22/09/2025
O puerpério é um dos períodos mais vulneráveis da vida da mulher e nunca tivemos tantas telas por perto.
O celular aparece como companhia, fonte de informação e até anestesia emocional. Mas junto vem o excesso: informação em avalanche, comparações constantes, ruído sem pausa.
O cérebro materno, em especial no início da maternidade, está programado para afinar com os sentidos do bebê: captar expressões, entender choros, responder de forma quase instintiva. Quando esse radar é constantemente sequestrado por notificações e rolagens intermináveis, a conexão natural perde espaço para a sobrecarga cognitiva.
Precisamos entender o impacto: sono mais fragmentado, atenção mais dispersa, vínculos mais frágeis. O tempo que escapa para o digital é o mesmo tempo que poderia consolidar a conexão entre você e seu bebê.
E você? Já parou para medir quanto tempo passa nas telas?
T**a o desafio: um dia inteiro sem celular quando estiver com seu bebê?