17/05/2025
A febre dos bebês reborn é só o sintoma visível de uma dor ancestral que nunca teve voz.
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Na Terapia Sistêmica, entendemos que tudo aquilo que é exagerado ou fora do comum,
é uma tentativa do sistema de incluir o que foi excluído.
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Por trás desse boneco tão real, o que existe é:
• abortos que nunca foram nomeados;
• filhos que não puderam nascer;
• crianças que morreram e foram silenciadas;
• maternidades frustradas, interrompidas ou proibidas;
• avós e bisavós que perderam filhos e nunca puderam chorar;
• mulheres que cuidaram demais, mas nunca foram cuidadas.
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Tudo isso f**a no corpo, mesmo que a mente esqueça.
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O bebê reborn vira o símbolo do não vivido, do não elaborado, do que grita por colo e reconhecimento.
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Essa febre não é moda. É memória.
É uma forma de amar aquilo que ficou preso no tempo.
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E quanto mais a dor foi silenciada no passado,
mais forte ela aparece no presente.
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Porque no campo sistêmico, o que não foi olhado com amor… se repete.
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💬 Isso fez sentido pra você? Me conta nos comentários.
