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Daniele C. Pires - Psicóloga Cognitivo-Comportamental

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Brasil
Formigueiro, RS
Daniele C. Pires - Psicóloga Cognitivo-Comportamental

CRP 07/31450
🧠 Terapia Cognitivo - Comportamental
🧩 Análise Comportamental Aplicada (ABA)
📍 Crianças, adolescentes e adultos

17/06/2025

Quero que você saiba 💚

12/06/2025

Estudo de Caso: Separação de um casal após anos sem casar

Contexto:
Após oito anos de relacionamento, uma mulher decidiu solicitar a separação de seu parceiro, que já tinha dois filhos de um relacionamento anterior. A principal motivação para essa decisão foi a percepção de que a demora na proposta de casamento indicava falta de compromisso da parte dele. A mulher se sentia insegura quanto ao futuro da relação e ansiosa em relação à estabilidade que o matrimônio poderia proporcionar.

Análise Psicológica:
Do ponto de vista psicológico, essa separação pode ser entendida como resultado de uma combinação de fatores relacionados à autoestima, expectativas de relacionamento e dinâmica familiar. A mulher possuía expectativas claras sobre o compromisso e a formalização do relacionamento, que não foram atendidas ao longo dos anos. Essa expectativa não correspondida pode levar ao ressentimento e à sensação de que a relação é desigual.

A presença dos filhos do parceiro também adiciona uma complexidade ao relacionamento. A mulher pode ter sentido que a prioridade do parceiro estava cada vez mais voltada para a família anterior, deixando suas próprias necessidades emocionais em segundo plano. Esse cenário pode criar um ciclo de insatisfação e desconexão emocional, levando à decisão de se separar.

Implicações Emocionais:
A separação pode desencadear uma série de emoções, incluindo tristeza, alívio, raiva e, potencialmente, um senso de liberdade. A mulher pode passar por um processo de reavaliação de sua identidade e metas pessoais após a separação, buscando entender melhor suas necessidades emocionais e suas expectativas em futuros relacionamentos.

Conclusão:
Esse caso ilustra a importância da comunicação e do alinhamento de expectativas em um relacionamento. A falta de clareza sobre o compromisso pode levar a descontentamento e rupturas. Assim, compreender as dinâmicas emocionais e as expectativas individuais é fundamental para promover relacionamentos saudáveis e satisfatórios. O suporte psicológico pode ser essencial para ajudá-la a processar a separação e a reconstruir sua autoestima e objetivos para o futuro.

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

10/05/2025

Construindo uma Relação Saudável entre Mães e Filhos: A Importância dos Limites

A relação entre mães e filhos pode ser uma das mais gratificantes da vida, mas também pode se tornar tóxica se não forem estabelecidos limites saudáveis. Para cultivar um vínculo amoroso e respeitoso é necessário:

Limites: Limites são essenciais para o desenvolvimento emocional saudável. Eles ajudam a definir o espaço individual de cada um e a preservar a identidade de mãe e filho. Sem limites claros, pode haver confusão de papéis, o que leva a expectativas irreais e ressentimentos.

Respeito Mútuo: É fundamental que haja um respeito mútuo na relação. Os filhos devem aprender a respeitar a mãe como uma pessoa com suas próprias necessidades e emoções, enquanto as mães devem reconhecer a autonomia e o crescimento dos filhos, permitindo que tomem decisões de forma independente.

Comunicação Clara: Manter um diálogo aberto é crucial. Quando as mães comunicam suas expectativas e preocupações de maneira clara e afetuosa, elas ajudam os filhos a entenderem os limites que estão sendo estabelecidos. Esse espaço para a comunicação permite que ambos expressem seus sentimentos e preocupações.

Resiliência: Mães podem ensinar aos filhos a importância de estabelecer limites em seus próprios relacionamentos. Ao demonstrarem como dizer "não" de maneira respeitosa, elas ajudam a criar filhos mais assertivos e emocionalmente saudáveis.

Evitar a Culpabilização: As mães devem ser cautelosas para não culpar os filhos por suas próprias emoções ou frustrações. Isso pode levar à toxicidade na relação. Em vez de se sentirem responsáveis por manter a felicidade da mãe, os filhos devem aprender a desenvolver sua própria identidade e bem-estar.

✨ Dica Prática: Pergunte a si mesma: "Estou respeitando a individualidade do meu filho? Estou permitindo que ele expresse suas próprias opiniões e sentimentos?" Avaliar essas questões pode fazer uma grande diferença na qualidade do vínculo.

Neste Dia das Mães, celebre não ap***s o amor, mas também o respeito mútuo e os limites saudáveis. Eles são a chave para uma relação duradoura e positiva!

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

20/04/2025

Há alguns anos atrás, eu acordava com meus chocolates na beirada da cama e a casa estava cheia de pegadinhas feitas com farinha. Eu seguia elas até a porta de casa onde a cenoura que eu havia deixado para o coelinho tinha sumido.

Hoje aos 32 anos, lembro desses momentos e principalmente o quanto meu pai era criativo. Sim, ele foi quem me proporcionou essas memórias.

Acreditar no coelhinho da páscoa é mais do que uma tradição infantil; é uma oportunidade valiosa para o desenvolvimento emocional e psicológico da criança. Essa crença alimenta a imaginação, promove a criatividade e estabelece um senso de maravilha. Quando as crianças se envolvem em histórias mágicas, como a do coelhinho da páscoa, elas aprendem a explorar possibilidades além da realidade imediata.

Esse tipo de crença também é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico. Através da fantasia, as crianças aprendem a questionar, a distinguir entre o que é real e o que é imaginário, e a formar suas próprias opiniões. Essas habilidades são cruciais na vida adulta, pois ajudam na resolução de problemas e na tomada de decisões.

Além disso, a tradição do coelhinho da páscoa pode fortalecer os laços familiares e proporcionar momentos de alegria e união. As celebrações em torno da páscoa promovem a criação de memórias positivas que podem ser relembradas ao longo da vida. Em resumo, a crença no coelhinho da páscoa é uma ponte para o desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais que beneficiarão a criança em sua vida adulta.

🐇🤍

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

16/04/2025

⚠️ NOVO DADO ⚠️

Estudos recentes revelam um aumento significativo na prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Nos EUA, dados de 2022 indicam que 1 em cada 31 crianças apresenta autismo, marcando um aumento em relação à estimativa anterior de 1 em cada 36 em 2020.

No Brasil, um estudo pioneiro realizado em Coxilha, no Rio Grande do Sul, pela Universidade de Passo Fundo (UPF), revelou que 1 em cada 30 crianças apresenta sinais de autismo. Utilizando a ferramenta Mini - TEA, a pesquisa identificou casos que anteriormente poderiam passar despercebidos, destacando a importância do diagnóstico precoce e da implementação de políticas públicas eficazes.

✨ Esses dados ressaltam a necessidade urgente de ampliar o acesso a diagnósticos e tratamentos adequados, além de promover a inclusão e o apoio contínuo às famílias afetadas pelo TEA.

❤️💚💛💙

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

02/04/2025

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo é comemorado em 2 de abril e tem como objetivo promover a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e apoiar as pessoas que vivem com essa condição.

Instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2007, esse dia busca aumentar o entendimento sobre o autismo, combater o estigma e incentivar a inclusão social.

A cor azul, frequentemente associada a essa data, simboliza a luta por mais visibilidade e respeito às pessoas autistas. Conscientizar é um passo fundamental para construir uma sociedade mais inclusiva e compreensiva. 💙

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

27/02/2025

SIM, o psicólogo pode realizar diagnósticos, mas é importante entender que o tipo de diagnóstico feito por psicólogos é diferente do diagnóstico médico.

Diagnóstico Psicológico
O psicólogo está habilitado a realizar o diagnóstico psicológico, que foca em aspectos emocionais, comportamentais e mentais. Esse diagnóstico é baseado em avaliações psicológicas que utilizam técnicas como entrevistas, observações, te**es psicológicos e análise do histórico do paciente. Ele pode ser usado para identificar transtornos mentais, dificuldades de aprendizagem, problemas emocionais e condições neuropsicológicas. O psicólogo utiliza manuais como o DSM-5-TR e CID-11 para embasar seu trabalho, mas não prescreve medicamentos.

Diagnóstico Médico
Já o diagnóstico médico abrange doenças físicas e transtornos mentais com possíveis condições orgânicas associadas e p***s médicos podem prescrever tratamentos medicamentosos.

Desmistificando a Exclusividade Médica
Embora exista a percepção de que ap***s médicos podem diagnosticar, isso não é verdade no campo da saúde mental. Psicólogos possuem autonomia para diagnosticar condições psicológicas dentro de sua área de atuação, sendo essa prática respaldada por regulamentações profissionais. No entanto, em casos que demandem medicação, pode ser necessária a colaboração entre psicólogos e médicos.

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

25/02/2025

Trabalhar com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma experiência enriquecedora e única.

Cada indivíduo traz consigo um universo particular, com habilidades, desafios e formas de se expressar que são exclusivamente seus e é fascinante testemunhar as evoluções de cada um, reconhecendo que o progresso não é linear, mas sim uma jornada cheia de conquistas, grandes e pequenas.

Cada passo dado é motivo de celebração, pois reafirma a beleza da diversidade humana e a importância de um olhar acolhedor e individualizado e embora compartilhem o mesmo diagnóstico de cada pessoa é única e pode apresentar características, habilidades e desafios muito diferentes.

Isso se deve ao fato de que o contexto de cada indivíduo — incluindo fatores como ambiente familiar, experiências de vida, suporte social e até mesmo personalidade — desempenha um papel crucial em seu desenvolvimento.

É fundamental reconhecer e valorizar essa diversidade, pois cada trajetória é singular e merece ser compreendida de maneira individualizada. Ao olharmos para o TEA, devemos sempre lembrar que por trás do diagnóstico há uma pessoa com suas particularidades, sonhos e potencialidades.

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

20/02/2025

O que eu mais amo na minha profissão é a diversidade de coisas que ela me permite fazer. E ser psicóloga e trabalhar com pessoas no espectro do autismo é uma jornada de aprendizado constante e descobertas emocionantes.

Cada interação revela um mundo único, repleto de desafios e conquistas e o meu papel é apoiar, ouvir e celebrar as singularidades de cada indivíduo, promovendo um espaço seguro para o desenvolvimento e a expressão.

É muito gratificante ver cada pequeno avanço e saber que estou contribuindo para a construção de um futuro mais inclusivo e acolhedor.

💙💛💚❤️

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

06/02/2025

O SRS-2 (Escala de Responsividade Social) é uma ferramenta de avaliação projetada para medir a gravidade dos déficits sociais em crianças, adolescentes e adultos, sendo especialmente útil para aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Sua principal função é identificar e quantificar as dificuldades de interação social, comunicação e comportamento, oferecendo uma perspectiva clara sobre as necessidades do indivíduo.

A aplicação do SRS-2 pode ser realizada de forma presencial, onde um profissional conduz a avaliação diretamente com os responsáveis ou cuidadores, ou online, utilizando plataformas digitais que possibilitam uma maior flexibilidade e acesso. Essa acessibilidade é crucial, pois permite que mais pessoas possam participar do processo de avaliação, independentemente da localização geográfica.

👉 Os resultados obtidos com o SRS-2 são fundamentais para o desenvolvimento de intervenções personalizadas e estratégias de apoio, auxiliando no planejamento de tratamentos e na promoção da inclusão social de crianças e adolescentes com TEA.

Assim, o SRS-2 desempenha um papel vital na compreensão e no suporte a indivíduos com dificuldades sociais, contribuindo para seu desenvolvimento e bem-estar.

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
CRP 07/31450

05/02/2025

A psicologia desempenha um papel fundamental na educação sexual, abordando não ap***s os aspectos biológicos, mas também os emocionais e sociais que envolvem a sexualidade e a menstruação.

A educação sexual, quando bem estruturada, promove o entendimento sobre o próprio corpo, consentimento, relacionamentos saudáveis e a diversidade sexual, contribuindo para o desenvolvimento de uma sexualidade saudável e responsável.

No contexto da menstruação, a psicologia ajuda a desmistificar tabus e preconceitos, promovendo uma compreensão positiva desse ciclo natural. Ao educar sobre as mudanças físicas e emocionais que ocorrem durante a menstruação, a psicologia proporciona às pessoas, especialmente adolescentes, um espaço seguro para discutir suas experiências e sentimentos. Isso é crucial para combater a vergonha e o estigma associados à menstruação, ajudando a construir uma autoimagem mais positiva.

Além disso, a educação psicológica sobre menstruação pode ensinar habilidades de autocuidado e gestão emocional, permitindo que as pessoas enfrentem os desafios que podem surgir, como cólicas e alterações de humor. Ao integrar a psicologia na educação sexual, promovemos não ap***s o conhecimento, mas também a empatia e o respeito, fundamentais para relacionamentos saudáveis e para o bem-estar individual. Essa abordagem holística é essencial para formar cidadãos informados e seguros em relação à sua sexualidade e saúde reprodutiva.

Daniele da Cunha Pires
Psicóloga
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