Psicólogo Thiago M. Dutra

Psicólogo Thiago M. Dutra Psicólogo Especialista em Psicologia Clínica CRP 12/13886. Psicólogo CRP 12/13886.

Pós-Graduando (Lato Sensu) em Transtornos Alimentares, Obesidade e Cirurgia Bariátrica na Faculdade Unyleya. Pós-Graduado (Lato Sensu) em Psicologia Existencialista Sartreana na Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Graduado em Psicologia no Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina (ESTÁCIO), tendo iniciação científ**a na linha de Saúde Mental com foco em segurança pública e

saúde pública, integrou o Grupo de Apoio à Cirurgia Bariátrica (GABA); realizou estágio clínica no Serviço de Psicologia Aplicada (SPA/ESTÁCIO-SJ) proporcionando atendimento Psicológico ambulatorial. Docente de nível técnico nas disciplinas de Psicologia Aplicada a Enfermagem, Perfil Profissional e Saúde Mental (Geração). Atuou como Designer Educacional no Núcleo Multiprojetos de Tecnologia Educacional (NUTE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) nos cursos de temática em prevenção ao uso de dr**as. Bem como, Assessor Logístico do Comitê Gestor de Criação da Sociedade Brasileira de Pesquisa e Prevenção (SBPPReve - UFSC/UNB/UNIFESP e USP).

Por que o outro é tão importante pra nós?Porque a nossa identidade é construída no encontro. Não existe “eu” sem “o outr...
16/06/2025

Por que o outro é tão importante pra nós?

Porque a nossa identidade é construída no encontro. Não existe “eu” sem “o outro”. É através do olhar alheio que a gente se percebe, se organiza e se valida.

Desde a infância, o afeto, o cuidado, o reconhecimento e até a frustração vêm de fora pra dentro. O outro é espelho, limite, acolhimento e, muitas vezes, ausência. E tudo isso f**a registrado na cognição, na memória emocional, no corpo.

Por mais autossuficientes que tentemos ser, somos seres sociais. Precisamos ser vistos, escutados, reconhecidos. O problema é quando essa necessidade vira dependência.
Ou quando o vazio deixado por relações antigas vira o molde de toda nova conexão.

O outro é importante, sim.
Mas só até o ponto em que a nossa existência não dependa da validação constante dele pra fazer sentido.

Thiago Dutra

A forma como você trata seus pais depois que não precisa mais deles para sobreviver… é reflexo de como se sentia tratado...
13/06/2025

A forma como você trata seus pais depois que não precisa mais deles para sobreviver… é reflexo de como se sentia tratado por eles quando precisava.

A relação muda, mas o afeto armazenado não é apagado, apenas reorganizado. E o que parece distância ou frieza, às vezes, é só proteção emocional.
A tentativa inconsciente de equilibrar uma conta afetiva que ficou em aberto.

A criança que um dia buscou acolhimento, presença, validação… agora tem autonomia. Mas não esqueceu o que sentiu quando tudo isso lhe foi negado, ignorado ou condicionado.

A forma de se vincular muda com a idade, mas é moldada na infância. Quem um dia se sentiu invisível, às vezes aprende a retribuir com silêncio. Quem um dia foi cobrado demais, responde com rigidez. Não é vingança, é memória relacional operando em silêncio.

O afeto interrompido não desaparece. Ele se transforma em distância, cautela ou frieza…
Não por falta de amor, mas por excesso de cicatriz.

E a psicoterapia é, muitas vezes, o espaço onde essas camadas podem finalmente ser nomeadas sem culpa, sem idealização, sem abandono de si.

Thiago Dutra

Comportamentos “aceitos” que, na prática, são vícios emocionais!Todo comportamento é aprendido. E todo comportamento tem...
12/06/2025

Comportamentos “aceitos” que, na prática, são vícios emocionais!

Todo comportamento é aprendido. E todo comportamento tem uma função.

Mesmo os que parecem “bons”.
Mesmo os que a sociedade aplaude.
Porque, muitas vezes, o que chamam de disciplina é só fuga.
O que chamam de gentileza, é medo.
E o que chamam de força, é só exaustão com maquiagem.

Abaixo, uma lista dos comportamentos que mais vejo no consultório:

1️⃣ Estar sempre ocupado
Ocupação constante como anestesia. Evita o vazio, mas te distancia de si.

2️⃣ Cuidar de todo mundo (menos de si)
Disfarçado de altruísmo. Mas, muitas vezes, é fuga da própria dor.

3️⃣ Resolver tudo sozinho
Acreditar que pedir ajuda é fraqueza. Vício de controle e validação.

4️⃣ Dizer sim pra tudo
Busca por aceitação camuflada de gentileza. No fundo, medo de rejeição.

5️⃣ Ficar checando o celular compulsivamente
Estímulo constante pra evitar contato com o tédio, o silêncio, a angústia.

6️⃣ Ser “forte” o tempo todo
Blindagem emocional que impede conexão real. Força que adoece.

7️⃣ Evitar conflitos a qualquer custo
Aparente maturidade, mas muitas vezes é submissão disfarçada de paz.

8️⃣ Ironia e sarcasmo constantes
Defesa emocional pra não tocar no que dói de verdade.

Todo vício é uma “lógica” e serve a algo. E enquanto não se entende pra quê você faz, segue repetindo no automático… mesmo que custe sua saúde.

Atenção: o que é funcional nem sempre é saudável. E o que parece bonito, às vezes é só sofrimento bem embalado.

Thiago Dutra

Cuidado! Falar de neurotransmissores não é, necessariamente, falar de saúde mental.🧠 Dopamina, serotonina, noradrenalina...
11/06/2025

Cuidado! Falar de neurotransmissores não é, necessariamente, falar de saúde mental.

🧠 Dopamina, serotonina, noradrenalina…
Viraram termos populares. Viraram “explicação” pra tudo: da motivação à depressão.
Mas saúde mental é muito mais complexa do que uma legenda sobre química cerebral.

Neurotransmissor é parte da equação, mas não é o todo.
Não explica traumas, histórias, vínculos, cultura, contexto, decisões. Falar só da dopamina como se fosse mágica é o mesmo que tentar entender um incêndio explicando só o fósforo.

⚠️ Biologia importa, claro. Mas reduzir sofrimento psíquico a um gráfico de sinapses é desumanizar a dor.
E o risco disso? Virar diagnóstico de Instagram e autoterapia de podcast.

Saúde mental é ciência, sim.
Mas também é escuta, vínculo, história e construção subjetiva.
Não se trata só de química, se trata de gente.

Thiago Dutra

O limite quem coloca é você. Não o outro.Relacionamento é 50-50? Sim.Mas o seu 50% é a sua responsabilidade. E pra que f...
10/06/2025

O limite quem coloca é você. Não o outro.

Relacionamento é 50-50? Sim.
Mas o seu 50% é a sua responsabilidade. E pra que funcione, você precisa dominar 100% da sua parte.

🧠 O outro pode até testar seus limites, mas quem autoriza a invasão… é você.
Quem silencia o incômodo, aceita a desculpa, racionaliza a dor é você.

⚠️ Amor não sustenta ausência de limite. Nem respeito se constrói com concessões silenciosas.

Se posicione.
Se escute.

E lembre: reciprocidade só é saudável quando você não se perde pra sustentá-la.

Thiago Dutra

3 microcomportamentos que aumentam sua produtividade e seu bem-estar(E sem precisar virar escravo da alta performance)🧠 ...
09/06/2025

3 microcomportamentos que aumentam sua produtividade e seu bem-estar

(E sem precisar virar escravo da alta performance)

🧠 1. Comece o dia com 3 minutos de silêncio real.

Silêncio intencional é mais que ausência de som. É autorregulação.
Nos primeiros minutos do dia, seu sistema nervoso ainda está organizando o despertar.
Se você já acorda com notif**ações, conversa, ruído externo ou interno, seu cérebro entra em modo reativo.
Mas três minutos de silêncio, respirando, sentindo o corpo, observando os pensamentos sem se agarrar a eles podem evitar horas de distração e ansiedade.
Silêncio vira base pra atenção. E atenção é pré-requisito pra produtividade real.

📍 2. Feche ciclos pequenos.

Toda tarefa inacabada ocupa espaço cognitivo.
É o que a neurociência chama de efeito Zeigarnik: o cérebro mantém pendências em alerta até que sejam concluídas.
Por isso, aquele prato não lavado, aquele e-mail ignorado ou aquela mensagem não respondida… parecem inofensivos, mas vão minando sua clareza mental.
Fechar ciclos simples reduz carga interna e libera energia pra tarefas maiores com mais presença.

💬 3. Diga “não” sem se explicar demais.

O medo de desagradar é um dos maiores sabotadores de energia emocional.
Quando você diz “sim” ao que não quer, você não apenas perde tempo, você se abandona.
E quando começa a justif**ar demais, o que era limite vira pedido de permissão.
Aprender a dizer “não” com firmeza e respeito, mas sem se desculpar por existir, é um divisor de águas na sua autoestima e produtividade.

⚠️ Pequenas decisões sustentadas com intenção mudam a forma como você habita o seu dia.
Você não precisa fazer mais precisa fazer com mais consciência.

Thiago Dutra

08/06/2025

“Por que os domingos tendem a ser tão tristes?”

Vira e mexe, essa frase aparece nas consultas. E pode dizer mais do que parece.

🧠 O domingo não é triste.
Mas geralmente é quando o corpo desacelera e a emoção começa a falar mais alto. É quando a distração dá espaço pra ausência, pro vazio, pra angústia que ficou abafada a semana inteira.

Durante os dias úteis, você finge que não sente.
Se ocupa, se entrega, se esconde no que faz. Mas o domingo desarma o personagem. E o silêncio revela o que você tentou varrer pra debaixo da rotina.

⚠️ A tristeza do domingo é o acúmulo da vida não sentida de segunda a sábado. É o eco de tudo que você não diz, não vive, não pausa.

Não, o problema não é o domingo. É o quanto a sua existência se tornou um ciclo de sobrevivência sem espaço pra presença.

Thiago Dutra

15/02/2022

Endereço

Avenida Mauro Ramos, 1970
Florianópolis, SC
88020-304

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