Dr. André Pacheco - cardiologista e arritmologista

Dr. André Pacheco - cardiologista e arritmologista CRM-SC 15555 RQE 13140
Atendimento Florianópolis (Clínica Ritmo no SOS Cardio e Caridade) e Garopaba (consulte os endereços no site).

Consultas em arritmologia e cardiologia geral, exames cardiológicos e avaliação de marcapassos, em Florianopolis e também em Garopaba-SC. Servico de Arritmias do Hospital SOS Cardio. Internações hospitalares e emergencias no Hospital SOS Cardio.

Muitos pacientes chegam ao consultório do cardiologista sem dor no peito, mas com sinais “discretos” que podem indicar p...
22/10/2025

Muitos pacientes chegam ao consultório do cardiologista sem dor no peito, mas com sinais “discretos” que podem indicar problema cardíaco: falta de ar ao subir poucos lances de escada, palpitações, tontura/sensação de desmaio, cansaço fora do habitual e inchaço nos tornozelos. Esses sintomas podem estar ligados à arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca ou doença valvar e merecem uma avaliação estruturada. ⚕️

Para começar, busco entender a história clínica e examinar esse paciente com cuidado. O eletrocardiograma costuma ser o primeiro passo. Dependendo do caso, posso pedir outros exames complementares, como ecocardiograma (para avaliar estrutura e função), Holter ou monitorização prolongada (para flagrar arritmias), teste ergométrico (para investigar sintomas ao esforço) e, em situações específicas, estudo eletrofisiológico.

Se observar qualquer um destes sinais, procure rapidamente avaliação cardiológica:
🔹 Desmaio ou “quase desmaio” (síncope/pré-síncope)
🔹 Falta de ar que piora ao deitar ou aparece de madrugada
🔹 Palpitações prolongadas acompanhadas de mal-estar
🔹 Inchaço em pernas/tornozelos que progride ao longo dos dias
🔹 Dor no peito que irradia para braço, pescoço ou mandíbula

Se algo “não está normal” para o seu padrão, não adie a consulta. Se este conteúdo pode ajudar alguém, salve e faça um Repost para que mais pessoas saibam dessa informação.



14/10/2025

Pacientes com arritmia podem estar lidando com doenças cardíacas mais complexas, como a amiloidose cardíaca, uma condição em que proteínas anormais (chamadas amiloides) se depositam no músculo cardíaco, tornando-o mais rígido e comprometendo sua função de bombeamento.

No ambulatório de arritmia na Clínica Ritmo, diagnosticamos recentemente um paciente com esse quadro. Ele chegou com sintomas típicos de arritmia, mas, ao aprofundarmos a investigação, descobrimos que a causa era a amiloidose, neste caso com origem hematológica, ou seja, uma doença do sangue que tem repercussão cardíaca.

Casos como esse nos lembram de que, diante de sintomas cardiovasculares, é fundamental buscar a origem do problema e não apenas tratar os sinais.

Na prática, isso significa integração entre especialistas. Contar com uma equipe multidisciplinar, como temos no Hospital SOS Cárdio, permite oferecer um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado, sempre centrado no paciente.

No caso em questão, o paciente foi encaminhado para o hematologista para que ele possa receber o tratamento específico o quanto antes, já que essa é uma doença de evolução rápida. Assim, a gente pode salvar uma vida 💙.

Se você apresenta sintomas como palpitações, tonturas ou desmaios, procure avaliação especializada. Entender a causa pode mudar tudo.


Na semana do Dia das Crianças, quero falar com quem está planejando engravidar, mas tem alguma condição cardiovascular.A...
08/10/2025

Na semana do Dia das Crianças, quero falar com quem está planejando engravidar, mas tem alguma condição cardiovascular.

Algumas condições do coração — como arritmia cardíaca, miocardiopatia (hipertrófica, dilatada ou arritmogênica), síndrome de Brugada, QT longo, aortopatias e hipercolesterolemia familiar — podem ter origem genética. Quando identificamos isso antes ou no início da gestação, com apoio da cardiogenética, podemos orientar para que se façam exames, tratamento e o acompanhamento mais seguros para mãe e bebê. 🧬

Quando vale investigar?
🔹 Histórico familiar de desmaios (síncopes), morte súbita, arritmia ou “coração grande/alterado”.
🔹 Você tem diagnóstico de cardiopatia genética e pensa em engravidar.
🔹 Gestação atual com palpitações fortes, desmaios ou alterações no ECG/eco.

Na consulta, vamos revisar sua história e exames (ECG, ecocardiograma, Holter) e, quando há sinais consistentes, indico teste genético direcionado — sempre com aconselhamento claro sobre benefícios e limites. Discutimos ajustes de medicamentos, nível de atividade física e, em casos selecionados, opções reprodutivas como o diagnóstico genético pré-implantacional. Quando necessário, alinhamos o parto com equipe de cardio-obstetrícia. Se confirmada uma alteração genética, fazemos o rastreio nos familiares, afinal cuidar de um pode proteger muitos. 💙

O diagnóstico certo muda a conduta e reduz riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê. Se você está grávida ou planejando engravidar e se reconheceu em algum ponto, entre em contato com o ambulatório de cardiogenética do Hospital SOS Cárdio para organizarmos sua avaliação.

Envie esse post para uma gestante ou familiar.

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Embora ainda se pense que doenças cardiovasculares são exclusivas da terceira idade, doenças do coração em jovens estão ...
29/09/2025

Embora ainda se pense que doenças cardiovasculares são exclusivas da terceira idade, doenças do coração em jovens estão se tornando cada vez mais comuns — e isso precisa ser falado.

No Dia Mundial do Coração, aproveito para reforçar esse alerta:

📊 Entre os anos 2000 e 2024, o número de internações por infarto em brasileiros com menos de 40 anos aumentou 180%.
Na faixa etária de 35 a 39 anos, esse número saltou de 9,3 para 18 casos por 100 mil habitantes — um aumento de quase 80%.

Mais de 30% dos jovens com infarto não apresentam fatores de risco tradicionais, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. Isso reforça a importância da investigação de causas genéticas ou hereditárias, como distúrbios no ritmo cardíaco ou na estrutura do coração, que podem evoluir silenciosamente para arritmias graves ou morte súbita.

Além dos fatores clássicos (tabagismo, sedentarismo, hipertensão, colesterol), outros comportamentos vêm aumentando ainda mais o risco: estresse crônico, v**e, uso de anabolizantes, dietas extremas e automedicação vêm ganhando protagonismo entre os mais jovens.

A prevenção começa com informação, check-ups adequados para cada faixa etária e atenção aos sinais: cansaço inexplicável, palpitações, dor no peito e desmaios não são normais — mesmo se você for jovem.

📤 Compartilhe este post com um jovem que você ama.

A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e pode aumentar o risco de complicações, como AVC e insuficiên...
23/09/2025

A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais comum e pode aumentar o risco de complicações, como AVC e insuficiência cardíaca. A prática regular de atividade física é fundamental para melhorar a capacidade funcional, controlar os sintomas e reduzir os riscos associados à FA.

Exercícios bem planejados promovem benefícios cardiovasculares, aumentam a qualidade de vida e ajudam a controlar fatores de risco como pressão alta e obesidade. Por outro lado, o sedentarismo pode agravar problemas, e exercícios muito intensos ou inadequados podem desencadear episódios de arritmia.

Para pacientes com FA, são recomendados exercícios aeróbicos, como caminhadas e bicicleta, e musculação leve, pois ajudam a melhorar a função cardíaca e reduzir a frequência dos sintomas. É importante evitar exercícios de alta intensidade, esforços prolongados ou esportes de impacto ou com risco de queda — como lutas, escaladas e exercícios que elevem a frequência cardíaca acima de limites seguros — se a arritmia persistir. Para esses casos, após o tratamento de ablação por cateter, e com o ritmo do coração normal restaurado, a atividade física geralmente é liberada sem restrições.

Ao começar ou ajustar sua rotina de exercícios, converse sempre com seu cardiologista ou arritmologista para avaliar sua condição individual. Um profissional de educação física também é fundamental para elaborar um programa de exercícios seguro e eficaz, adaptado às suas necessidades e limitações.

Assim, você pode cuidar da saúde do seu coração de forma consciente e segura, melhorando sua qualidade de vida com exercícios que fazem bem ao corpo e à saúde.

Vacinação é sinônimo de proteção também para a saúde do coração, especialmente para quem tem doença cardiovascular e par...
17/09/2025

Vacinação é sinônimo de proteção também para a saúde do coração, especialmente para quem tem doença cardiovascular e para quem está envelhecendo. Muitas pessoas não sabem, mas infecções por vírus e bactérias podem aumentar de forma significativa o risco de infarto, AVC, descompensação da insuficiência cardíaca e até mesmo de arritmias.

Em cardiopatas e idosos, essa vulnerabilidade é ainda maior: após episódios de gripe, covid-19 ou outras doenças infecciosas, o risco de um evento cardiovascular grave pode aumentar diversas vezes. Isso acontece porque a resposta inflamatória do corpo pode desestabilizar placas nas artérias ou piorar o funcionamento do coração.

A boa notícia é que a vacinação representa uma das medidas mais eficazes para evitar essas complicações. Dados recentes mostram que, ao manter a carteira de vacinação em dia, reduz-se substancialmente a mortalidade, as internações e os quadros graves desencadeados por infecções que atingem o sistema cardiovascular. Eu sempre oriento quem vive com doença do coração – e seus familiares – a se proteger.

Entre as vacinas recomendadas estão:
🔹 Influenza (anual)
🔹 Pneumocócica conjugada
🔹 Covid-19 (a cada 6 meses)
🔹 Herpes zóster (a partir dos 50 anos)
🔹 Vírus sincicial respiratório (VSR, para maiores de 60 ou 70 anos)
🔹 Tríplice bacteriana do adulto (dTpa – reforço a cada 10 anos)
🔹 Hepatite B (para não vacinados)
🔹 Febre amarela (em casos indicados)

A imunidade adquirida por meio das vacinas é um investimento comprovado em longevidade e qualidade de vida – principalmente para quem já convive com doenças cardíacas ou quer atravessar a terceira idade com mais segurança. Se esta informação faz sentido, compartilhe essa mensagem com quem você ama e ajude a proteger também o coração deles.



A obesidade é hoje uma das principais ameaças silenciosas à saúde do coração. O acúmulo de gordura corporal, especialmen...
10/09/2025

A obesidade é hoje uma das principais ameaças silenciosas à saúde do coração. O acúmulo de gordura corporal, especialmente na região abdominal, não é apenas uma questão estética — ele provoca uma série de alterações no organismo que favorecem o surgimento de doenças cardiovasculares.

A hipertensão arterial, por exemplo, está diretamente ligada ao excesso de peso. Quanto maior a quantidade de gordura corporal, maior é a pressão sobre as artérias, o que obriga o coração a trabalhar mais e pode levar ao espessamento do músculo cardíaco, elevando o risco de infarto e insuficiência cardíaca.

Além disso, a obesidade aumenta a resistência à insulina, fator decisivo para o desenvolvimento do diabetes tipo 2 — uma condição que multiplica o risco de eventos cardiovasculares. A inflamação crônica, comum em pessoas com excesso de peso, também agride os vasos sanguíneos e acelera a formação de placas de gordura, que podem causar obstruções e até AVC.

A boa notícia é que grande parte desses riscos pode ser prevenida (ou até revertida) com mudanças no estilo de vida. Alimentação balanceada, prática regular de atividade física e acompanhamento médico são os pilares da prevenção.

Para quem já convive com a obesidade, o cuidado deve ser ainda mais rigoroso. É fundamental buscar o tratamento do excesso de peso e manter o acompanhamento com o cardiologista para proteger o coração 🩺.

Reposte essa mensagem no seu Facebook e ajude a espalhar esse alerta 💙.

04/09/2025

O estresse pode, sim, desencadear problemas cardíacos como infarto e arritmias — e isso já está bem estabelecido pela ciência.

No programa Conversas Cruzadas da , com mediação do jornalista , esse foi um dos assuntos debatidos. Além do estresse, o cigarro, o uso de anabolizantes, termogênicos e noites mal dormidas funcionam como um gatilho para reações negativas no coração.

No fim desse trecho, fiz questão de trazer a fala do Dr. Sérgio Almeida, chefe da cirurgia cardíaca do . Ele trouxe um exemplo prático de algo que ajuda no combate ao estresse e explicou o porquê. Vale assistir até o final.

Ficou com dúvida? Deixe nos comentários 💬.

A medicina de precisão representa um avanço importante no tratamento de problemas cardiovasculares. Em vez de abordagens...
27/08/2025

A medicina de precisão representa um avanço importante no tratamento de problemas cardiovasculares. Em vez de abordagens genéricas de tratamentos, consideramos fatores como genética, estilo de vida e ambiente para entender o que, de fato, está por trás de cada caso — e tratar de forma mais objetiva, direcionada para aquele paciente.

Na prática, a medicina de precisão na cardiologia permite:
🔹 Identificar riscos hereditários, como miocardiopatias, arritmias em jovens, síncopes sem causa definida e risco de morte súbita por fatores genéticos.
🔹 Personalizar o tratamento de acordo com o perfil genético do paciente, o que aumenta a eficácia das terapias e reduz efeitos adversos.

No Ambulatório de Cardiogenética do Hospital SOS Cárdio, avaliamos pacientes com suspeita de doenças cardíacas hereditárias e conduzimos o rastreamento familiar quando necessário. Em muitos casos, essa abordagem é decisiva para prevenir complicações graves e orientar condutas precoces (como implante de marcapasso ou CDI, por exemplo).

Se você ou alguém da sua família tem histórico de eventos cardíacos precoces, síncopes inexplicadas ou alterações genéticas conhecidas, essa avaliação pode ser indicada. Converse com seu cardiologista ou procure o ambulatório aqui no Hospital SOS Cárdio 🏥.

Entender o risco é o primeiro passo para prevenir.

Interrompi minha agenda de atendimentos em Florianópolis no final de julho para realizar um estágio no Laboratório de Ca...
20/08/2025

Interrompi minha agenda de atendimentos em Florianópolis no final de julho para realizar um estágio no Laboratório de Cardiogenética do InCor (FMUSP), em São Paulo.

Sob direção do Dr. José Krieger, o laboratório é referência nacional, já tendo avaliado mais de 4 mil pacientes com doenças genéticas relacionadas à cardiologia (como arritmias, cardiomiopatias e dislipidemias familiares) 🧬.

Durante o estágio, participei da rotina clínica e das discussões de casos de pacientes e familiares com alterações genéticas. A experiência reforçou o papel essencial da avaliação genética na prática cardiológica moderna.

Volto motivado a aplicar esse conhecimento no nosso ambulatório de cardiogenética do Hospital SOS Cárdio e na Clínica Ritmo, onde já realizamos te**es genéticos em mais de 120 pacientes em pouco mais de um ano.

👉 Deslize o carrossel para ver alguns registros dessa experiência.

Quando a gente fala em cardiologia, muita gente pensa em infarto, em ataque  cardíaco. Mas a nossa atuação como cardiolo...
14/08/2025

Quando a gente fala em cardiologia, muita gente pensa em infarto, em ataque cardíaco. Mas a nossa atuação como cardiologista vai muito além disso 🥼.

Acompanho pacientes com arritmias cardíacas complexas, síncopes (desmaios) de causa não esclarecida, prevenção de morte súbita em indivíduos jovens, doenças cardiovasculares hereditárias e condições genéticas que podem trazer algum comprometimento da saúde do coração. Isso pensando tanto no diagnóstico como nos tratamentos dessas condições cardiovasculares.

Além do diagnóstico e tratamento, parte essencial do meu trabalho é a prevenção: analiso possíveis fatores de risco, oriento mudanças no estilo de vida e faço o acompanhamento dos pacientes com maior predisposição para desenvolver doenças cardíacas.

Para ser cardiologista, é preciso estar atento aos sinais, valorizar a história de cada paciente e, acima de tudo, trabalhar para que o coração continue batendo com saúde e segurança.

Neste Dia do Cardiologista, quero celebrar com meus colegas o orgulho por essa área que é tão bonita, mas também tão desafiadora.

Parabéns para nós 💙



Nem sempre o colesterol alto está ligado apenas à alimentação ou ao estilo de vida. Em muitos casos, a genética tem um p...
06/08/2025

Nem sempre o colesterol alto está ligado apenas à alimentação ou ao estilo de vida. Em muitos casos, a genética tem um papel decisivo no risco cardiovascular — especialmente em situações de hipercolesterolemia familiar 🧬.

Na semana do Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol (08/08), é importante lembrar: quando um paciente apresenta colesterol LDL muito elevado desde jovem, histórico familiar de infarto ou morte súbita precoce, ou casos semelhantes entre irmãos e pais, devemos considerar a possibilidade de um fator genético herdado.

A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma condição genética que aumenta significativamente o risco de doença arterial coronariana precoce, inclusive infartos em pacientes jovens. No Brasil, estima-se que 1 a cada 263 pessoas possa ter essa alteração. E o dado mais preocupante: cerca de 14% da população adulta relata colesterol elevado — mas poucos sabem que podem carregar uma condição genética silenciosa.

Nosso papel na cardiogenética é rastrear precocemente essas alterações, com exames específicos e, quando indicado, teste genético. O Ambulatório de Cardiogenética do Hospital SOS Cárdio é uma das estruturas preparadas para esse tipo de investigação e acompanhamento familiar.

🔍 Se você tem histórico familiar de colesterol alto, infarto precoce ou morte súbita, converse com seu cardiologista. A genética pode ser a chave para o diagnóstico e a prevenção.

Compartilhe este post e ajude a levar essa informação para mais pessoas.

Endereço

SC 401, 121
Florianópolis, SC
88030000

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