05/11/2025
🏃♂️ “Tenho nódulo: será que posso continuar na academia?”
Essa é uma pergunta frequente no consultório — na maioria dos casos a resposta é sim. O exercício costuma ser um aliado importante, desde que praticado com bom senso e acompanhamento.
A atividade física melhora o metabolismo, ajuda a controlar o peso e reduz o estímulo hormonal sobre a tireoide. Também aumenta a circulação sanguínea, favorecendo a oxigenação do tecido glandular, e diminui o estresse e a inflamação sistêmica, o que pode ajudar em casos de doenças autoimunes como a tireoidite de Hashimoto.
Mas há situações em que é bom redobrar a atenção. Se o nódulo for grande (acima de 4 cm) ou se houver bócio compressivo, observe sintomas como falta de ar ou engasgos e prefira atividades leves, evitando exercícios que forcem muito o pescoço.
Em casos de hipertireoidismo não controlado, com taquicardia ou tremores, mantenha-se em treinos de baixa intensidade até estabilizar os hormônios. E se você passou por biópsia ou cirurgia recente, faça uma pausa de 7 a 14 dias, retomando aos poucos e com liberação médica.
Entre os melhores tipos de treino estão caminhadas, bicicleta e natação leve, que fortalecem o sistema cardiovascular sem sobrecarregar o pescoço. A musculação moderada é excelente, desde que se evitem manobras de força exageradas (como prender a respiração ao levantar peso).
Antes de suar a camisa, vale seguir algumas dicas práticas: mantenha seus exames hormonais (TSH e T4 livre) em dia, informe seu professor ou personal trainer sobre o nódulo, ajuste cargas e posturas conforme necessário, hidrate-se bem e fique atento a sinais de cansaço ou desconforto fora do comum.
Procure seu especialista se notar rouquidão, falta de ar durante o treino, dor cervical persistente ou perceber que o nódulo está aumentando rapidamente.
💬 E você, já treinou mesmo com nódulo?
Compartilhe sua experiência nos comentários. Informação compartilhada é motivação multiplicada!