Clínica Marcos Flávio Rocha

Clínica Marcos Flávio Rocha Em nossa clínica urológica, atendemos pacientes (homens e mulheres) com problemas no trato urinár

O câncer de próstata pode variar de formas mais lentas e pouco agressivas até tipos mais rápidos e com alto risco de se ...
05/08/2025

O câncer de próstata pode variar de formas mais lentas e pouco agressivas até tipos mais rápidos e com alto risco de se espalhar. Compreender essa distinção é crucial para definir a melhor estratégia terapêutica, evitando tratamentos desnecessários para doenças de baixo risco e garantindo intervenção precoce para as agressivas.

A principal ferramenta para diferenciar a gravidade é a pontuação de Gleason, obtida a partir da biópsia da próstata. Valores elevados nesta escala representam câncer mais agressivo.

Existem tipos de câncer de próstata que se desenvolvem de forma lenta e silenciosa, sem comprometer outros órgãos ou causar sintomas significativos ao longo do tempo. Esse tipo de câncer geralmente está associado a Gleason 6 (3+3), que indica tumor de baixo grau, e, em alguns pacientes, a Gleason 7 (3+4), que, apesar de ser risco intermediário-baixo, ainda mantém características menos agressivas.

Em contrapartida, os cânceres agressivos (Gleason 8-10) demandam tratamento imediato e intensivo, como cirurgia (prostatectomia radical) e/ou radioterapia, devido ao seu potencial de metástase e impacto na sobrevida. A decisão terapêutica é complexa e leva em conta não apenas o Gleason, mas também o PSA (Antígeno Prostático Específico), o estadiamento clínico (avaliação da extensão do câncer) e a saúde geral do paciente.

A personalização do tratamento do câncer poderá ser beneficiada por avanços em biomarcadores e te**es genéticos, que possibilitam diferenciar melhor os tumores agressivos dos mais lentos.

A cirurgia robótica tem revolucionado a urologia, oferecendo precisão e recuperação aprimorada para diversos pacientes. ...
01/08/2025

A cirurgia robótica tem revolucionado a urologia, oferecendo precisão e recuperação aprimorada para diversos pacientes. As indicações mais comuns incluem câncer de próstata, câncer de rim e reconstruções do trato urinário.

No caso do câncer de próstata, a prostatectomia radical robô-assistida tornou-se o padrão-ouro. Estudos demonstram menor perda sanguínea, menor tempo de internação e melhores resultados funcionais, como a preservação da continência urinária e da função erétil, em comparação com a cirurgia aberta. Uma pesquisa publicada no Journal of Urology em 2016 indicou que mais de 80% das prostatectomias nos EUA já eram realizadas com assistência robótica.

Para o câncer de rim, a nefrectomia parcial robótica é preferida para tumores menores e localizados, visando manter o máximo de tecido renal saudável. Isso é crucial, pois a preservação da função renal está associada a melhores resultados a longo prazo para o paciente.

Além disso, a cirurgia robótica é indicada para pieloplastias (correção de obstrução no canal que liga o rim ao ureter), cistectomias (remoção da bexiga) e outras cirurgias reconstrutivas complexas, nas quais a destreza e a visão tridimensional do robô são vantagens significativas.

Recentemente, Marcos Flávio Rocha esteve em Estrasburgo, França, para participar da reunião anual da Society of Robotic ...
28/07/2025

Recentemente, Marcos Flávio Rocha esteve em Estrasburgo, França, para participar da reunião anual da Society of Robotic Surgery (SRS). Durante os cinco dias do congresso, a inovação foi o destaque, com mais de seis plataformas demonstrando telecirurgias em tempo real. Pacientes e equipes médicas foram conectados entre diferentes países. No geral, mais de dez empresas apresentaram suas mais recentes tecnologias em cirurgia remota.

Um dos momentos mais relevantes do evento foi o anúncio de uma colaboração estratégica entre a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a SRS. A assinatura de um memorando de entendimento entre as duas entidades visa impulsionar o avanço da cirurgia robótica em escala global, com foco na garantia de acesso amplo e seguro.

A qualidade do sono e a saúde do trato urinário estão intimamente ligadas. Alterações nos padrões de sono, como as obser...
11/07/2025

A qualidade do sono e a saúde do trato urinário estão intimamente ligadas. Alterações nos padrões de sono, como as observadas na apneia obstrutiva do sono (AOS), podem influenciar diretamente a função da bexiga e agravar sintomas, especialmente a noctúria (necessidade de urinar durante a noite).

Durante um sono saudável, o corpo aumenta a produção do hormônio antidiurético (vasopressina), que reduz a produção de urina. Em distúrbios como a AOS, as interrupções na respiração causam quedas nos níveis de oxigênio e despertares frequentes, o que interfere nesse mecanismo hormonal e aumenta a produção noturna de urina.

Pesquisas corroboram essa conexão. Um estudo publicado no periódico Sleep Medicine Reviews destaca que a prevalência de noctúria em pacientes com AOS é significativamente alta, afetando até 80% desse grupo. O tratamento da apneia do sono com CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) demonstrou reduzir os episódios de noctúria em muitos pacientes, conforme apontado por estudos na área.

Essa relação é particularmente relevante para homens com hiperplasia prostática benigna (HPB) e para a população idosa, em quem os sintomas urinários já são comuns. A má qualidade do sono não só agrava a frequência urinária, mas também cria um ciclo vicioso: a necessidade de ir ao banheiro prejudica o sono, que, por sua vez, piora a função urinária.

No final do mês passado, Barretos-SP sediou um curso avançado promovido pelo Ircad América Latina, uma instituição recon...
08/07/2025

No final do mês passado, Barretos-SP sediou um curso avançado promovido pelo Ircad América Latina, uma instituição reconhecida internacionalmente por capacitar profissionais em técnicas cirúrgicas minimamente invasivas. Foi nesse cenário que o cirurgião Marcos Flávio Rocha contribuiu com suas experiências e conhecimentos.

Durante a programação, o cirurgião Marcos Flávio Rocha teve a oportunidade de instruir os participantes do curso avançado em cirurgia urológica. Ele destacou os cuidados anatômicos necessários para a prostatectomia radical minimamente invasiva, um procedimento que permite a retirada precisa da próstata e a preservação das estruturas que impactam diretamente a qualidade de vida do paciente.

A técnica robótica empregada nesse tipo de cirurgia oferece importantes vantagens quando comparada a métodos tradicionais. Ela diminui o consumo de analgésicos e anti-inflamatórios, reduz o sangramento intraoperatório e favorece uma recuperação mais breve.

Dessa forma, o paciente volta mais cedo às suas atividades cotidianas, com menor risco de complicações e menos impactos no bem-estar geral.

A cirurgia robótica tem se consolidado como uma abordagem que contribui significativamente para uma recuperação mais ráp...
04/07/2025

A cirurgia robótica tem se consolidado como uma abordagem que contribui significativamente para uma recuperação mais rápida e segura, impactando diretamente o tempo de permanência hospitalar. Essa tecnologia minimamente invasiva oferece maior precisão, visão 3D ampliada e movimentos mais delicados, resultando em menor trauma para o corpo do paciente.

Estudos demonstram que, em procedimentos urológicos complexos como a prostatectomia radical (remoção da próstata), a cirurgia robótica está associada a uma redução expressiva no tempo de internação. Uma meta-análise publicada no periódico European Urology comparou a técnica robótica com a cirurgia aberta tradicional e constatou que os pacientes submetidos ao procedimento robótico tiveram, em média, um tempo de internação hospitalar menor.

As razões para essa recuperação acelerada incluem menor perda de sangue durante a cirurgia, incisões menores que resultam em menos dor no pós-operatório e menor risco de infecção. Esses fatores combinados não apenas permitem que os pacientes retornem para casa mais cedo, mas também possibilitam um retorno mais rápido às suas atividades cotidianas.

A segurança e o sucesso em cirurgias urológicas, que abrangem o trato urinário e ge***al, dependem fundamentalmente de c...
01/07/2025

A segurança e o sucesso em cirurgias urológicas, que abrangem o trato urinário e ge***al, dependem fundamentalmente de cuidados perioperatórios bem estruturados. Protocolos rigorosos antes, durante e depois dos procedimentos são cruciais para minimizar riscos e acelerar a recuperação.

Pré-operatório: A fase de preparação é vital. Uma avaliação criteriosa do paciente identifica e otimiza condições como diabetes e hipertensão, que podem impactar o resultado cirúrgico. O conhecimento do paciente sobre o procedimento e os cuidados pós-operatórios também demonstrou reduzir a ansiedade e melhorar a adesão ao tratamento.

Intraoperatório: Durante a cirurgia, a utlização de checklists de segurança, como o da Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma prática padrão que comprovadamente reduz a mortalidade e as complicações. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que a implementação do checklist cirúrgico da OMS resultou em uma redução de mais de um terço nas taxas de complicações maiores. A profilaxia antimicrobiana adequada, administrada até 60 minutos antes da incisão, é essencial para prevenir infecções no local cirúrgico, uma das complicações mais comuns.

Pós-operatório: A recuperação é ativamente gerenciada. O manejo eficaz da dor, a mobilização precoce e a profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) são pilares que reduzem complicações graves. Pesquisas indicam que a deambulação precoce está associada a uma menor incidência de TEV e a uma recuperação mais rápida da função intestinal. O monitoramento contínuo para detecção precoce de complicações, como infecções ou sangramentos, é indispensável para uma intervenção rápida e eficaz.

A implementação sistemática desses cuidados resulta em redução de complicações, menor tempo de hospitalização e uma melhora significativa na experiência e nos resultados para o paciente urológico.

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens no Brasil, excluindo o câncer de pele não melano...
20/06/2025

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre homens no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma. Para 2024, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou cerca de 71 mil novos casos no país (TJCC, 2024). A doença, muitas vezes, não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce, crucial para um prognóstico favorável, com chances de cura que podem chegar a 90% quando detectado cedo.

Os principais sintomas de alerta para o câncer de próstata, especialmente em casos mais avançados ou agressivos, podem incluir dificuldade para urinar, jato urinário fraco, sangue na urina (hematúria) ou no sêmen, e dor pélvica persistente. Em casos de metástase (quando o câncer se espalha para outras partes do corpo), dores ósseas intensas na coluna, quadris ou coxas, perda de apetite e perda de peso inexplicável podem ocorrer.

O diagnóstico de câncer de próstata agressivo envolve exames como o toque retal e a dosagem do antígeno prostático-específico (PSA) no sangue. Níveis elevados de PSA podem indicar a presença da doença, mas não são conclusivos. A ressonância magnética multiparamétrica da próstata tem ganhado destaque para identificar áreas suspeitas que necessitam de biópsia, que é fundamental para a confirmação do diagnóstico e para a classificação do grau de agressividade do tumor.

Os avanços no tratamento do câncer de próstata agressivo são contínuos. As opções terapêuticas variam conforme o estágio e a agressividade da doença. A prostatectomia radical (cirurgia para remover a próstata), realizada de forma robótica, oferece maior precisão e recuperação mais rápida. A radioterapia, que utiliza radiação para destruir células cancerosas, pode ser externa ou interna (braquiterapia), sendo indicada para tumores de alto grau e localmente avançados.

A terapia hormonal é um pilar importante, atuando no bloqueio da produção de testosterona, hormônio associado ao crescimento do tumor. Em casos avançados, a quimioterapia pode ser utilizada em combinação com a terapia hormonal.

As celebrações dos 56 anos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), que duraram uma semana, foram encerradas com um painel ...
17/06/2025

As celebrações dos 56 anos do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), que duraram uma semana, foram encerradas com um painel que explorou a evolução da urologia e o papel da tecnologia, ressaltando o histórico de inovação do próprio hospital.

Um dos participantes foi Marcos Flávio Rocha. Em sua palestra, o especialista detalhou as inovações em cirurgias do trato urinário e sistema ge***al masculino, com foco na cirurgia robótica. Esta técnica traz vantagens significativas: para o cirurgião, melhora o conforto ergonômico e aumenta a precisão, com o sistema ampliando a visão em até 20 vezes e permitindo movimentos de alta exatidão.

Para o paciente, os benefícios incluem menor trauma cirúrgico, já que as incisões são pequenas (até 1,5 cm). Isso resulta em menos necessidade de transfusões de sangue e uma recuperação mais rápida.

Este ano também marca dez anos da cirurgia robótica no Ceará. A tecnologia foi pioneira na região, sendo adotada por um grupo de médicos, entre eles Marcos Flávio Rocha, que estava entre os primeiros a operar com a plataforma Da Vinci no Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Na época, o sistema era restrito a hospitais em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Há 25 anos, a nefrectomia laparoscópica era realizada pela primeira vez no Ceará, abrindo caminho para uma nova era na c...
13/06/2025

Há 25 anos, a nefrectomia laparoscópica era realizada pela primeira vez no Ceará, abrindo caminho para uma nova era na cirurgia urológica local. A iniciativa, liderada por uma equipe do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), representou um salto técnico, em um contexto em que procedimentos minimamente invasivos ainda eram pouco comuns no Brasil.

Naquele momento, adotar a laparoscopia exigia buscar capacitação fora do estado, o que foi feito pelos médicos responsáveis pelo procedimento: Marcos Flávio Rocha, que hoje coordena o Serviço de Urologia do hospital, Nilson Diniz, Francisco José Mesquita, José Eudes Pinho e Aglais Leite.

A primeira cirurgia, que se estendeu por três horas, demonstrou os benefícios da técnica: a paciente recebeu alta hospitalar no dia seguinte, com menos dor e uma recuperação mais rápida, graças às incisões reduzidas, de até 1,5 cm.

Desde então, a laparoscopia tornou-se prática rotineira no HGF, especialmente em procedimentos renais. Quando realizada parcialmente, ajuda a preservar parte do rim e evitar a progressão para a insuficiência renal. Mesmo em casos que exigem a retirada completa do órgão, o método permite precisão superior, com o apoio de câmeras e instrumentos especializados que reduzem os riscos cirúrgicos.

O Congresso Norte-Nordeste de Urologia, realizado em Belém-PA entre os dias 15 e 17 do mês passado, foi um fórum para de...
10/06/2025

O Congresso Norte-Nordeste de Urologia, realizado em Belém-PA entre os dias 15 e 17 do mês passado, foi um fórum para debater os avanços em tratamentos urológicos. Marcos Flávio Rocha, um dos palestrantes, apresentou discussões sobre as tecnologias emergentes.

Um dos temas abordados foi o manejo do câncer de próstata com classificação Gleason 6. Este tipo de câncer, caracterizado por células tumorais que mantêm semelhança com as células normais, foi analisado tendo como foco abordagens terapêuticas.

Marcos Flávio Rocha também comentou técnicas assistidas por robô. Um dos tópicos foi a adenomectomia robótica, indicada para casos de hiperplasia prostática benigna (HPB) com próstatas volumosas. A precisão que a tecnologia robótica oferece é um ponto chave para a redução de complicações.

Outra técnica apresentada foi a VEIL, um método de linfadenectomia vídeo-endoscópica. O recurso pode ser utilizado em tratamento de câncer no p***s. O principal benefício dessa abordagem é a maior preservação das estruturas nervosas, o que é crucial para manter funções como a continência urinária e a função erétil.

A prostatite, uma condição caracterizada pela inflamação da glândula prostática, é uma alteração que pode acometer homen...
16/05/2025

A prostatite, uma condição caracterizada pela inflamação da glândula prostática, é uma alteração que pode acometer homens em qualquer fase da vida, embora sua prevalência e as características clínicas variem consideravelmente entre as diferentes faixas etárias.

A prostatite é dividida em quatro categorias principais, cada uma com suas particularidades em termos de etiologia, apresentação clínica e abordagem terapêutica. A primeira categoria é a prostatite aguda, que se manifesta de forma abrupta e intensa, caracterizada por sintomas como febre alta, calafrios, dor pélvica ou perineal intensa e sintomas urinários obstrutivos e irritativos pronunciados, incluindo urgência e frequência.
Esta forma da doença é geralmente causada por infecção bacteriana e requer atenção médica imediata.

Já a prostatite crônica bacteriana é uma infecção duradoura da próstata, cujos sintomas são geralmente mais leves e ocorrem de maneira intermitente, diferentemente da forma aguda. Os pacientes podem apresentar dor pélvica ou perineal recorrente, sintomas urinários irritativos e obstrutivos e, em alguns casos, disfunção sexual.

A prostatite crônica não bacteriana, também conhecida como síndrome da dor pélvica crônica (SDPC), é a forma mais comum de prostatite e representa um desafio significativo tanto para os pacientes quanto para os médicos. A SDPC é caracterizada por dor pélvica ou perineal persistente ou recorrente, que pode ser acompanhada de sintomas urinários, disfunção sexual e impacto na qualidade de vida. A etiologia da SDPC é complexa e multifatorial, e o tratamento geralmente envolve uma abordagem multimodal, incluindo medicamentos para dor, alfa-bloqueadores, fisioterapia e mudanças no estilo de vida.

A prostatite assintomática é a quarta categoria e, como o próprio nome sugere, não causa sintomas. É frequentemente diagnosticada incidentalmente durante a investigação de outras condições urológicas, como infertilidade ou elevação do antígeno prostático específico (PSA). O tratamento desta forma da doença geralmente não é necessário.

Endereço

Rua Monsenhor Bruno, 1153/10° Andar, Sala 1002
Fortaleza, CE

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