Psicóloga Mariana Faturi

Psicóloga Mariana Faturi Pós-graduada em Psicologia Clínica e Saúde Mental
Pós-graduada em Problemas do Desenvolvimento

A gente faz terapia porque algo não vai bem, porque algo começou a transbordar e não tem mais mecanismo psíquico defensi...
12/08/2024

A gente faz terapia porque algo não vai bem, porque algo começou a transbordar e não tem mais mecanismo psíquico defensivo que dê conta disso.

Às vezes a gente se sente bem, diz que está tudo bem, segue dando conta até que não dá mais.

O motor de uma análise é a angústia, sem ela o processo não acontece.

Acho que a gente faz terapia/análise principalmente para se dar conta do óbvio e daquilo que passamos a vida toda driblando e não querendo olhar.

As vezes dói, mas dá para fazer da dor muitas coisas bonitas 🤍

Psicóloga Mariana Faturi

Feliz dia dos pais a todos os pais presentes e que fazem jus a sua função!Para ser pai, é preciso que alguém assuma essa...
11/08/2024

Feliz dia dos pais a todos os pais presentes e que fazem jus a sua função!

Para ser pai, é preciso que alguém assuma essa função, pois está para além do gênero. Está em um fazer que é tão importante quanto o fazer de uma mãe.

É aquele cujo papel é fazer uma interdição na relação dessa criança com sua cuidadora primordial. É aquele que mostra que o mundo não gira em torno do nosso umbigo e que precisamos aprender a dividir, aprender que o mundo é maior do que a nossa própria bolha.
É aquele que impõe leis, nos ajuda a entender que não podemos tudo e que, isso pode ser até bom.

Pai é aquele que pode nos dar coragem, nos mostrar que podemos nos separar de nossa mãe e ainda sim sobreviver e, mais que isso, viver uma vida digna de ser vivida, apesar das dificuldades e sofrimentos.

Um pai é fundamental. Que todos possam se fazer mais presentes!

E nessa data, sei que para muitos pode ser um dia difícil e de alguma dor, então envio meu mais sincero abraço e acolhimento!

E nunca esqueçam que pai é quem levanta o dedo e assume essa função, independente de ser biológico ou não, de ser homem ou não.

O clube de leituras vem com a proposta de incentivar e disseminar o gosto pela leitura e o compartilhar de ideias, perce...
20/07/2024

O clube de leituras vem com a proposta de incentivar e disseminar o gosto pela leitura e o compartilhar de ideias, percepções e teorias. Podendo, dessa forma, aproximar pessoas e ideias. Assim como poder discutir conceitos e percepções sobre a nossa sociedade como um todo, mas também de forma singular, podendo pensar sobre temas que nos habitam e que muitas vezes são tidos como tabus.

Quem pode participar?
Qualquer pessoa interessada em livros, psicanálise e nessa temática proposta.

Como serão os encontros?
Coordenados pela psicóloga Mariana Faturi, sócia-fundadora do Nosso Lugar Psicanalítico, os encontros serão atravessados pela teoria psicanalítica de forma prática e acessível.

Datas: 09, 16 e 23 de setembro
07, 14 e 21 de outubro
04, 11 e 18 de novembro
02 e 09 de dezembro

Investimento: R$ 285 reais ou R$ 85 reais por livro avulso

Inscrições: (47) 99221-4181 ou via DM

Convidamos a todos interessados em compartilhar saberes, teóricos ou não, sobre temáticas que nos habitam. Por que pensa...
07/07/2024

Convidamos a todos interessados em compartilhar saberes, teóricos ou não, sobre temáticas que nos habitam.

Por que pensar sozinhas se podemos pensar juntas?

Encontro aberto e gratuito no Nosso Lugar Psicanalítico

Para participar basta se inscrever através do (49) 99175-3433

Acreditamos na potência de um espaço como esse. Para poder reunir, pensar e repensarmos juntas questões que nos habitam ...
03/07/2024

Acreditamos na potência de um espaço como esse. Para poder reunir, pensar e repensarmos juntas questões que nos habitam e que concernem ao feminino.

Poder falar livremente, escutar e ser escutada sobre o que é ser mulher, ser filha, ser mãe. Sobre nossas ambivalências, medos, raiva, ciúmes, inveja, traição, o papel do homem e a desconstrução de papéis heteronormativos, questões de gênero, sexualidade… e tantas outras questões que não se esgotam na vida de cada uma!

Vamos?

29/06/2024
Reflexões que vê da vida, do amadurecimento, de muita análise, estudos e uma boa pitada do Clube de Leituras!Uma das par...
18/06/2024

Reflexões que vê da vida, do amadurecimento, de muita análise, estudos e uma boa pitada do Clube de Leituras!

Uma das participantes, no último encontro sobre o livro “A filha perdida” nos presenteou com uma fala se referindo a uma passagem do livro, que conta sobre o momento em que uma mãe precisou fugir por 3 anos para não morrer metaforicamente e, de certa forma, proteger as filhas de seu adoecimento mental.

A participante disse algo mais ou menos assim: “o que são 3 anos perto de uma vida inteira?”

Pois é minha gente, as vezes é preciso sumir (literal ou metaforicamente) por um tempo para depois poder voltar e curtir uma vida inteira…

O ódio é muito mais intenso que o amor. Você já tinha pensado nisso?O bebê nasce odiando porque quer que tudo aquilo que...
15/06/2024

O ódio é muito mais intenso que o amor. Você já tinha pensado nisso?

O bebê nasce odiando porque quer que tudo aquilo que lhe tira e impede de ter o seu amor desapareça.
Todos os estímulos e sensações desagradáveis ele quer que desapareça, e isso é uma condição de sobrevivência. O bebê precisa se sentir seguro e amado para sobreviver. Por isso Lacan nos falou que “toda demanda é demanda de amor”. Para que um adulto cuide de um bebê, esse adulto precisa amá-lo e deseja-lo de alguma forma. Dessa forma, quando o bebê chora por sentir fome, ele pede amor e não o seio.

Talvez, em uma primeira ma**da, ele quis matar sua fome orgânica. Mas, sentindo o prazer desse ato, passa a pedir por amor, para ser amado e cuidado.

Mas, então, como poderíamos aprender a amar?

Para amar, é preciso furar o narcisismo primário de um bebê. Ele precisa reconhecer que existe o eu e o outro. Se não houver essa diferença, ele amaria apenas a ele mesmo.

Mas como assim?

Ao nascer, de fato, o bebê não reconhece as diferenças, ele sente como se ele e a mãe fossem um só, uma mesma celula narcísica.
No processo de separação com essa mãe e a entrada de um terceiro nessa relação (de um pai, outra mulher, uma tia, uma babá, a escola ou até o trabalho da mãe) o bebê pode começar a compreender as diferenças e entende que eu não sou o outro. Até isso não acontecer (ou se não acontecer), amando sua mãe ele já estaria amando a si mesmo, pois eles seriam um só

Por isso que dizemos que amor e ódio andam juntos. E, o ódio vem antes do amor.

Por fim, onde tem amor SEMPRE haverá ódio, mas onde há ódio não necessariamente haverá amor.

Psicóloga Mariana Faturi

Nos vemos o tempo todo através de inúmeras lentes. Nos espelhos pela casa, no reflexo das vitrines, nas selfies, nas víd...
03/06/2024

Nos vemos o tempo todo através de inúmeras lentes.

Nos espelhos pela casa, no reflexo das vitrines, nas selfies, nas vídeos chamadas e, principalmente, pelas lentes do outro. O olhar dos outros.

O olhar do outro diz algo sobre mim, pois foi assim que eu (e todos nós) permaneceu vivo. O olhar apaixonado dos pais sobre seu bebê faz uma espécie de envelope narcísico (autoestima) e dá um prazer imenso em ser olhado dessa forma, sentindo como é ser amado e o quanto se é “a coisinha mais linda desse mundo”.

E é isso que queremos: ser a coisa mais linda, mais bela, mais esperta, mais inteligente, mais amada… no fim, eu resumiria bem resumidamente (Lacan que nos disse) que toda demanda é demanda de amor! QUEREMOS SER AMADOS!!

E o culto ao corpo é um desdobramento disso, pois se meu corpo é “perfeito” assim como eu entendo que se espera que seja, logo sou passível de ser amado e ser aceito.

Além disso, tem se tornado insuportável receber críticas ao nosso corpo. E críticas que vem de nós mesmos.

Será que os outros nos enxergam como nós nos enxergamos?

Aquele que eu vejo no espelho não é igual ao que eu vejo na foto, então quem está me dizendo a verdade?

O culto ao corpo de certa forma sempre existiu, mas hoje com as redes sociais f**a tudo mais escancarado e potencializado. Assim como também há (ou havia) um culto à mente.
Não é à toa que chamamos de academia o lugar no qual malhamos o corpo e o lugar no qual alimentamos a alma com conhecimento e pesquisa.

Talvez daí venha a famosa frase “Mens sana in corpore sano” (mente sã em corpo são). Ou se não tem nada a ver, fez sentido pra mim.

Psicóloga Mariana Faturi

Venham compartilhar com a gente!Será uma manhã de sábado de psicanálise, conversa boa e coffee break.Coordenação: Marian...
04/04/2024

Venham compartilhar com a gente!

Será uma manhã de sábado de psicanálise, conversa boa e coffee break.

Coordenação: Mariana Faturi
Inscrições gratuitas: (47) 99221-4181
📍Florianópolis - SC

Quem aí ainda joga com ou vê seus filhos jogarem jogos de tabuleiro?As crianças ainda pedem de presente?Você ainda lembr...
27/03/2024

Quem aí ainda joga com ou vê seus filhos jogarem jogos de tabuleiro?
As crianças ainda pedem de presente?
Você ainda lembra de comprar para elas?

Nas prateleiras os jogos de tabuleiro estão perdendo a vez.

Só que esse tipo de jogo é fundamental tanto para a diversão quanto para o desenvolvimento da criança e do adolescente. São jogos que exigem regras, cooperação e disputa, lidar com a frustração, poder comemorar a vitória, sofrer com a perda.

São eles quem tem mais chance “contra” o uso excessivo das telas.

Bora ler mais e discutir sobre assuntos que te interessam?Mais informações na DM.Inscrições no link da bio do .lugar_psi...
24/03/2024

Bora ler mais e discutir sobre assuntos que te interessam?

Mais informações na DM.
Inscrições no link da bio do .lugar_psicanalitico

Psicanálise é poesia. Poesia é psicanálise.Texto: “Escritores criativos e devaneios” - Freud
13/03/2024

Psicanálise é poesia. Poesia é psicanálise.

Texto: “Escritores criativos e devaneios” - Freud

E vamos de Freud para explicar algumas (várias) questões humanas.Em “Escritores criativos e devaneios” (1907), Freud fal...
11/03/2024

E vamos de Freud para explicar algumas (várias) questões humanas.

Em “Escritores criativos e devaneios” (1907), Freud fala sobre uma curiosidade que temos ou já tivemos: de que fontes esse estranho ser, o escritor criativo, retira seu material e, como consegue nos despertar tantas emoções com sua obra?

Em suma: como alguém se torna criativo?

O próprio escritor criativo talvez terá dificuldade em confirmar ou pontuar de onde veio tamanha habilidade.
Mas deve haver uma explicação, pois alguns são criativos e outros já nem tanto.

Será que todos somos só falta saber como “desabrochar”?

Freud entendeu que tudo começava na infância. A criança que br**ca e joga, criando suas fantasias, pode posteriormente na vida adulta, utilizar da linguagem e da fantasia para continuar br**cando - mas agora com palavras.

Para br**car, uma criança precisa fantasiar. Para fantasiar, ela precisa ter devaneios e criar um mundo imaginário que lhe convenha, que lhe traga prazer. E ela faz isso agrupando seus objetos e brinquedos, dando vida, criando falas e situações…

Uma criança só fará isso se ela tiver algo que é fundamental: a falta!!! Podemos traduzir isso em: mamãe e papai ausentes, enquanto trabalham, isso a coloca em posição de ter que fazer algo com esse tempo livre e com essa falta dessas figuras tão importantes. Ela precisa criar para lidar com a falta.

E será que nesse mundo hoje, com tanta oferta, as crianças estão tendo espaço para serem criativas? Para ter devaneios e fantasias?
Brinquedos que falam sozinhos, que piscam, que giram, que já vem prontos… brinquedo é para ser br**cado, inventado, projetado e quebrado! (De nada vale um brinquedo que não possa ser quebrado e estragado - portanto, será que vale gastar 300 reais em um brinquedo?). Onde f**a o valor dele? O que tem valor mesmo é aquilo que pode ser remendado e estragado, pois ali está o verdadeiro br**car e expressão da criança.

Por fim, dito isso, Freud nos ajudou a pensar que mais importante do que só estudar é o br**car!

(E tem gente que tem coragem de dizer que Freud ficou lá na história 🙄)

A boniteza da vida, para mim, está naquele(a) que consegue vestir a roupa que mais gosta, prender o cabelo, esticar as p...
23/02/2024

A boniteza da vida, para mim, está naquele(a) que consegue vestir a roupa que mais gosta, prender o cabelo, esticar as pernas e se sentir lindo(a), leve e solto(a)!

Está no quentinho do coração ou no frio na barriga quando alguém vem falar com a gente e a gente “tá afim” dessa pessoa.

Está no lego montado que levou dias para f**ar pronto.

Está no elogio do professor depois de tanto esforço e tentativas e erros que se teve.

Está no andar daquele(a) pessoa tímida, insegura e quase invisível para si mesma, que consegue andar sentindo o vento, o cheiro da rua e se sentir, finalmente, pertencendo ao mundo. Antes não parecia ninguém, agora “é” todo mundo.

E sabe aquele papo de que “você não é todo mundo?”

Às vezes, a lindeza da vida está em dizer: você é SIM todo mundo, porque tem um pouco dos outros em você e de você nos outros. Não há quem não faça parte do mundo, desse todo mundo, então se joga!

Mas, só um parênteses: ainda sim, tem algo em cada um de nós que não faz parte de todo mundo, esse algo é somente teu ou somente meu. É o tal do nosso grãozinho de liberdade, como diz Maria Rita Kehl. Grãozinho que nos permite fazer o que quisermos e pudermos de nós mesmos, a partir do que fizeram de nós.

Não há quem não tenha direito de “viver e não ter a vergonha de ser feeeeeliz. Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um ETERNO aprendiz”

Psicóloga Mariana

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Rua Ricardo Pedro Goulart, 206
Florianópolis, SC
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