28/01/2025
O zolpidem, amplamente utilizado para tratar insônia, é uma medicação com orientações claras na própria bula: não ultrapassar 10 mg por dia e limitar o uso a, no máximo, 4 semanas.
Estudos associam o uso excessivo do zolpidem a um aumento em 3 vezes no risco de Alzheimer, pois ele pode afetar a plasticidade cerebral ao alterar o sistema GABA, responsável por regular a atividade neuronal. Além disso, o medicamento pode causar, mesmo a curto prazo, perda de memória, dificuldades de foco e atenção, agravando ainda mais problemas pré-existentes, como a ansiedade e depressão.
Se você está enfrentando dificuldades para dormir, priorize alternativas seguras e eficazes:
1. Estabeleça horários fixos: Dormir e acordar no mesmo horário ajuda a regular o ciclo circadiano, promovendo um sono reparador.
2. Exponha-se à luz solar pela manhã: A luz solar regula a produção de melatonina e ajusta o relógio biológico.
3. Pratique exercícios físicos: Atividades regulares ajudam a aliviar o estresse e promovem equilíbrio no organismo.
4.Evite álcool: ele atrapalha o sono profundo e provoca despertares noturnos, gerando uma grave sensação de cansaço.
5.Evite cafeína depois das 18h: ela pode ficar horas no organismo, retardando o sono e prejudicando sua qualidade.
Se essas estratégias não forem suficientes, a Terapia Cognitivo-Comportamental para insônia (TCC-I) pode ajudar a tratar as causas do problema sem os riscos associados ao uso prolongado de medicamentos. Dormir bem não é apenas uma questão de conforto; é cuidar da sua saúde física, mental e cognitiva. Escolha o caminho seguro.
André