Aline Veiga - Psicóloga Clínica & Psicanalista

Aline Veiga - Psicóloga Clínica & Psicanalista Psicóloga/Psicanalista

Em muitos momentos, esse livro foi espelho: fez pensar na minha própria análise, nas análises que conduzo, e nesse movim...
27/09/2025

Em muitos momentos, esse livro foi espelho: fez pensar na minha própria análise, nas análises que conduzo, e nesse movimento sem fim que a psicanálise instaura.

Análise, da Vera Iaconelli, é um convite íntimo a atravessar os bastidores da psicanálise, não só como teoria, mas como experiência de vida. Vera escreve tendo o próprio percurso como matéria e mostra que a análise toca justamente o que não se resolve: atravessar fantasmas, encarar o inconsciente e encontrar um modo muito particular de se virar com o resto.

Ela desmonta a fantasia de que uma análise termina num estado ideal resolvido, e mostra que o fim não é um fechamento perfeito, mas é justamente essa invenção de uma forma própria de fazer com o que resta.

É um livro muito bonito e, sem dúvidas, essencial pra quem se deixa ou quer se deixar tocar pela psicanálise.

Em muitos momentos, esse livro foi espelho: fez pensar na minha própria análise, nas análises que conduzo, e nesse movim...
24/09/2025

Em muitos momentos, esse livro foi espelho: fez pensar na minha própria análise, nas análises que conduzo, e nesse movimento sem fim que a psicanálise instaura.
Análise, da Vera Iaconelli, é um convite íntimo a atravessar os bastidores da psicanálise, não só como teoria, mas como experiência de vida. Vera escreve com coragem sobre o próprio percurso e mostra que a análise toca justamente o que não se resolve: atravessar fantasmas, encarar o inconsciente e encontrar um modo muito particular de se haver com o resto.
Ela desmonta a fantasia de que uma análise termina num estado ideal resolvido, e mostra que o fim não é um fechamento perfeito, mas uma maneira muito particular de lidar com o que resta.
É, sem dúvidas, um livro essencial pra quem se deixa ou quer se deixar tocar pela psicanálise.

Dois dias atrás era junho.  O tempo voa.  O inconsciente não.  Ele anda no seu próprio passo,  não cessando de marcar qu...
02/09/2025

Dois dias atrás era junho.
O tempo voa.
O inconsciente não.
Ele anda no seu próprio passo,
não cessando de marcar que o tempo vivido
não cabe no tempo contado.
Setembro🌸

“Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.”Luiz...
30/08/2025

“Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, completamente livre, é a que não tem medo do ridículo.”

Luiz Fernando Veríssimo, pra sempre🖤

Li Mônica Vai Jantar no meu grupo de escrita — esse espaço tão precioso — e ainda tivemos a alegria de conversar com o a...
16/08/2025

Li Mônica Vai Jantar no meu grupo de escrita — esse espaço tão precioso — e ainda tivemos a alegria de conversar com o autor, o que fez tudo ficar mais interessante.

Peço licença, então, pra fazer um atravessamento psicanalítico daqueles com um pé (ou dois) na selva, a partir da seguinte pergunta: o que houve com a Mônica, afinal? O que foi aquele fluxo ininterrupto de pensamentos dela? Esse mesmo que faz a gente sentir um incômodo no corpo enquanto lê, ao mesmo tempo que não consegue parar até chegar na página 106, a última.

Pensei, com a psicanálise, que a (minha) Mônica tocou o desamparo. Ela não se sentiu triste ou perdida porque o marido fez algo abominável — foi flagrado se masturbando dentro do ônibus — mas porque o efeito disso foi um abalo profundo da sua própria imagem.

Sabemos que é o imaginário que nos dá a sensação de chão — ser namorada, profissional, filha, amiga —, de que estamos firmes, de que conduzimos a vida. Sendo assim, quando a imagem vacila, é o próprio eixo que se perde. Então, sim, a Mônica sofre pelo acontecimento, mas o horror está na desorganização do eu diante do que escapa.

É aí que ela encosta no desamparo estrutural: aquilo que nos constitui desde sempre e que tentamos recobrir com a imagem.

O turbilhão de palavras da Mônica é a marca da falha: não há nome para o que ela toca. Por isso o pensamento transborda, porque nenhuma palavra basta.

*Obrigada , e também , que trouxe essa leitura para o nosso grupo de escrita criativa♡

Julho, lá se foi.♡
02/08/2025

Julho, lá se foi.♡

A falência de um mundo que se diz civilizado.Via
27/07/2025

A falência de um mundo que se diz civilizado.

Via

Com a psicanálise, que sempre me ajuda a escutar o que sobra quando a história termina, encontrei nesse filme de 2024 — ...
20/07/2025

Com a psicanálise, que sempre me ajuda a escutar o que sobra quando a história termina, encontrei nesse filme de 2024 — protagonizado por Tilda Swinton e Julianne Moore, cheinho de camadas, premiadíssimo e super assistido — uma costura bonita da pulsão de vida e da pulsão de morte, por Almodóvar.

O indomável em Ney, o indomável em nós:o enigma que nos captura. E sobre a interpretação de Jesuíta Barbosa: eu ainda nã...
29/06/2025

O indomável em Ney, o indomável em nós:
o enigma que nos captura.

E sobre a interpretação de Jesuíta Barbosa: eu ainda não tenho palavras. É visceral. É assombro.🖤

Sustentar o tempo do inconsciente, sem pressa, sem conselhos, sem atalhos. Acompanhar o analisante até que ele encontre ...
27/06/2025

Sustentar o tempo do inconsciente, sem pressa, sem conselhos, sem atalhos. Acompanhar o analisante até que ele encontre outra posição diante do que o faz repetir.

Escutar, não pra curar, não pra apagar o sofrimento, mas pra tocar o ponto cego, ali onde o sujeito goza, ainda que sem saber.

É disso que se trata: uma mudança na forma como ele se enlaça ao que retorna sempre igual.

Li essa frase há pouco e dei uma paralisada. Ruído e silêncio por aqui. Kafka registra aí, com precisão, a justaposição ...
22/06/2025

Li essa frase há pouco e dei uma paralisada. Ruído e silêncio por aqui. Kafka registra aí, com precisão, a justaposição brutal entre o horror histórico e o cotidiano que insiste. De um lado, o início da Primeira Guerra Mundial; do outro, um gesto simples, íntimo, ordinário: ele vai nadar.

Paralisei um tanto porque a frase me parece uma das expressões mais exatas do absurdo — um mundo onde o trágico e o banal coexistem, lado a lado. E isso, talvez, seja uma das coisas que mais nos angustiam.

Talvez Kafka soubesse que, diante do irrepresentável, do excesso, do real, como diria Lacan, o sujeito precisa encontrar uma forma de seguir. Um pequeno gesto de vida.

O tempo da catástrofe e o tempo do íntimo não coincidem. E isso também é o humano.

Endereço

Rua Lauro Linhares, 2055/Sala 509/Edifício Max E Flora Center/Torre Max
Florianópolis, SC
88036003

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 20:00
Terça-feira 08:00 - 20:00
Quarta-feira 08:00 - 20:00
Quinta-feira 08:00 - 20:00
Sexta-feira 08:00 - 20:00

Telefone

+5548996288877

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Aline Veiga - Psicóloga Clínica & Psicanalista posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria