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Consciência Psicologia

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Brasil
Florianópolis, SC
Consciência Psicologia

Clínica de Psicologia Tem como base metodológica a teoria existencialista, principalmente os escritos de Jean Paul Sartre.

Clínica de Psicologia localizada no centro de Florianópolis que oferece serviços de psicoterapia infantil e adulto, formação e supervisão de psicólogo e consultorias para empresas.

12/08/2025

As emoções são como lentes que colorem nossa realidade de diferentes modos. Uma mesma situação ou contexto pode ser vivenciado de forma alegre ou triste, por exemplo. Conforme o estado emocional em que estamos, enxergamos as coisas com uma perspectiva diferente. Nossa percepção do ambiente muda. É como se enxergássemos os objetos com cores distintas: mais vibrantes ou mais melancólicas.

Esse processo pode ser ilustrado pelos filtros que usamos nas fotos cotidianas que postamos em redes sociais. Cada imagem pode ser publicada com um clima emocional diferente, representado por cada filtro.

As emoções também revelam o estilo de cada pessoa. Traduzem um pouco da forma como cada um se posiciona no mundo. Assim como o filtro de cada foto revela um pouco do nosso jeito de ser.

Por meio das emoções, é possível acessar os dilemas ou os propósitos de cada ser no mundo. Elas manifestam o sentido da vida de cada um de nós. Por isso, as emoções são parte essencial da vida humana.

As emoções não devem ser compreendidas de forma mecânica ou superficial. Nem mesmo como um conjunto de reações apenas corporais ou sintomáticas aleatórias. Elas envolvem, sim, o corpo, mas também são as portas para a compreensão do psicológico individual.

E você? O quanto compreende suas próprias emoções e as de quem você ama?

Quer aprender mais conosco? Será um prazer fazer parte da sua jornada.

31/07/2025

O cansaço não significa que você não deu conta. Às vezes, ele sinaliza que você está fazendo o melhor que pode, há tempo demais, sem pausas para se recuperar do esforço.

O esgotamento emocional não é sinal de fraqueza. É um alerta de que talvez seja hora de parar, respirar, se recolher por um momento. Recarregar não é retroceder. É uma forma de cuidar de si para continuar.

Na exaustão, desistir pode parecer a única saída, mas muitas vezes o que precisamos é descansar. Dormir um pouco mais. Silenciar. Ficar longe das cobranças por um tempo. Dizer “não” com gentileza. Reestabelecer prioridades. Diminuir o ritmo. Olhar para si com compaixão.

Descanse. Reorganize-se. E só então, se ainda fizer sentido, continue. Mas que a decisão de parar nunca venha apenas do cansaço — porque cansaço passa.

Você não precisa carregar tudo de uma vez. Nem precisa estar forte o tempo todo. Aprender a descansar é necessário. E é um ato de autocuidado, para que seja possível continuar seguindo.

Você já teve vontade de desistir de algo? E já parou para pensar que o que precisava, na verdade, era descansar?

24/07/2025

É comum observar pesssoas evitando ou adiando conversas difíceis. Elas podem envolver a tentativa de solução de algum conflito, a comunicação de algo que desagradou, uma mudança de planos inesperada. Às vezes, envolvem frustrações, mágoas, limites ou assuntos que são evitados há bastante tempo.

Mas evitar conversas difíceis quase nunca resolve o problema. Pelo contrário: o que não é dito costuma crescer em silêncio, criando ruídos, distâncias e ressentimentos. Pode, inclusive, tornar algo que era até simples de ser resolvido em uma questão ainda maior e mais desgastante lá na frente.

Evitar conversas difíceis pode parecer uma forma de proteger o outro ou a si mesmo. Mas, frequentemente, acontece pelo medo de desagradar, de perder vínculos, de ser mal interpretado. Mas a verdade é que conversas difíceis são, muitas vezes, o que impede que uma relação se desgaste de vez.

Quando a gente se dispõe a conversar, cria espaço para escuta, reparo, entendimento.

Não é sobre vencer um argumento — é sobre construir um caminho mais verdadeiro com o outro. E também com a gente. É uma forma de preservar e aprofundar relacionamentos.

Nem toda conversa difícil termina bem, mas a ausência dela costuma deixar marcas mais profundas do que a tentativa de dialogar.

Por isso, quando algo incomoda, machuca ou precisa ser ajustado, vale perguntar: o que estou evitando dizer? O que essa conversa poderia abrir, se eu me permitisse tê-la?

Falar é arriscado. Silenciar também. A diferença é que conversar abre a chance de mudança.

E você? Qual conversa você pode se propor a fazer nos próximos dias?

03/07/2025

Muitas pessoas esperam uma situação ideal para iniciar novas atividades ou para fazer mudanças. A situação ideal pode ser uma grande sensação de motivação, ou então uma agenda completamente organizada, o clima agradável, as condições mais favoráveis possíveis para a manutenção de uma nova rotina.

Porém, a situação ideal provavelmente não irá existir. Ou, se pudéssemos colocar de outro modo, o momento ideal é aquele em que você consegue realizar o que deseja.

Da mesma forma, muitas pessoas esperam “sentir-se prontas” para dar um passo adiante: mudar de carreira, começar um curso, iniciar um projeto. Mas, e se a prontidão não vier antes da ação, e sim durante?
Muita coisa só se aprende vivendo. Ninguém aprende a dirigir se não for treinando. Ninguém aprende a nadar lendo um livro sobre natação. Ninguém aprende a se relacionar (inclusive amorosamente) até se… relacionar!

Esperar se sentir totalmente preparado pode ser uma forma de proteger-se de possíveis fracassos. Mas o paradoxo é que é justamente a ação que nos prepara e aprimora habilidades e capacidades. Além disso, muitas vezes é iniciando que passamos a nos sentir motivados para seguir (e não o contrário!).

Muitas atividades se tornam prazerosas no caminho, por meio das descobertas que fazemos. Nem sempre iniciamos mudanças pela motivação que sentimos, mas muito pela convicção que temos do que queremos alcançar - e de quem desejamos nos tornar.

E você, espera estar motivado para iniciar? Ou está esperando “a situação ideal” para realizar mudanças? Já pensou em fazer - e depois melhorar?

26/06/2025

A racionalidade maniqueísta — ou pensamento maniqueísta — é um modo de enxergar o mundo e fazer a leitura de situações de forma dicotômica, simplificando a realidade em categorias opostas e absolutas, como bem x mal, certo x errado, heroi x vilão, forte x fraco, etc.

De modo geral, somos ensinados, em alguma medida, a perceber e compreender os acontecimentos sob essa ótica, pois elementos da própria natureza são vistos assim: dia x noite, quente x frio, vazio x cheio. Porém, esse modo de pensar pode interferir negativamente na vida das pessoas.

Quando enxergamos o mundo sob essa perspectiva, tendemos a avaliar as ações e as pessoas (inclusive nós mesmos) como totalmente boas ou más. Essa leitura dificulta a compreensão das sutilezas do comportamento humano e pode gerar julgamentos precipitados, na medida em que ignora a complexidade das relações. Colocar ações e pessoas em “caixas absolutas” pode gerar conflitos e tornar difícil construir saídas para impasses vivenciados.

Essa lógica de pensamento pode, ainda, levar a sentimentos de culpa ou vergonha quando a pessoa acredita que "fracassou" ou agiu de forma "errada", vendo tudo de modo absoluto, ignorando aspectos importantes das experiências. Em contraponto, ela pode se colocar em posição de superioridade moral, o que também a afasta dos outros e gera conflitos quando essa imagem não se sustenta.

A racionalidade maniqueísta, portanto, tende a simplificar a realidade em extremos que não fazem jus à complexidade humana. Ao ignorar nuances, ela empobrece o pensamento, afeta relações e promove julgamentos rígidos — consigo mesmo e com os outros. A saída passa por desenvolver uma postura mais dialógica, crítica e compassiva diante da vida.

Que tal, então, começar a se perguntar: será que estou avaliando as situações de modo binário? E que outras formas de ler a realidade existem, para além dessa?

19/06/2025

No seu tempo de descanso, você se permite parar? Deslize para refletir sobre a importância das pausas. ✨

12/06/2025

Muitas vezes, as pessoas imaginam que “sentir amor” seja suficiente para a manutenção de um relacionamento. Mas, olhando de perto, a vida nos mostra que, de fato, só o amor não basta.

A forma como agimos nas relações, incluindo como nos comunicamos, lidamos com conflitos e diferenças, respeitamos a individualidade e fazemos escolhas - para si e para o casal - é o que possibilita a construção da base para um vínculo duradouro.

Como nos ensina Bell Hooks, o amor não é um sentimento passivo ou uma emoção romântica, mas uma prática ativa, que exige vontade, compromisso, responsabilidade, respeito, cuidado e conhecimento.

Por isso, os sentimentos podem ser o ponto de partida. Mas são as atitudes, ações diárias e o compromisso do cuidado com a relação que manterá viva a possibilidade de permanecer junto.

Cuidar da forma como nos relacionamos é a principal forma de cuidar do amor.

E lembre-se: se você sente que algo precisa ser olhado com mais atenção no seu relacionamento (ou no seu modo de se relacionar), a psicoterapia pode ser um caminho transformador.

05/06/2025

A psicoterapia é uma ferramenta potente e capaz de promover mudanças significativas na vida das pessoas.

Mas, você poderia se perguntar: será que ela resolve “tudo” de uma vida?
A resposta é não, ela não resolve tudo.

Porque a psicoterapia não apaga injustiças, não elimina desigualdades sociais, não muda, por si só, as condições materiais de alguém.
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Mas sabe o que ela pode fazer?

Ela pode nos dar mais clareza sobre quais são os limites e as possibilidades que a realidade nos impõe. Pode nos auxiliar a compreender quais barreiras não podem ser quebradas, mas que outros caminhos podem existir na busca pela concretização de nossos desejos. Pode nos ajudar a entender como nos posicionamos frente às adversidades e àquilo que não temos a possibilidade de mudar, compreendendo o que, sim, está em nossas mãos e pode ser alterado.

Porque sim, ainda que muitas coisas não estejam no nosso controle (e por vezes também pode ser importante perceber as potencialidades disso!), como lidamos com o que nos acontece pode ser transformado.

29/05/2025

Você já deve ter ouvido falar sobre pessoas que dizem estar “fazendo terapia com o ChatGPT” ou outras ferramentas de inteligência artificial. Aparentemente, pode parecer uma forma de obter algum tipo de ajuda para lidar com dúvidas, inseguranças ou outras questões emocionais.

Mas você já parou para pensar nas implicações de “fazer terapia” com uma IA?

É importante lembrar que ferramentas como o ChatGPT são geradores de texto. Elas organizam informações disponíveis para responder às perguntas dos usuários. São dados genéricos, criados de modo impessoal.

Essas ferramentas podem reforçar a solidão. Você não se relaciona com pessoas, mas com máquinas. Não há troca afetiva nem interpretação do todo, incluindo a linguagem corporal.

Além disso, elas aprendem com o que você fornece. Isso tende a gerar respostas agradáveis, que validam o que é dito, pois o objetivo é manter usuários e acessos.

Também podem trazer informações equivocadas. E, se você estiver emocionalmente fragilizado, pode não ter clareza para perceber isso.

Assim, ao usar esses recursos, você terá respostas rápidas, bem elaboradas, mas não necessariamente assertivas para o seu caso. Poderá ouvir o que quer, mas nem sempre o que precisa. Receberá direções atrativas, mas talvez superficiais, sem análise do que está para além das palavras.

Em alguma medida, talvez essas ferramentas ajudem. Mas se deseja profundidade em um processo, que te ajude a construir caminhos e se apropriar das suas escolhas, procure um terapeuta. Você encontrará acolhimento — e também possíveis desconfortos. Como a vida é.

22/05/2025

Cuidar da saúde mental passou a fazer parte da vida de muitas pessoas. Isso é ótimo! É importante que se possa contar com a ajuda de uma profissional da psicologia para melhorar a qualidade de vida e construir ferramentas que ajudem a superar situações difíceis.

Porém, junto com a ideia de fazer terapia, surgiu a expressão “estar com a terapia em dia”. Já parou pra pensar no que essa frase pode indicar?

A ideia de estar em dia com a terapia pode dar a impressão de que fazer terapia é sinônimo de ter tudo resolvido — como um certificado de equilíbrio constante ou de sabedoria em todas as áreas. Isso pode gerar uma pressão interna: por estar em terapia, a pessoa deveria “estar bem resolvida” rapidamente.

Além disso, a expressão pode carregar a noção de que quem faz terapia seria melhor do que quem não faz. Isso pode ser prejudicial, especialmente se a terapia for usada como um “certificado de pessoa mais certa do que a outra”.

Estamos aqui para lembrar que psicoterapia é um processo rico, que contribui para que a pessoa compreenda melhor sua personalidade, fragilidades, aquilo que a afeta e como se coloca nas relações. Pode trazer mais clareza para escolhas e decisões. Nesse sentido, “estar com a terapia em dia” pode significar estar comprometido em refletir sobre como age, sente e vive — saindo de um estado de sofrimento ou adoecimento para um mais saudável.

Mas terapia não é garantia de que não haverá tristeza, ansiedade, dúvidas ou angústias. Seguimos tendo dias ruins, contradições e reações que talvez ainda não compreendamos totalmente.

Fazer terapia é um gesto de cuidado, mas não é sobre estar bem o tempo todo, ter clareza absoluta ou ser melhor do que os outros. É um espaço para, junto com uma profissional, olhar para suas questões e propor mudanças. Uma tentativa de enfrentar os desafios da existência e construir, com mais segurança, um caminho com sentido e autenticidade.

E você, já pensou sobre isso?

15/05/2025

O que nos afeta - e como nos afeta - diz muito sobre quem somos.

Na psicoterapia existencialista, entendemos que nossas emoções se constituem a partir de nossas experiências, na relação que estabelecemos com as coisas, com os outros e com a gente mesmo. Nada nos atravessa “do nada”, nossos afetos são constituídos e constituem nossa personalidade e nosso movimento no mundo.

Uma das funções do processo terapêutico é nos ajudar a reconhecer essas relações: o que nos tocou, por que nos afetou e qual é o significado disso na nossa existência.

A Psicóloga Fabíola Langaro faz uma reflexão sobre esse tema no vídeo dessa semana. Confira e deixe suas impressões aqui!
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30/04/2025

Sair do Brasil em busca de objetivos, metas ou vivências específicas pode trazer grandes realizações e alegrias. Mas pode também ser bastante desafiador. A adaptação a um novo país, com um idioma diferente, com uma cultura por vezes bastante distante da sua de origem, enfrentar possíveis situações de preconceitos e dificuldade para encontrar trabalho em sua área de formação são alguns dos desafios que brasileiros morando no exterior podem encontrar.

Em psicoterapia, temos observado com frequência o relato de brasileiros sobre a sensação de não pertencimento ao lugar em que escolheram viver. Por mais que consigam a permanência legal, existe um marcador de que permanecem como estrangeiros naquele país e, com isso, sentem-se distanciados dos demais cidadãos, seja pela cultura, pelo idioma, seja pelas atitudes dos nativos em relação aos imigrantes. Isso pode ser gerador de sofrimento ou mesmo de dificuldades emocionais e de relacionamentos, sendo comuns relatos sobre a experiência de solidão.

Também são muito comuns os relatos de saudade da família, de amigos e, por vezes, do estilo de vida que se tinha no Brasil, especialmente em datas comemorativas, o que pode também contribuir com a sensação de solidão ou tristeza, afetando a saúde emocional de quem optou por viver fora do país.

Nesses casos, a psicoterapia com profissionais brasileiras pode contribuir no enfrentamento dos desafios de residir fora do país. Mais do que isso, a psicoterapia com base em Sartre visa proporcionar a compreensão sobre os contextos em que cada paciente está inserido, tornando claras as pressões e expectativas culturais, sociais e relacionais, mas também como cada sujeito se posiciona diante delas. Um dos objetivos do processo é proporcionar mudanças concretas, na medida em que opera alterações significativas nos padrões de ações, possibilitando que as pessoas passem a ter mais clareza e assertividade em suas escolhas.

E você, conhece algum brasileiro que mora fora do Brasil? Encaminhe esse conteúdo para alguém que possa se interessar por ele!

Saiba mais sobre esse trabalho realizado pelas psicólogas da Clínica Consciência Psicologia em nosso blog: Link na BIO!

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