11/05/2023
A casa deveria ser sempre um lugar de segurança e nós enquanto país nos esforçamos para garantir conforto e segurança.
Nossos filhos fazem parte da geração conectada, e cada vez mais o quarto que antes era um local seguro tem se tornado um local de desconexão e isolamento familiar, onde crianças e jovens estão imersos no mundo virtual e com uma facilidade de conexão que pode levar a perigos que antes não existiam e acesso ilimitado a conteúdos inapropriados.
Crianças e adolescentes que passam horas conectados e expostos a uma gama de informações não filtradas, sejam em plataformas dedicadas aos jogos eletrônicos ou em aplicativos sem o devido monitoramento dos pais;
Recentemente saiu a nova pesquisa TIC Kids Online Brasil () 2022. Um dos recortes mostram que 24 milhões de crianças e adolescentes brasileiros de 9 a 17 anos são usuários de Internet.
Ressaltamos que a idade mínima 13 anos para ter acesso ter uma conta em rede social, entretanto 86% de crianças dessa faixa etária á possuem uma conta. E pasmem, 40% dos entrevistados buscam fazer amizade no ambiente virtual. Então, será que o quarto é um local seguro?
A ponta desse iceberg tem chegado ao consultório de psiquiatras, psicólogos com os mais diversos sintomas: ansiedade, depressão, alteração da rotina do sono, apatia, procrastinação, isolamento social, compulsão e uma série de alterações comportamentais que impactam no desenvolvimento.
A tecnologia, agora, é parte de nós, foi incorporada a nossa rotina.
Não adianta remar contra a maré. Defendemos o uso consciente, sem obsessão e fruto de uma educação e consciência digital e que esteja presente no nosso dia a dia.
O post é um convite à reflexão…