Psicóloga Karen Medeiros

Psicóloga Karen Medeiros Psicóloga com 20 anos de experiência. Formação:Psicologia UFSC Psicoterapia Psicanalítica CEP e CEPSC Agendamento 99963-3505

Psicologia (UFSC), Psicoterapia Psicanalítica (CEP), Psicoterapia Psicanalítica (CEPSC), Direito (UNISUL). Para agendar consulta, deixe seu recado (48) 3224-0604 e (48) 9963-3505

A‎ queixa‎ legítima‎ precisa‎ ser‎ escutada‎ e‎ elaborada.⁣O‎ que‎ não‎ encontra‎ palavras…‎ volta‎ como‎ sintoma.⁣⁣Mas‎...
03/09/2025

A‎ queixa‎ legítima‎ precisa‎ ser‎ escutada‎ e‎ elaborada.
⁣O‎ que‎ não‎ encontra‎ palavras…‎ volta‎ como‎ sintoma.

⁣Mas‎ há‎ uma‎ diferença‎ sutil‎ —‎ e‎ crucial‎ —‎ entre‎ a‎ dor‎ que‎ busca‎ escuta‎ e‎ a‎ dor‎ que‎ se‎ cristalizou‎ como‎ modo‎ de‎ existir.

⁣📊‎‎ A‎ exposição‎‎ constante‎‎ à‎‎ negatividade‎‎ —‎‎ mesmo‎‎ alheia‎‎ —‎‎ altera‎‎ o‎‎ funcionamento‎‎ cerebral.
⁣⁣Segundo‎‎ a‎‎ American‎‎ Psychological‎‎ Association,‎‎ ambientes‎‎ saturados‎‎ de‎‎ reclamações‎‎ aumentam‎‎ em‎‎ até‎‎ 37%‎‎ o‎‎ risco‎‎ de‎‎ desenvolver‎‎ transtornos‎‎ de‎‎ ansiedade‎‎ ou‎‎ depressão‎‎ em‎‎ apenas‎‎ seis‎‎ meses.
⁣⁣A‎‎ explicação?‎‎ A‎‎ ativação‎‎ crônica‎‎ de‎‎ áreas‎‎ ligadas‎‎ ao‎‎ estresse,‎‎ à‎‎ ruminação‎‎ e‎‎ à‎‎ sensação‎‎ de‎‎ impotência‎‎ psíquica‎‎ —‎‎ aquele‎‎ estado‎‎ de‎‎ paralisia‎‎ emocional‎‎ aprendido‎‎ por‎‎ quem‎‎ já‎‎ não‎‎ acredita‎‎ mais‎‎ na‎‎ possibilidade‎‎ de‎‎ mudança.

⁣Na‎ psicanálise,‎ a‎ queixa‎ tem‎ função‎ simbólica:‎ tenta‎ dar‎ conta‎ da‎ falta.
⁣Mas,‎ sem‎ simbolização,‎ vira‎ repetição‎ —‎ e‎ prisão.

⁣O‎ que‎ diferencia‎ uma‎ fala‎ terapêutica‎ de‎ uma‎ reclamação‎ crônica?
⁣👉‎ O‎ desejo‎ de‎ transformação.

⁣Reclame,‎ sim.‎ Mas‎ depois‎ se‎ pergunte:
⁣❖‎ O‎ que‎ posso‎ construir‎ a‎ partir‎ disso?
⁣❖‎ Existe‎ algo‎ que‎ dependa‎ de‎ mim?
⁣❖‎ Há‎ um‎ ganho‎ invisível‎ aqui?
⁣❖‎ Isso‎ virou‎ parte‎ da‎ minha‎ identidade?

⁣💊‎ (Atenção‎ à‎ psicossomática:‎ doenças‎ podem‎ oferecer‎ ganhos‎ secundários‎ inconscientes.)

⁣A‎ terapia‎ é‎ onde‎ o‎ sofrimento‎ é‎ reconhecido.
⁣Mas‎ perpetuá-lo‎ como‎ identidade…‎ não‎ é‎ justo‎ com‎ você.

⁣💉‎ Me‎ vacinei.‎ Por‎ mim.‎ Por‎ quem‎ amo.
⁣Vacinar-se‎ é‎ cuidado‎ com‎ bebês,‎ idosos,‎ imunossuprimidos.
⁣(Sem‎ vacina,‎ você‎ pode‎ ser‎ uma‎ ameaça.)

⁣🤬‎ E‎ observe:
⁣Você‎ está‎ cercado‎ por‎ quem‎ só‎ reclama?
⁣Esse‎ ambiente‎ te‎ fortalece‎ —‎ ou‎ te‎ adoece?

⁣👉‎ Compartilhe‎ com‎ quem‎ precisa‎ romper‎ com‎ a‎ espiral‎ da‎ queixa.
⁣—
⁣Karen‎ Medeiros‎ |‎ CRP‎ 12/02803
⁣📲‎ Agende:‎ 48‎ 99963-3505

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A‎ liberdade‎ é‎ angustiante‎ porque‎ nos‎ obriga‎ a‎ desejar.‎ E‎ desejar‎ é‎ escolher.‎ E‎ toda‎ escolha‎ é,‎ em‎ sua‎...
03/09/2025

A‎ liberdade‎ é‎ angustiante‎ porque‎ nos‎ obriga‎ a‎ desejar.‎ E‎ desejar‎ é‎ escolher.‎ E‎ toda‎ escolha‎ é,‎ em‎ sua‎ essência,‎ uma‎ renúncia.

⁣Cada‎ “sim”‎ é‎ um‎ cemitério‎ de‎ “nãos”‎ possíveis.

⁣Diante‎ desse‎ abismo,‎ a‎ mente‎ prefere‎ a‎ prisão‎ à‎ liberdade.‎ Escolhemos‎ a‎ repetição‎ para‎ fugir‎ da‎ angústia:

⁣🏥‎ Seguir‎ o‎ script‎ familiar‎ “devo‎ ser‎ médico‎ como‎ meu‎ pai”

⁣💼‎ Assumir‎ a‎ carreira‎ “segura”‎ que‎ adoece‎ a‎ alma: “ sou‎ o‎ mais‎ bem-sucedido‎ dos meus‎ amigos”

⁣👨‍👩‍👧‎ Fingir‎ um‎ casamento‎ que‎ já‎ é‎ só‎ uma‎ sociedade‎ patrimonial: “ paixão‎ é‎ para‎ adolescentes”‎; “‎ é‎ o‎ melhor‎ para‎ os‎ filhos”; “não‎ quero‎ dividir‎ bens”

⁣É‎ a‎ “neurose”:‎ uma‎ solução‎ cara‎ para‎ evitar‎ o‎ vazio‎ do‎ possível.‎ Organizamos‎ a‎ angústia‎ em‎ sintomas:

⁣·‎ Fobias‎ (medos‎ deslocados)‎
⁣·‎ Obsessões‎ (rituais‎ para‎ controlar‎ o‎ caos)‎
⁣·‎ Compulsões‎ (compras,‎ s&x0,‎ bebida)‎ -‎ tentativas‎ de‎ preencher‎ com‎ objetos‎ o‎ vazio‎ do‎ desejo.

⁣Mas‎ e‎ se‎ a‎ angústia‎ não‎ for‎ o‎ problema?

⁣Ela‎ é‎ a‎ bússola.

⁣O‎ afeto‎ que‎ não‎ mente.‎ Ele‎ emerge‎ quando‎ você‎ se‎ aproxima‎ da‎ verdade‎ do‎ seu‎ desejo‎ recalcado.

⁣Terapia‎ não‎ elimina‎ a‎ angústia.‎ Te‎ ajuda‎ a‎ ‎ atravessá-la.‎ Assumir‎ as‎ perdas‎ inerentes‎ à‎ sua‎ história.‎ Trocar‎ a‎ prisão‎ conhecida‎ pela‎ coragem‎ de‎ ser‎ livre.

⁣O‎ preço‎ da‎ liberdade‎ é‎ a‎ angústia.‎ E‎ é‎ o‎ único‎ preço‎ que‎ vale‎ a‎ pena‎ pagar‎ por‎ uma‎ vida‎ que‎ seja‎ verdadeiramente‎ sua.

⁣A‎ angústia‎ é‎ uma‎ bússola‎ ou‎ uma‎ algema?‎ Como‎ ela‎ se‎ aparece‎ na‎ sua‎ vida?

⁣Psicóloga‎ Karen‎ Medeiros‎ –‎ CRP12/02803‎ Atendimento‎ presencial‎ em‎ Florianópolis‎ e‎ online‎ para‎ brasileiros‎ no‎ mundo‎ todo.‎
Agende‎ uma‎ consulta‎ inicial‎ pelo‎ link‎ na‎ bio‎ ou‎ pelo‎ WhatsApp.

⁣📲‎ +55‎ 48‎ 99963-3505

Ahhh… o coração f**a quentinho quando música e psicanálise se encontram: o tempo que não retorna.O corte que inaugura o ...
03/09/2025

Ahhh… o coração f**a quentinho quando música e psicanálise se encontram: o tempo que não retorna.
O corte que inaugura o desejo.

A primeira nota é a ferida aberta — o Real lacaniano.
Aquilo que não se simboliza. Que insiste. Que não volta igual.
O passado não se recupera.

É nesse luto pela textura única de um instante que a canção nos atravessa.
Nostalgia não é saudade.
É recusa: de elaborar o luto pelo que foi — e jamais será.

E então, vem a virada subversiva:
“vamos nos permitir.”

Não é hedonismo.
É ato ético consigo.
É desafiar o tribunal interno, suspender a culpa e autorizar-se ao novo.

🚨 Importante: essa permissão não se pede ao Outro — não vem dos pais, do companheiro, da sociedade, da lei.
Ela se dá a si mesmo: coragem de assumir o desejo, sabendo de sua incompletude.

Mas a insistência em reviver o passado… não é inocente.
É neurose de transferência: circuito repetitivo onde tentamos dominar o trauma… e somos dominados por ele.

👩‍🏫 Neurose de transferência → tendência inconsciente de repetir padrões de relacionamento, expectativas e feridas antigas com novas pessoas, contextos ou até com o próprio passado.

A música, então, não fala de mudança.
Ela performa a mudança:
Do lamento do “e se…” para a pergunta inaugural: “e agora?”

Enquanto isso, o Superego — teimoso, cansativo, incansável 🥵 — martela:
“Não se permita. Culpe-se. Reviva a falta.”
Sob a máscara da moral, ele serve à pulsão de morte.
Seu prazer secreto é a culpa infinita.

👩🏼‍💼💭 PARA REFLETIR — perguntas que o Superego não quer que você faça:
・Que fragmento do passado ainda governa suas escolhas, disfarçado de “nostalgia inofensiva”?
・Que permissão, se concedida hoje, mudaria radicalmente o curso do próximo ano?
・Que culpa antiga precisa ser deixada para que o desejo — e não a repetição — encontre passagem?

A terapia não devolve o tempo que foi.
Te convida a viver tudo que há pra se viver.
Psicóloga Karen Medeiros | CRP 12/02803
📍 Florianópolis & online
📲 WhatsApp: +55 48 99963-3505

As‎ pessoas‎ mudam?‎ Mudam. Mas‎ quase‎ nunca‎ porque‎ querem.⁣⁣A‎ gente‎ se‎ repete‎ —‎ padrões,‎ relações,‎ culpas,‎ s...
03/09/2025

As‎ pessoas‎ mudam?‎ Mudam. Mas‎ quase‎ nunca‎ porque‎ querem.

⁣A‎ gente‎ se‎ repete‎ —‎ padrões,‎ relações,‎ culpas,‎ sintomas.‎ Freud‎ chamou‎ isso‎ de‎ compulsão‎ à‎ repetição‎ (Jenseits‎ des‎ Lustprinzips‎ /‎ Além‎ do‎ Princípio‎ do‎ Prazer,‎ 1920):‎ mesmo‎ sabendo‎ onde‎ dói,‎ voltamos‎ ao‎ mesmo‎ lugar.‎ Porque,‎ paradoxalmente,‎ o‎ familiar,‎ ainda‎ que‎ doloroso,‎ parece‎ mais‎ suportável‎ que‎ o‎ desconhecido.

⁣Mudar‎ exige‎ atravessar‎ o‎ angustiante‎ vazio‎ entre‎ quem‎ se‎ é‎ e‎ quem‎ ainda‎ não‎ se‎ sabe‎ ser.‎ É‎ o‎ que‎ Bion‎ chamava‎ de‎ “experiência‎ de‎ não‎ saber”‎ (Learning‎ from‎ Experience,‎ 1962):‎ tolerar‎ a‎ frustração‎ de‎ abandonar‎ narrativas‎ antigas,‎ suportar‎ perder‎ a‎ identidade‎ construída‎ em‎ torno‎ do‎ sintoma,‎ arriscar-se‎ num‎ território‎ sem‎ garantias.

⁣Não‎ se‎ trata‎ de‎ força‎ de‎ vontade.‎ Trata-se‎ de‎ estrutura‎ psíquica.‎ Enquanto‎ os‎ ganhos‎ inconscientes‎ de‎ permanecer‎ no‎ mesmo‎ forem‎ maiores‎ que‎ o‎ sofrimento‎ que‎ isso‎ gera,‎ a‎ gente‎ repete.‎ Sempre.

⁣É‎ por‎ isso‎ que,‎ muitas‎ vezes,‎ o‎ movimento‎ só‎ acontece‎ quando‎ o‎ preço‎ de‎ f**ar‎ igual‎ se‎ torna‎ insuportável.‎ Quando‎ o‎ corpo‎ adoece.‎ Quando‎ o‎ sintoma‎ grita.‎ Quando‎ o‎ vazio‎ deixa‎ de‎ caber.

⁣Mudar‎ não‎ é‎ trocar‎ de‎ pele.‎ É‎ morrer‎ um‎ pouco.‎ É‎ abrir‎ mão‎ de‎ identif**ações‎ antigas,‎ de‎ personagens,‎ de‎ lealdades‎ invisíveis‎ à‎ história‎ familiar.‎ É‎ confrontar‎ desejos‎ recalcados,‎ culpas‎ transgeracionais,‎ amores‎ e‎ ódios‎ infantis‎ que‎ moldaram‎ a‎ subjetividade.

⁣Mas‎ por‎ onde‎ começar?‎ Nomeando‎ dores,‎ para‎ se‎ encontrar‎ onde‎ antes‎ havia‎ apenas‎ repetição.

⁣Mudança‎ psíquica‎ não‎ é‎ um‎ salto,‎ mas‎ um‎ atravessamento.‎ E,‎ quando‎ acontece,‎ nada‎ volta‎ a‎ ser‎ como‎ antes.

⁣3‎ reflexões‎ para‎ você‎ hoje:‎

⁣1️⃣‎ Preste‎ atenção‎ ao‎ que‎ você‎ repete‎ —‎ não‎ há‎ repetição‎ sem‎ desejo‎ inconsciente.‎

⁣2️⃣‎ Observe‎ o‎ que‎ dói,‎ mas‎ permanece‎ —‎ talvez‎ o‎ ganho‎ inconsciente‎ de‎ estar‎ ali‎ ainda‎ seja‎ maior.‎

⁣3️⃣‎ Permita-se‎ o‎ desconforto‎ do‎ novo‎ —‎ a‎ mudança‎ começa‎ quando‎ o‎ conhecido‎ já‎ não‎ protege.

Psicóloga Karen Medeiros/ CRP12/02803

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