/2025

“Não sei por onde vou. Não sei para onde vou. Só sei que não vou por aí.”

Há um caminho novo que se insinua por entre a neblina das dúvidas e mágoas. Será que ele sempre esteve ali, só esperando que eu parasse de olhar tanto para trás?

Nesse novo caminho mora o frio na barriga de quem pressente que o tempo do passado acabou. O olhar insiste em buscar respostas no conhecido, mas a alma pede por algo diferente—e não dá mais para ignorar o chamado.

Hoje essa Lua cheia brilha em Vishakha, a porta dos céus. Vishakha: roda de oleiro, girando sem pressa, dando mil formas ao barro da vida, nos lembrando que o potencial do novo existe, mas exige paciência. Talvez tudo sempre esteve à nossa espera, mas a incerteza nos acompanha.

E então vem a inquietação: tantos futuros, tantos nomes, lugares, rostos desconhecidos. Dá vontade de recuar- não porque não queremos o novo, mas porque o velho nos chama pelo nosso nome.

Até porque essa não é qualquer passagem. É a porta dos céus. Não as nuvens idealizadas de um paraíso inalcançável, como prêmio para os virtuosos, mas um portal para dentro.

É sobre atravessar para o outro lado dos próprios sentimentos, onde desejos, padrões, sombras e brilhos se mostram. A filosofia védica nos sussurra: o céu maior que se pode habitar é o autoconhecimento. Aqui não existe guerra entre bem e mal, mas um convite a olhar honestamente para nossas dualidades—os monstros e os milagres moldados no barro que somos.

Vishakha é o único nakshatra regido por dois deuses. De um lado, Indra, o guerreiro dos sentidos—desejo vivo, paixão, o impulso que tudo quer experimentar. De outro, Agni, o fogo sagrado—vida ascética, purificação, o silêncio que aponta para o essencial. Entre eles, nós: pureza e profanação entrelaçadas, aprendizes deste delicado equilíbrio chamado humano.

Olhar de frente, ousar cruzar o limiar, exige coragem. Mudanças assustam, mas são inevitáveis. A verdade é que já atravessamos tantas fronteiras—algumas visíveis, outras veladas—que talvez, no fundo, o desconhecido não seja um estranho, mas uma parte de nós sempre pedindo passagem.

Que a Lua cheia em Vishakha nos lembre: toda travessia começa quando paramos de resistir.

É ... as coisas estão esquentando e se movimentando, mas ainda não está fácil, não!E se você já conhece seu mapa védico,...
14/04/2025

É ... as coisas estão esquentando e se movimentando, mas ainda não está fácil, não!

E se você já conhece seu mapa védico, é sempre bom dar uma olhada: que casas correspondem a Peixes, a Áries, a Câncer? Porque esses assuntos estão pedindo sua atenção!

Endereço

Campeche
Florianópolis, SC

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