André Barbosa

André Barbosa Psicólogo Clínico
Cognitivo-Comportamental A Pagina da reflexão!
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Quem convive com ansiedade generalizada não vive apenas “preocupado” — vive em alerta constante, preso em pensamentos qu...
07/12/2025

Quem convive com ansiedade generalizada não vive apenas “preocupado” — vive em alerta constante, preso em pensamentos que não param, sensações físicas que surgem do nada e um medo difuso de que algo ruim está por acontecer. Essas frases, que escuto sempre em meu consultório, traduzem o que o corpo e a mente de um ansioso grita todos os dias.

Entender isso é o primeiro passo para acolher — com menos julgamento e mais empatia e iniciar um processo de cura através da terapia cognitiva-comportamental.

André

A neurociência já comprovou: seus hábitos cotidianos estão moldando fisicamente a estrutura do seu cérebro. Cada escolha...
06/12/2025

A neurociência já comprovou: seus hábitos cotidianos estão moldando fisicamente a estrutura do seu cérebro.

Cada escolha comportamental que você faz está construindo a arquitetura neural do seu futuro.

André

03/12/2025

Às vezes, o maior desafio em terapia não é quando a relação está desgastada, cheia de conflitos e falhas — é quando, no discurso, tudo está perfeito. O parceiro é gentil, presente, carinhoso, responsável, admirado por todos… e mesmo assim a pessoa diz: “eu não sinto mais nada”. À primeira vista, parece o fim da linha, porque o método clássico da terapia é identificar as feridas da relação, trabalhar nelas, ajustar comportamentos e esperar que a mudança gere uma resposta emocional positiva.

Mas quando não há “ferida visível”, quando não há comportamento a corrigir no outro, a sensação é de que não há mais nada a ser feito.

Só que existe, sim: a terceira camada. É ali, nas crenças profundas, que moram histórias antigas de desvalor, convivência em ambientes familiares instáveis e aprendizados emocionais dolorosos. Pessoas que cresceram em cenários de frieza, desordem e turbulência aprenderam, sem perceber, que o “normal” é ser ignorada, despriorizada, tratada sem cuidado. E quando finalmente encontram alguém que oferece um amor estável e respeitoso, esse terreno saudável parece estranho, quase irreal.

Por isso tantas vezes elas se afastam do que faz bem e se agarram desesperadamente a relações caóticas, onde se sentem “em casa”. Não é falta de gratidão — é um padrão invisível de autossabotagem criado lá atrás. E é nessa camada que o trabalho terapêutico realmente começa.

André

03/12/2025

Existe uma grande desvantagem em ser uma pessoa que perde o controle com facilidade: você entrega ao outro a oportunidade perfeita para virar o jogo contra você. Funciona assim — alguém tem uma atitude que te fere, ultrapassa limites, faz algo que te deixa mal. A reação impulsiva? Estourar.

Só que, no exato momento em que você se desregula, essa pessoa usa sua reação para distorcer a realidade: “você está exagerando”, “você que é descontrolado”, “olha como você fala”. E, de repente, o foco sai do que ela fez e cai inteiramente em você.

Quem provocou passa a bancar o inocente… e você começa a duvidar da própria percepção, se sentir culpado, até pedir desculpas por algo que nem foi você que iniciou. É assim que muita gente cai em estratégias manipulativas sem perceber. Regular o emocional não é engolir tudo — é não dar munição para que o outro use sua reação como escudo para esconder a própria responsabilidade.

André

27/11/2025

Se você permanece em uma relação instável “pelos seus filhos”, achando que está fazendo um sacrifício nobre, eu preciso te dizer uma verdade dura: você pode estar destruindo exatamente quem diz querer proteger. Crianças não precisam de pais juntos — precisam de pais saudáveis. E crescer em um lar onde existe frieza, desrespeito, silêncio agressivo ou brigas constantes é o terreno perfeito para gerar adultos quebrados, inseguros, ansiosos e com padrões de relacionamento doentios. A casa onde elas vivem hoje será o que elas aceitarão amanhã.

Elas aprendem sobre amor observando vocês. Aprendem a resolver conflitos observando vocês. Aprendem o que é normal observando vocês. E, infelizmente, é enorme a chance de elas repetirem na vida adulta exatamente o tipo de relação que você vive agora.

Então, sim: às vezes, a prova mais profunda de amor pelos seus filhos é tirá-los do ambiente que te mata por dentro. Porque, no fim das contas, eles não precisam que você aguente — precisam que você os proteja.

André

O experimento de Milgram foi um estudo de obediência à autoridade conduzido por Stanley Milgram em Yale (1961–1962; publ...
26/11/2025

O experimento de Milgram foi um estudo de obediência à autoridade conduzido por Stanley Milgram em Yale (1961–1962; publicado em 1963): voluntários, acreditando participar de uma pesquisa sobre memória, eram sempre designados como “professores” e instruídos a aplicar choques elétricos supostamente reais (de 15 a 450 V, aumentando 15 V a cada erro) em um “aluno” que, na verdade, era um ator; o “aluno” protestava, mencionava dor e problema cardíaco, depois silenciava, enquanto um experimentador de jaleco usava frases padronizadas para pressionar a continuidade. Nenhum choque real era dado, mas os participantes não sabiam; no protocolo básico com 40 homens, 65% foram até 450 V, mostrando como o contexto de autoridade pode levar pessoas comuns a obedecer ordens potencialmente nocivas.

Fonte: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21366616/

André

25/11/2025

A forma como você se trata ensina o mundo inteiro a tratar você. Do mesmo jeito que apresentamos alguém novo ao nosso grupo e, ao tratarmos essa pessoa com cuidado e respeito na frente dos outros, aumentamos a chance de todos repetirem esse comportamento, a lógica é exatamente a mesma quando falamos de auto-valor. Não adianta desejar respeito numa relação se, na prática, você vive se colocando em último lugar, anulando suas opiniões, engolindo tudo calado e passando por cima de si para agradar. As pessoas ao seu redor aprendem por observação — inclusive seu parceiro, seus amigos, sua família.

Se você mostra, dia após dia, que você não se considera importante, elas inevitavelmente vão acreditar em você. Porque antes de pedir valorização de alguém, você precisa demonstrar, com atitudes, como uma pessoa que merece respeito se trata.

André

Você já percebeu como a bagunça ao seu redor pode influenciar diretamente sua saúde mental? 🧠Não é só uma questão estéti...
23/11/2025

Você já percebeu como a bagunça ao seu redor pode influenciar diretamente sua saúde mental? 🧠

Não é só uma questão estética: ambientes desorganizados aumentam sintomas de ansiedade, pioram quadros de depressão e prejudicam sua capacidade de concentração.

André

21/11/2025

Relação saudável não é aquela que te consome — é a que te devolve para você mesmo. É curioso como muita gente acha que amar é pensar no outro 24 horas por dia, mas isso não é amor, é exaustão emocional. O amor saudável te dá espaço para respirar, trabalhar, crescer, cuidar da tua saúde, ter amigos, ter hobbies, ter vida. Ele não sequestra sua agenda mental, não te coloca em estado de alerta, não te deixa obcecado tentando adivinhar se amanhã ainda estarão juntos. Relação saudável é aquela em que você tem paz suficiente para planejar juntos uma viagem para daqui a um ano, enquanto relações ruins mal deixam você planejar a semana. Amar bem não é perder-se no outro — é sentir-se inteiro ao lado dele.

André

21/11/2025

Nosso aparelho psíquico funciona como um sistema de processamento oculto, onde o inconsciente opera nos bastidores, filtrando memórias, crenças centrais, experiências antigas e padrões emocionais — e a partir disso molda nossos pensamentos automáticos, comportamentos espontâneos e até decisões que parecem “racionais”. Para facilitar a compreensão, basta comparar com o modo como uma IA processa informações: antes de responder algo simples, ela realiza uma série de operações internas que o usuário não vê — um “pré-pensamento”. A diferença é que o nosso cérebro faz isso milhões de vezes mais rápido, com infinitamente menos energia e de forma integrada com emoção, memória e identidade. Assim como a IA tem um “pensamento interno” antes do resultado final, nós também temos: nosso inconsciente formula associações, interpretações e respostas automáticas, e só depois isso aparece como consciência.

Por trás de cada pensamento que você percebe, existe uma cadeia profunda de processamento inconsciente puxando memórias do hipocampo, crenças antigas, traços de personalidade e padrões aprendidos ao longo da vida. A IA tenta imitar isso — mas o cérebro humano continua sendo a máquina mais complexa já criada, capaz de transformar história, emoção e experiência em pensamento em frações de segundo.

André

21/11/2025

Autoestima não é frase bonita de autoajuda — é coerência. É alinhar o que você diz para si mesmo com o que você faz por si mesmo. Porque não adianta declarar amor-próprio enquanto aceita relações que te desrespeitam, escolhas que te sabotam e hábitos que te abandonam. É como estar com alguém que diz “eu te amo”, mas mente, some, desvaloriza, é omisso — você acredita? Não. Então por que acredita em você quando faz o mesmo consigo? Autoestima nasce quando o seu diálogo interno e suas atitudes externas finalmente falam a mesma língua.

Quando o que você pensa, sente e faz caminham juntos. Quando você para de se trair. Autoestima não melhora com mantra — melhora com alinhamento.

André

20/11/2025

Durante uma crise de ansiedade ou um ataque de pânico, o corpo entra em modo de emergência total. As glândulas suprarrenais liberam adrenalina e cortisol em grandes quantidades — os mesmos hormônios que nos preparavam, na pré-história, para lutar ou fugir diante de um perigo real. O problema é que, hoje, o “perigo” é emocional, e esse excesso químico deixa o corpo travado, gerando o que chamamos de freezing: paralisia, falta de ar, tremores, formigamento, sensação de descontrole. Isso acontece porque a amígdala cerebral, responsável por processar medo e sobrevivência, perde temporariamente o equilíbrio e superestima o risco. A boa notícia é que existem formas simples de ajudar o corpo a se regular: beber água auxilia os rins a eliminar o excesso de cortisol e adrenalina, e alimentos que estimulam dopamina, como algo levemente doce, ajudam a restaurar o bem-estar. Não é “frescura”, é fisiologia — o corpo reage a um alarme que disparou sem motivo real

E aqui entra um detalhe curioso e sábio da cultura popular: nossos avós davam água com açúcar porque, além da água ajudar a limpar o excesso de cortisol e adrenalina, o açúcar libera dopamina, um neurotransmissor que traz sensação de bem-estar e alívio. Eles não sabiam os termos científicos — mas sabiam exatamente o que funcionava.

André

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