Psicóloga Simone Bolze

Psicóloga Simone Bolze Psicoterapia Individual, de Casal e Família Terapeuta Individual, de Casal e Família. Especialista em Psicologia Clínica (Familiare Instituto Sistêmico - 2013).

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC -2016). Possui graduação em Psicologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS - 2005) e mestrado na área de Processos Psicossociais, Saúde e Desenvolvimento Psicológico (UFSC - 2011). Terapeuta Relacional Sistêmica. Professora de cursos de Pós-graduação da UNIDAVI e UNOESC e de especilização no Familiare Institut

o Sistêmico. Tem experiência como coordenadora de curso de extensão (UNISINOS - 2006/2007). Atuou como psicóloga na Saúde Pública, no Programa de Saúde da Família e na Sociedade Civil Hospital Sarmento Leite (RS - 2005/2007). Foi contemplada com bolsa Capes para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior, tendo realizado estágio no Département de Psychologie da Université du Québec à Montréal, no Canadá (2014).

O PRAZER é indiscutivelmente a razão mais comum pela qual as pessoas optam por se envolver em atividades s3xuais. Existe...
06/09/2023

O PRAZER é indiscutivelmente a razão mais comum pela qual as pessoas optam por se envolver em atividades s3xuais.

Existem várias definições de prazer, mas a apresentada no post é da Associação Mundial de Saúde S3xual (WAS). Esta definição também reconhece que o prazer (s3xual) é uma sensação holística e não puramente física.

Isso é fundamental porque enquadra as intervenções baseadas no prazer como contribuintes para a saúde geral (ou seja, bem-estar físico, mental, social, etc.).

Assim, o prazer está intimamente ligado à maioria, se não a todos, os aspectos da s3xualidade humana, que inclui anatomia e fisiologia, consentimento e relacionamentos saudáveis, desenvolvimento s3xual ao longo do ciclo de vida, identidade e expressão de gênero, preferências s3xuais, saúde s3xual, direitos s3xuais, entre outros.

Nesse sentido, faz-se importante que nós, profissionais da saúde, consideremos o prazer nas nossas intervenções, pois pesquisas indicam que programas de saúde s3xual que incluem desejo e o prazer melhoram o conhecimento e as atitudes em relação ao s3xo, a autoestima, a autoconfiança e escolhas seguras, como o uso de pr********vo, em comparação com aqueles que não o fazem.

Há vários materiais no site no "The Pleasure Project" que auxiliam com ideias sobre como promover prazer e s3xo seguro em atendimentos de saúde s3xual.

Fonte: https://thepleasureproject.org/tpp-publications/

Hoje é o Dia Mundial da Saúde S3xual. Neste ano, o CONSENTIMENTO foi o tema escolhido pela World Association for Sexual ...
04/09/2023

Hoje é o Dia Mundial da Saúde S3xual. Neste ano, o CONSENTIMENTO foi o tema escolhido pela World Association for Sexual Health para celebrar a data. Mas você entende esse conceito?

CONSENTIMENTO significa PERMISSÃO!

Ninguém pode tocar o corpo de outra pessoa sem permissão. O consentimento é necessário antes de qualquer atividade s3xual e, também, em cenários não s3xuais.

Nesse sentido, você precisa dar ou receber consentimento para coisas como beijar, abraçar, compartilhar comida, tocar qualquer parte do corpo, expor órgãos genitais, tirar ou compartilhar fotos ou vídeos s3xuais…

Existem maneiras naturais de pedir consentimento sem mudar a vibe do momento ou parecer estranhamente formal.

Aqui estão algumas sugestões:
👉 Você se sente confortável com...? 👉 Você gosta quando eu...?
👉 Podemos tentar...?
👉 Você quer que eu...?
👉 Posso...?
👉 Você está pronto(a) para isso? 👉 Até onde você quer ir?
👉 Fico excitado(a) quando nós... O que você acha disso?
👉 Você vai fazer... comigo?
👉 Eu gosto quando você…
👉 Que posição você gosta?
👉 Como você se sente com isso?

O consentimento é um elemento crucial de qualquer encontro s3xual saudável. Devemos educar a nós mesmos e aos outros sobre seu significado, como expressá-lo e como obtê-lo.

Além disso, é fundamental respeitar e valorizar a autonomia e as escolhas de cada pessoa nas questões referentes à s3xualidade, independentemente do gênero, da orientação s3xual ou de qualquer outro fator.

Referência: https://worldsexualhealthday.org/consent/

Ainda inspirada pelas comemorações do Dia da(o) Psicóloga(o), lembrei de compartilhar aqui o conceito de “joining”, que ...
31/08/2023

Ainda inspirada pelas comemorações do Dia da(o) Psicóloga(o), lembrei de compartilhar aqui o conceito de “joining”, que contribui para a aliança terapêutica com famílias e casais.

“Joining” traduzido do inglês, transmite a ideia de “junção” ou de “coparticipação”.

Desenvolvido por Salvador Minuchin e corroborado por Maurizio Andolfi, trata-se de uma competência relacional do terapeuta para acolher os membros da família, deixando todos a vontade, desde a primeira sessão.

O terapeuta "se junta" ao sistema familiar no sentido de se acomodar ao seu estilo e ritmo (no jeito que eles falam, nas palavras que usam, na sua cultura, no seu estado de humor).

Para Minuchin, “joining não é uma técnica, mas, ao contrário, é um estado da mente do terapeuta feito de respeito, empatia, curiosidade e compromisso com o tratamento, que deve estar presente desde o início até o fim da terapia”.

Para Andolfi, joining se relaciona ao nível que o terapeuta se junta ou se associa às pessoas para provocar mudanças.

Segundo o autor, é possível fazer joining com as esperanças e expectativas positivas que cada um tem sobre suas vidas e sobre a situação atual. Em outras ocasiões, será mais útil o terapeuta unir-se a dor e ao sofrimento dos clientes em suas raízes mais profundas e ficar junto com eles nesse lugar.

É importante destacar que juntar-se com os membros da família não significa ser conivente com a estagnação, mas mostrar que entendemos os problemas e oferecer uma base segura e firme para abrirmos frestas através das quais solicitamos a colaboração de todos os membros da família, oportunizando uma transformação positiva.

O joining é o primeiro passo para conquistar a confiança dos membros da família, os quais testarão se estamos realmente interessados por eles e avaliarão nossa autenticidade e experiência para lidar com seus problemas.

Assim, joining envolve uma atitude terapêutica que requer um senso de conexão que abarca curiosidade, abertura, sensibilidade e aceitação e, ao mesmo tempo, um senso de distanciamento e diferenciação, que o terapeuta usa para fazer perguntas, apresentar contrapontos e favorecer mudanças.

Vou dar uma dica dupla novamente! Li o livro "Vermelho, Branco e Sangue Azul" no ano passado e gostei do romance homoafe...
29/08/2023

Vou dar uma dica dupla novamente!

Li o livro "Vermelho, Branco e Sangue Azul" no ano passado e gostei do romance homoafetivo. Recentemente, a Amazon Prime lançou o filme com o mesmo título e eu amei a película. O enredo trata do apaixonamento entre o filho da Presidenta dos EUA e um príncipe da Realeza Britânica.

O filme é leve, engraçado, erótico e bonitinho! É uma comédia romântica com um "quê" de conto de fadas, mas se olharmos mais profundamente, a história provoca várias reflexões. Fiquei pensando que se o relacionamento de Meghan Markle e o príncipe Harry já foi um babado forte, o alvoroço que seria se o casal em questão fosse formado por dois homens... Lamento me dar conta disso, pois entendo que é muito difícil as pessoas não poderem assumir seus relacionamentos por barreiras sociais e por medo de preconceito e discriminação.

Na clínica, tenho acompanhado o sofrimento dos casais homoss3xuais com relação às dificuldades de aceitação de suas relações homoafetivas pelas famílias e círculos sociais.

O processo de revelação da orientação s3xual nas famílias costuma ser moldado pelos valores do sistema familiar.

Uma revisão da literatura sobre minorias s3xuais apontou que um terço dos jovens experimenta a aceitação dos pais; outro terço experiencia a rejeição dos genitores e o terço restante não revela sua orientação s3xual mesmo no final da adolescência e início dos vinte anos.

A boa notícia é que o estudo mostrou que independentemente das reações iniciais, os pais geralmente se tornam mais receptivos a orientação s3xual dos(as) filhos(as) ao longo do tempo.

Além disso, pesquisas têm evidenciado que g**s, lésbicas e bissexuais estão em maior risco para transtornos de humor e ansiedade em comparação com indivíduos heteross3xuais, justamente por se sentirem marginalizados.

Ao mesmo tempo, estudos também mostram que relacionamentos românticos são uma importante fonte de apoio que pode contribuir para resiliência entre os indivíduos LGB.

Como profissional de saúde, não posso deixar de olhar para essas questões e trabalhar para que cada pessoa possa ser livre para amar e assumir esse amor por quem seu coração bater mais forte!

Muito honrada por receber o convite da colega Carla Tusi para a Live "Deusas que inspiram". É amanhã, dia 30/08, às 18h....
29/08/2023

Muito honrada por receber o convite da colega Carla Tusi para a Live "Deusas que inspiram". É amanhã, dia 30/08, às 18h. F**a o convite! 😘

Vou aproveitar o Dia da(o) Psicóloga(o) para falar sobre o conceito da pirâmide terapêutica para colegas que, assim como...
27/08/2023

Vou aproveitar o Dia da(o) Psicóloga(o) para falar sobre o conceito da pirâmide terapêutica para colegas que, assim como eu, trabalham na área da clínica.

Você já parou para pensar quais fatores contribuem para a mudança ou melhora dos seus clientes? Será que é a sua linha teórica, as técnicas que você usa, a motivação da pessoa, a sua capacidade de empatia ou de transmitir confiança?

Preocupados em investigar os fatores que colaboram para a eficácia da terapia, pesquisadores americanos propuseram um Meta Modelo, o qual chamaram de “A Pirâmide Terapêutica”.

No topo da pirâmide, temos as “habilidades e técnicas”, pois o conhecimento das abordagens terapêuticas e a utilização de técnicas são essenciais para uma prática eficaz.

Entretanto, os clientes precisam de um ser humano mais do que de um técnico!

Isso não nos exime de estudarmos e dominarmos teorias e modelos de intervenção, mas esses não valem de nada se o terapeuta não tiver humanidade! No meio da pirâmide, temos a “aliança terapêutica” que se refere à qualidade e força do relacionamento colaborativo entre terapeuta e cliente.

Gostar um do outro de forma recíproca, respeito e confiança facilitam o vínculo e o engajamento.

Por fim, na base da pirâmide, temos “o modo de ser do terapeuta”, que se mostra como um fator fundamental para a eficácia da terapia. Nesse sentido, o “modo de ser” do terapeuta transmite ao cliente que ele valorizado como um ser humano único e que tem algo digno de ser dito e ouvido, que o terapeuta escuta sem julgamentos.

Isso é comunicado aos clientes por meio da atitude, do tom de voz, da linguagem corporal, da escolha de palavras e do manejo do tempo.

Terapeutas que valoriza a personalidade dos clientes e colocam as necessidades desses em primeiro lugar estão demonstrando um modo de ser propício para uma boa relação terapêutica.
(Continua…)

No próximo final de semana, terei a honra de estar mais uma vez com Ana Canosa, no Workshop “S3xualidade do Casal”, que ...
17/08/2023

No próximo final de semana, terei a honra de estar mais uma vez com Ana Canosa, no Workshop “S3xualidade do Casal”, que será promovido pela ACATEF.

A Ana é psicóloga, terapeuta s3xual, professora e importante referência na área de s3xualidade humana no país.
Inspirada pela ocasião, vou divulgar um dos livros dela que eu adoro.

“S3xoterapia:
Desejos, Conflitos, Novos Caminhos em Histórias Reais” apresenta vários casos clínicos atendidos pela autora, descritos no formato de contos, com ênfase nas questões s3xuais.

A obra provoca reflexões sobre a diversidade de demandas s3xuais que podem surgir nas vidas das pessoas e na prática clínica.

A escrita da Ana é leve e profunda ao mesmo tempo. Ela é engraçada, irreverente e amorosa com cada história.

Ana é inteligente, ética e tem uma sensibilidade e genuinidade que encanta. Esse livro não é só para profissionais da área, pois seu conteúdo pode tocar qualquer pessoa com conflitos s3xuais e incentivar a busca de ajuda.

Então, super indico que você pegue o seu café, sente num lugar confortável e aconchegante e aproveite a leitura!

Você já ouviu falar na Teoria da Relação de Ativação? Trata-se de uma tese desenvolvida por um grupo de pesquisadores ca...
13/08/2023

Você já ouviu falar na Teoria da Relação de Ativação?

Trata-se de uma tese desenvolvida por um grupo de pesquisadores canadenses que se debruçou a estudar o engajamento paterno e os
benefícios do envolvimento do pai na vida dos filhos.

Acho importante aproveitar o Dia dos Pais para discutir esse tema que eu investiguei na minha dissertação de mestrado.

Os estudos sobre paternidade indicam que o pai parece ter uma função específica no desenvolvimento da criança. Constata-se que o pai, mais do que a mãe, exerce atividades de "abertura ao mundo", ou seja, ele "ativa" a criança para que ela explore o ambiente ao seu redor (que suba em
árvores, se envolva em atividades de aventura, mergulhe na piscina e corra riscos seguros).

É o pai quem costuma dizer: "pode subir filho, o pai está aqui, qualquer coisa, o pai te segura".
É geralmente o pai que também engaja a criança em jogos corporais ou em brincadeiras de lutinha.

Esse tipo de interação mostra-se fundamental, pois com isso o pai favorece a aprendizagem da regulação da emoção agressiva, disciplina, obediência e estabelecimento de
competências e confiança em situações competitivas.

Desse modo, a teoria da relação de
ativação postula que a figura ativa do pai contribui no autocontrole, na socialização, na modulação da agressividade e na estimulação da autonomia, especialmente na primeira
infância (0 a 6 anos). Assim, a criança desenvolve habilidades sociais e sente-se mais segura para relacionar-se com o ambiente externo.

Desejo um Feliz Dia dos Pais para todos os papais que me seguem por aqui e que são engajados, participativos e "ativadores" dos seus filhotes!

Em especial, parabenizo meu marido, .bolze, que tira nota 10 em todas as dimensões do engajamento paterno!
😘

Referência: Dubeau, D., Devault, A., & Forget, G. (2009). La paternité au XXI sièle. Québec, Canada: Les Presses de l`Université Laval.

Vou aproveitar para discutir que o silêncio entre os membros do casal pode ser interpretado de várias maneiras, dependen...
10/08/2023

Vou aproveitar para discutir que o silêncio entre os membros do casal pode ser interpretado de várias maneiras, dependendo do contexto e da natureza do relacionamento.

O silêncio pode ser positivo ou negativo, dependendo de como é usado e interpretado pelo casal.

Entendo que é importante discutir o padrão de comunicação evitativo, caracterizado pelo uso do silêncio entre os parceiros íntimos, que pode ser tanto uma estratégia de resolução de conflitos destrutiva quanto construtiva nos relacionamentos amorosos.

A evitação é considerada destrutiva quando envolve hostilidade não verbal: expressar irritação ou insatisfação através de gestos (bufar ou revirar os olhos) ou usar de “tratamento
silencioso” com o cônjuge (dar um gelo ou ficar de bico), ou, ainda, fazer uma retirada abrupta da cena de conflito, tal como sair e bater a porta, deixando o cônjuge sozinho e sem
resolver a desavença.

Nesse sentido, a evitação é compreendida como uma estratégia destrutiva, quando os casais silenciam suas insatisfações por problemas comunicacionais e carregam mágoas e ressentimentos pela dificuldade de expressão emocional.

Quando isso se torna um padrão comunicacional, o relacionamento pode estar em risco, pois essa dinâmica tem potencial para gerar afastamento entre os membros da parceria.

Entretanto, existe uma distinção entre essa evitação caracterizada pelo silêncio e o afastamento temporário, que envolve a opção de dar um tempo numa discussão para pensar na questão conflitiva para retomá-la, posteriormente, com o cônjuge…

*Continua nos comentários*

Hoje, 31 de julho, é o Dia Mundial do Org4smo! O “BIG O” é um termo coloquial em inglês para org4smo que remete a sua in...
31/07/2023

Hoje, 31 de julho, é o Dia Mundial do Org4smo! O “BIG O” é um termo coloquial em inglês para org4smo que remete a sua intensidade ou “grandeza”. Como a palavra começa com a letra “O”, há quem diga que não existe “O” maior que o “Grande O” de um org4smo. Que maravilha seria se isso fosse verdade para todas as pessoas...
Como psicóloga e terapeuta de casais, acho importante utilizar essa celebração para chamar
atenção para algumas questões relacionadas a esse momento de clímax s3xual. No ano
passado, nessa mesma data, eu trouxe resultados de pesquisas que mostram um “gap” ou lacuna no org4smo, indicando que há uma discrepância sobre a experiência de orgasmo entre mulheres (65%) e homens (95%).
Neste ano, compartilho informações de outro estudo realizado com 104 casais heteross3xuais,
s3xualmente ativos, que tinham relacionamentos estáveis de, em média, 17 anos de convivência. A maioria dos participantes era casada, morava na mesma casa e tinha filhos.
Tal pesquisa fornece evidências de que a lacuna de org4smo existe para as mulheres casadas e os homens, seus companheiros, tendem a subestimar isso. Os resultados apontam para um ciclo de desigualdade de org4smos que pode ser perpetuado quando as mulheres que experimentam org4smos menos frequentes diminuem seu desejo e expectativa de org4smo. O estudo salienta a importância de trabalharmos para melhorar o direito ao prazer sexual e ao org4smo, especialmente para mulheres que desejam aumentar sua frequência.
*Continua na Legenda…*

Nesse mês de férias decidi indicar um livro que foi o mais vendido no Brasil em 2022 e que ainda está bombando no rankin...
29/07/2023

Nesse mês de férias decidi indicar um livro que foi o mais vendido no Brasil em 2022 e que ainda está bombando no ranking nacional.

Trata-se do romance "É assim que acaba", de Colleen Hoover. Eu já li outras obras da autora, que tem uma pegada mais "adulto jovem", mas essa trama mexeu comigo e, até onde eu sei, com milhares de leitores pelo mundo afora.

Esse livro também foi o tema do Clube do Leitura mais longo que conduzi no ano passado, pois rendeu muita discussão entre as colegas psis.

O enredo traz a história do casal Lily &
Ryle, desde o momento em que eles se conhecem, acompanhando a evolução do apaixonamento até chegar no casamento e nas crises conjugais.

Seria um romance bem basiquinho se não fossem as situações de violência que Lily sofre, perpetradas por seu
amado. Isso torna a narrativa complexa e desperta inúmeros sentimentos ambivalentes.

A gente se apaixona pelo casal e por Ryle, mas ele não tarda a nos decepcionar. Torcemos para
que eles fiquem juntos e superem os conflitos e, logo em seguida, pensamos que é melhor que
eles se separem.

A narrativa provoca amor e ódio, encanto, desapontamento. Além disso,
acho que emocionou a todas nós o fato de que a ficção não é tão fictícia assim.

No final do livro, a autora explica que se inspirou na história conjugal de sua mãe com seu pai, que também era um homem agressivo.

É uma narrativa que toca várias mulheres que já experienciaram ou ainda vivenciam relacionamentos abusivos. É uma história que envolve amor, medo, resiliência, superação, ressignificação de traumas e coragem! Vale a pena ler desde a dedicatória até a última página!

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