A China é datada de uma história milenar, há mais de 2.800 anos antes da era Cristã os chineses através do Rei Shen Nung (um Rei que se dedicou a lavoura e ervas) escreveu o Sheng Nung Pen Tsao Ching que é considerado um dos escritos mais antigos que remontam a história da farmacologia no mundo, esse escrito foi compilado no século III a.C. Os grandes Mestres chineses há mais de 4.000 anos descobr
iram plantas que ao ingeri-las produziram efeitos energéticos (tonificando o Yin, Yang, a energia vital, sangue, fluidos corpóreos, etc.), plantas que produziram calor no corpo, frio, etc. grande parte destas plantas (ervas) foram catalogadas surgindo assim o primeiro compêndio de ervas medicinais do planeta. Atualmente, existem mais de 5.000 ervas catalogadas em diversos compêndios, com o desenvolvimento da química foi-se obtendo maiores informações técnicas sobre as ervas chinesas, sua toxicidade, ação farmacológica, etc. Com a farmacognosia os estudos científicos das ervas chinesas comprovam suas ações terapêuticas. Em 1999 a Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization – WHO) reconheceu oficialmente várias ervas chinesas, as quais foram publicadas no WHO selected medicinal plants, volume 1, World Health Organization, Geneva, 1999. A ANVISA - Angência Nacional de Vigilância Sanitária reconheceu através de Resolução a comercialização dos produtos da Medicina Chinesa, com isso o SUS - Sistema Único de Saúde terá como implantar o uso da fitoterapia chinesa no Brasil. No Brasil a fitoterapia chinesa chegou há poucas décadas, mas desde então, vem crescendo espantosamente, os usuários desta milenar técnica relatam uma melhora na qualidade de vida (aumentando a disposição, serenidade, alívio para seus males). Em São Paulo encontramos diversos cursos em fitoterapia chinesa para os acupunturistas, ratificamos que para garantir um alto padrão no uso da fitoterapia chinesa é necessário conhecer todo o princípio teórico da Medicina Chinesa (Yin/Yang, 5 elementos, fisiologia energética, etiopatogenia chinesa, pulsologia chinesa, síndromes energéticas, etc.), ao diagnosticar-se energeticamente o paciente, seleciona-se as ervas chinesas ou o fármaco chinês (composto de ervas) para o seu reequilíbrio. A Medicina Chinesa classifica o paciente de forma individual, como um todo, e as técnicas terapêuticas tratam o doente e não a doença, assim a fitoterapia chinesa não proporciona efeitos colaterais. A maioria dos fitoterápicos chineses estão na forma farmacêutica de extrato seco concentrado, onde são encapsulados respeitando aos padrões sanitários e a legislação brasileira. Recentemente a industria farmacêutica vem desenvolvendo muitos estudos na produção industrial de fitofármacos, pois cresce a cada dia a conciência sociedade brasileira um grande interesse por esta técnica terapêutica milenar.