Psicóloga Julia Shioga

Psicóloga Julia Shioga Psicóloga clínica - CRP 11/09706
Atendimento em consultório e domicílio
Clínica Dialogus: Rua W

Psicóloga clínica e da saúde
CRP 11/09706
85 9.8818-0937
*Psicoterapia para adultos e idosos
Instagram: .juliashioga

Você conhece alguém que, diante de um conflito, tende a se calar, se distanciar e silenciar o desconforto?Parece ser uma...
01/11/2025

Você conhece alguém que, diante de um conflito, tende a se calar, se distanciar e silenciar o desconforto?

Parece ser uma solução, mas só parece. Algumas pessoas cresceram achando que o silêncio é uma alternativa para evitar conflitos, brigas e discussões, ou até mesmo manter a harmonia e não parecer uma pessoa “difícil demais”. O custo para seguir nesse padrão é altíssimo e até insustentável quando se trata de construir uma relação valorosa. Afinal, existe alguma relação isenta de conflito?

O que parece sinônimo de paz, na verdade se torna um acúmulo de não-ditos, uma repetição de desgastes, sem a chance de desenvolver formas alternativas para lidar com o que emerge.

Quando você deixa de expressar o que sente ou necessita, o conflito não desaparece. Ele apenas se desloca e o que poderia ser resolvido (ou gerenciado) com diálogo se transforma em ressentimento, mágoa, frieza, distância e desamparo.

Reconhecer e comunicar necessidades é a base para a construção de uma relação respeitosa. É dar ao outro (e a si mesma) a chance de compreender, acessar e trazer à tona o que estava encoberto ou como ponto cego reverberando na relação. É estar presente e engajado e identif**ar o que merece mais atenção e cuidado.

Qual conversa difícil você está evitando e qual o custo disso dentro da sua relação hoje?

26/10/2025

Frequentar a terapia ou estar em terapia? Pode parecer tudo igual, mas existe uma grande diferença se olharmos para a maneira como você se relaciona com o seu processo terapêutico.

O enfoque aqui não consiste em te apoiar a performar em terapia, absolutamente, mas de evidenciar o valor diferencial se houver engajamento, presença e abertura ao longo do processo.

Se responsabilizar, permitir acessar, sentir e analisar são comportamentos importantes e que podem estar a favor de uma vida signif**ativa dentro e fora das sessões.

E de quebra, além outros questionamentos, um deles pode ser especial: será que na terapia você se comporta de maneira equivalente a como lida com outras partes da vida?

14/10/2025

Alguém aí tentando controlar o que sente - numa tentativa de melhorar a vida?

Esse recurso de enfrentamento (por mais que pareça atrativo) é desadaptativo em muitos casos. Não só não funciona para eliminar a dor, mas também não funciona para expandir a vida sob outras perspectivas valorizadas.

Quando toda a energia é direcionada para controlar o que se sente, sobra pouco espaço para viver o que importa. A tentativa de eliminar o desconforto acaba, paradoxalmente, nos afastando daquilo que poderia dar sentido, movimento e vitalidade à experiência.
Talvez o convite não seja o de controlar, mas o de se abrir para sentir, e ainda assim seguir na direção do que faz a vida valer a pena.

Inevitavelmente, enquanto vivemos nossas vidas, haverá momentos em que a dor irá aparecer. E como você se relaciona com ...
05/10/2025

Inevitavelmente, enquanto vivemos nossas vidas, haverá momentos em que a dor irá aparecer. E como você se relaciona com essa parte de estar vivo, o que faz com isso, como lida, como acolhe (ou não) poderá impactar signif**ativamente em muitos processos psicológicos que se desenrolam todos os dias. Percebendo ou não, existe um custo de mirar em superar o que dói o mais rápido possível.

Por melhor e mais humano que seja o seu processo terapêutico, há coisas que a sua terapia não poderá fazer por você.Ela ...
27/09/2025

Por melhor e mais humano que seja o seu processo terapêutico, há coisas que a sua terapia não poderá fazer por você.

Ela pode oferecer escuta atenta, acolhimento e ferramentas para lidar com os desafios da vida. Pode ajudar a analisar padrões, entender em qual parte da história de vida foram desenvolvidos (e por quais motivos), questionar autorregras e experimentar formas de reinventar-se. Pode ser um guia, uma presença segura e um espaço para encorajar e ensaiar mudanças.

No entanto, a disposição ao processo terapêutico, assim como a caminhada diária, as decisões, a aceitação do contato com a dor, a autonomia nas ações dentro e fora do consultório, só você pode ter. E é justamente nesse lugar, no “fora da sessão”, que o crescimento também acontece.

Terapia não faz por você (nem poderia), mas te ampara e apoia nas descobertas e travessias da vida. 💛

24/09/2025
Atendendo pessoas enlutadas há muitos anos, seja por morte ou outro tipo de ruptura de uma relação, me deparo com um rel...
18/09/2025

Atendendo pessoas enlutadas há muitos anos, seja por morte ou outro tipo de ruptura de uma relação, me deparo com um relato doloroso que se repete: algo que - quase sempre - f**a inacabado. Uma palavra que não foi dita, uma experiência que ansiava ser concretizada, um pedido não atendido, pendências não resolvidas, decisões não tomadas, perguntas sem resposta, uma próxima data especial a ser vivida, anseios não compartilhados, mais um “eu te amo” a ser expressado. A permanência da dúvida, da incerteza, do “e se…” que revela a insistência em refutar a impermanência de todas as coisas.

Em meio a tudo isso, uma inquieta interrogação: em uma relação com proximidade e investimento suficiente, será que dá para não haver qualquer coisa que f**a inacabada?

será que não deixamos a sequência de um fio a ser tecido em um próximo momento? E será que isso não é mesmo parte constituinte de toda relação?

Em uma ruptura, costumamos f**ar algum tempo elaborando o inacabado, às vezes à espera de uma finalização quase perfeita e fantasiosa. Aqui alguns permanecem presos por um longo período. No entanto, acessando a realidade, podemos entender que em toda relação algo poderá f**ar inacabado, simplesmente pelo fato da vida compartilhada gerar inúmeras repercussões - esperadas e inesperadas - em nós, no outro, no ambiente. E se tivermos tempo suficiente nesse entrelaçamento de vidas, inevitavelmente algo mais f**ará pendente de ser vivido, dito, resolvido, elaborado.

Viver relações com signif**ado não pressupõe que sempre consigamos fechamentos redondinhos e perfeitos, ainda que haja esforço e engajamento suficientes.

Se você tivesse a chance de voltar no tempo e escolher apenas um momento para reviver, qual seria? Com quem seria? O que...
11/09/2025

Se você tivesse a chance de voltar no tempo e escolher apenas um momento para reviver, qual seria? Com quem seria? O que diria? Faria algo diferente ou apenas sentiria tudo na pele novamente?

Antes que o café esfrie traz uma escrita que nos convida a perceber a angústia e a realidade daquilo que f**a inacabado, em aberto, pendente, as perdas e os lutos que chegam para todos aqueles que ocupam a cena da vida. A palavra, o pedido, o confronto, o sim e o não que por vezes evitamos nas relações e como tudo isso permanece em nós mesmo que o tempo passe. É uma narrativa sobre aceitação e também mudança. E f**a ressoando a questão: Quando os fechamentos são imperfeitos (a maioria o são), isso te aprisiona ou libera (e liberta) para ir? Do que realmente necessitamos para seguir em frente?

Crescemos acreditando que certas emoções merecem ser escondidas ou eliminadas, atribuindo rótulos de fraqueza e conserto...
31/08/2025

Crescemos acreditando que certas emoções merecem ser escondidas ou eliminadas, atribuindo rótulos de fraqueza e conserto ao medo, tristeza, raiva ou ansiedade. Mas sentir não é falha, não é problema a ser resolvido. É parte inegociável da experiência humana.
As emoções nos contam algo sobre a nossa história e sobre o que é importante para nós: o medo mostra o que queremos proteger e tememos perder, a tristeza pode vir acompanhada de reflexões e revelar o que valorizamos, a raiva aponta para algo injusto e ativa defesas, e a ansiedade pode indicar a busca por amparo e segurança. Quando tentamos silencia-los, suprimi-los e apaga-los, também acabamos negando nossa própria humanidade.

Permitir-se sentir não signif**a se perder nas emoções, mas abrir espaço para reconhecê-las e acessar alguma pista de sabedoria tentando ser comunicada.

Na autocompaixão, a humanidade compartilhada é um dos pilares centrais, junto com autobondade e mindfulness. Ela permite...
24/08/2025

Na autocompaixão, a humanidade compartilhada é um dos pilares centrais, junto com autobondade e mindfulness. Ela permite reconhecer que sofrer, falhar, sentir vergonha e inadequação não é algo exclusivo seu, mas parte da experiência humana universal. Em vez de pensar “só eu passo por isso”, a humanidade compartilhada lembra que todos, em algum momento, enfrentam dor, perdas, limitações e erros.

Por que isso importa na autocompaixão?
* Reduz o isolamento: quando sofremos, muitas vezes sentimos que estamos sozinhos ou apresentamos algum defeito. A humanidade compartilhada ajuda a acessar outras compreensões.
* Promove conexão: perceber que a dor é um elo humano aproxima, em vez de afastar.
* Dá perspectiva: ao invés de se afundar em autocrítica, podemos lembrar que imperfeição é uma condição da vida.
Por isso,
* Quando errar, identif**ar que o pensamento “ninguém mais falha assim” pode ser seguido da lembrança de que “errar é humano, faz parte da vida de todas as pessoas”.
* Em momentos de dor, lembrar: “outros também passam por isso, não estou sozinho nessa experiência”.
* Usar a humanidade compartilhada como uma ponte de empatia e benevolência consigo e com os outros.

uns dias assim. 💆🏻‍♀️💫🌞🪷“vou descobriro que me faz sentireu, caçador de mim”
17/08/2025

uns dias assim. 💆🏻‍♀️💫🌞🪷

“vou descobrir
o que me faz sentir
eu, caçador de mim”

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