Psicóloga Isabella Bittencourt

Psicóloga Isabella Bittencourt Psicóloga, em formação plena em Gestalt-terapia. Experiência em coordenação de grupos e atendimentos individuais.

“Eu me encontrei correndo” foi o que eu pensei quando vi essas fotos. Em seguida, me dei conta dos inúmeros sentidos des...
04/08/2025

“Eu me encontrei correndo” foi o que eu pensei quando vi essas fotos. Em seguida, me dei conta dos inúmeros sentidos dessa frase.

Na vida, já corri muito. Por necessidade e por hábito. Por pressa e com medo de estar atrasada. Por querer dar conta de tudo, incluindo todos os meus desejos.

Na corrida, estou aprendendo a parar de correr quando não preciso ou não quero. Enquanto corro, convido meus pensamentos (por vezes, aceleradíssimos) a se acalmarem. Na corrida, comecei a viver a diferença entre pressão, cobrança e disciplina - aspectos que se construíram, ao longo do tempo, emaranhados pra mim.

Correndo encontrei a mim mesma, minhas sensações e sentimentos. Ainda bem que corri. Ainda bem que corri até mim.

E pensar que no início era só uma tentativa de ter uma atividade fora da academia…

09/06/2025: oficialmente casados ❤️
09/06/2025

09/06/2025: oficialmente casados ❤️

Meio maratonistas ❤️
04/05/2025

Meio maratonistas ❤️

Dias felizes e de descanso! Que venha 2025! 🙌🏼
05/01/2025

Dias felizes e de descanso! Que venha 2025! 🙌🏼

Uma semana bem vivida, regada a bons encontros, lugares maravilhosos e comida boa! Até corrida à beira-mar teve, para a ...
17/11/2024

Uma semana bem vivida, regada a bons encontros, lugares maravilhosos e comida boa! Até corrida à beira-mar teve, para a minha alegria!

Uma edição do Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento com temas e discussões que renovaram minhas escolhas e desejo pelo universo da pesquisa e do trabalho com crianças e adolescentes. Voltando pra casa com ainda mais força para defender a pluralidade de experiências, vinculadas sempre às realidades sociais. Foi lindo!

Registros de um domingo feliz
14/10/2024

Registros de um domingo feliz

Quando cheguei nessa instituição, em fevereiro deste ano, elas me acolheram e, por vezes, me orientaram e me deram os da...
25/11/2022

Quando cheguei nessa instituição, em fevereiro deste ano, elas me acolheram e, por vezes, me orientaram e me deram os dados necessários pra construirmos a experiência e a relação professora/supervisora-alunas.

Algumas escolheram o estágio na clínica com a perspectiva da Gestalt-terapia, outras “caíram” ali (por mais que tivessem, de alguma forma, sinalizado isso como opção). No início, se depararam com uma professora/supervisora perdida e sobrecarregada, que tinha aceitado um dos maiores desafios da vida (dar aula de psicofisiologia; conseguem imaginar isso?). Ainda assim, foram gentis e tiveram paciência até que eu me reorganizasse para acompanhá-las.

As que chegaram no segundo semestre (ou permaneceram nele), tiveram o benefício de (re)conhecer uma supervisora muito mais organizada, disponível e um pouco mais experiente e entendida das regras do jogo (institucionais). Mas também se depararam com alguém com mais exigências, eu confesso.

Desde o início, cada uma acompanhou a consulente que precisava, ainda que não escolhesse. Achei esse um processo lindo e fiquei ainda mais encantada com a clínica: como a terapeuta cresce com a psicoterapia da consulente! O campo não falha!

No penúltimo encontro do semestre, trabalhamos as formas possíveis de acompanharem seus consulentes nos processos de despedidas destes. Trabalhamos os afetos envolvidos nas próprias despedidas delas, as terapeutas. Foi um dos momentos mais especiais pra mim. Agradeço vocês por me permitirem conhecer um pouco mais do que levam pra relação terapêutica com quem acompanham.

Me dei conta que eu também precisava de despedir delas, pelo menos nessa configuração relacional. Confesso que quando percebi, doeu, e talvez tenha imaginado que me despediria sem dor.

Por outro lado, feliz de ter acompanhado vocês até aqui. Feliz de terem lido Teoria do Self (ainda que no primeiro semestre à base do desespero) e vivenciado a(s) clínica(s) gestáltica(s). Feliz, de um jeito diferente, nas quintas-feiras do segundo semestre de 2022. Obrigada! ❤️

🪁
22/09/2020

🪁

Não é raro que tentemos nos livrar daquilo que nos machuca. Torcemos para que e queremos que tristeza, raiva e frustraçõ...
20/09/2020

Não é raro que tentemos nos livrar daquilo que nos machuca. Torcemos para que e queremos que tristeza, raiva e frustrações passem logo.

Mas qual a função da dor? O que momentos tristes e desagradáveis nos mostram sobre o que estamos vivendo?

Tentar evitar os sentimentos que nos atravessam além de não ser uma estratégia eficaz não contribui para que identifiquemos o que nos incomoda e angustia.

Não é possível ignorar o que sentimos. Não por muito tempo...

🍃 E você, como lida com a sua dor?

No final de agosto, fui convidada para dar aula de Gestalt-terapia em uma disciplina de uma Universidade e compartilhar ...
16/09/2020

No final de agosto, fui convidada para dar aula de Gestalt-terapia em uma disciplina de uma Universidade e compartilhar questões da prática clínica. Eu fiquei feliz pra caramba!

Mas pra mim, seria um desafio. Nunca tinha falado sobre Gestalt-terapia do lugar de professora e compartilhar aspectos da experiência clínica com estudantes que estão começando é tão importante e uma responsabilidade das boas pra mim. Por isso, eu também escolhi a carreira acadêmica: pra poder compartilhar e construir pontes e conexões entre teoria e prática.

Ainda assim, deu muita vontade de desistir. A insegurança bateu forte! No dia da aula, eu torci para que a professora que me convidou desfizesse o convite. Pensei em sugerir pra postergar a data.

Em vez disso, eu me questionei do que eu precisava para passar por essa experiência que eu tanto queria da forma mais confortável e cuidadosa pra mim. Revisar conceitos, voltar aos livros e às anotações, pensar sobre a minha prática, marcar uma sessão de terapia, ter práticas de autocuidado como respeitar meu tempo e deixar momentaneamente de lado outras demandas foram coisas que me ajudaram. O nervosismo veio em peso no momento, mas eu sabia que tinha feito o que era possível. Dali em diante era viver a experiência!

Esse não é um post necessariamente motivacional do tipo “não desista dos seus sonhos”. Esse é um post para refletir sobre o que cada um(a) de nós precisa para passar por experiências novas, por vezes desafiadoras. E você, do que precisa?

“(...) Quando o terapeuta entre em si mesmo, não está apenas tornando disponível ao paciente algo que já existe, mas est...
03/09/2020

“(...) Quando o terapeuta entre em si mesmo, não está apenas tornando disponível ao paciente algo que já existe, mas está também auxiliando a ocorrência de novas experiências, baseadas em si mesmo e no paciente. Isto é, ele se torna não só alguém que responde e dá feedback, mas também um participante artístico na criação de uma nova vida. Ele é mais que um catalisador que permanece imutável enquanto afeta a transformação química. O terapeuta musa; ele se torna mais aberto à amplitude de experiências que pode conhecer em primeira mão, descobrindo com o paciente como é envolver-se dos muitos modos abertos a eles” (Erving e Miriam Poster).

Sobre os afetos, os atravessamentos, o campo e o self – que nunca pertence a ninguém. Sobre essa clínica que eu amo e acredito. Sobre as potências e as transformações.

Chorar. De tristeza, raiva, medo e alegria. Chorar de emoção. Sem motivo, com motivos tantos. Perceber os olhos enchendo...
01/09/2020

Chorar. De tristeza, raiva, medo e alegria. Chorar de emoção. Sem motivo, com motivos tantos. Perceber os olhos enchendo d’água. Transbordar, extravasar, esparramar-se. Chorar com cautela, chorar sem controle. Choro contido, choro baixinho, choro sentido. Choro de soluçar.

Há uma tentativa massiva de podarem o choro. O choro provoca coisas que eu nem sei nomear. Ele ainda tem hora e lugar certos para acontecer.

01/09/2016. Há exatos quatro anos, o choro foi incontrolável quando chamaram o meu nome para colar grau. Não à toa escolhi esta foto. Aliás, por aqui, o choro é incontrolável em inúmeras situações desde que me conheço por gente. Isso já foi um problema na escola (ainda lembro das piadinhas; vários rótulos foram criados) e vida afora. Até eu perceber que isso era mais incômodo aos outros do que a mim. (Quase) nunca me importei (muito) em chorar em ambientes públicos.

Quanto mais me conheço, mais identifico que atravessamentos provocam meu choro, mais noto a capacidade de o choro emergir em situações inusitadas.

O choro é livre – tem que ser.

Endereço

Rua Santos Dumont, 182
Florianópolis, SC
88015-020

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