
29/05/2025
A ciência nos mostra que, com o envelhecimento, há um aumento da sensibilidade à dor devido a alterações no sistema nervoso central e periférico. A capacidade do corpo de se recuperar de lesões diminui, e a plasticidade neural, essencial para adaptação, também se torna mais limitada.
Esses processos tornam a dor crônica mais prevalente e, muitas vezes, mais difícil de tratar. Mas a dor não é apenas física — ela é também emocional e espiritual, e frequentemente acompanhada de sentimentos de desânimo, frustração e até de isolamento social.
Como fisioterapeuta, acredito que o cuidado vai além dos protocolos: é preciso acolher o paciente com presença, paciência e palavras que também curem.
A fisioterapia é um convite à reconexão: com o corpo, com o movimento, com a vida. E para quem enfrenta a dor crônica na idade avançada, é uma oportunidade de reencontrar a autonomia e a esperança.
Você não é sua dor. Você é uma história de superação em construção.