Psicóloga Rafaela Zago de Mello

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60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil. Na comemoração dos 40 anos, Ana M. Bahia Bock fomentou a discussão so...
27/08/2022

60 anos da regulamentação da Psicologia no Brasil.

Na comemoração dos 40 anos, Ana M. Bahia Bock fomentou a discussão sobre o Compromisso Social da Psicologia.

A discussão dessa temática é imprescindível para a Psicologia, e, 20 anos depois, não podemos esquecer que a psicologia precisa atender a demanda da população, não apenas a vontade das elites, reproduzindo um discurso de “adaptação” e “normalidade” inexistentes.

Quantas vezes já me perguntaram em atendimento, ao relatar um sofrimento psíquico, decorrente de uma organização social e econômica doente, - “mas me sentir assim é normal?”-. Como se devêssemos não sofrer diante de uma sociedade que espera que você viva para produzir. Sim, sofrer é “normal”.

A Psicologia está inserida nas mais diversas políticas públicas, principalmente nas de saúde e assistência social, áreas onde a desigualdade que vivemos no nosso país aparece escancarada. Precisamos construir uma psicologia emancipadora, que permita que a população atendida tenha autonomia, e não apenas se sujeitem à ordem do Capital.

Um feliz dia para as colegas de profissão.

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01/07/2022

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30/06/2022

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No Mês da Visibilidade Trans tanta coisa pode ser discutida, desde a divisão sexual do trabalho, até os estereótipos de ...
20/01/2022

No Mês da Visibilidade Trans tanta coisa pode ser discutida, desde a divisão sexual do trabalho, até os estereótipos de gênero reforçados culturalmente.

Pensei em trazer uma discussão mais ampla, apontando a importância do respeito às mais diversas identidades de gênero, com enfoque nas pessoas trans. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo (ANTRA, 2020) a expectativa de vida de uma pessoa transexual é menor do que 35 anos, se equiparando à expectativa de vida das pessoas na Idade Média (CNN, 2021).

Desde 2018 o CFP publicou uma resolução sobre o atendimento da população trans e a despatologização das identidades trans no trabalho da psicóloga, resolução que ainda precisa ser estudada por muitos colegas. Em 2019 a OMS já retirou a transexualidade da categoria de doença, no entanto, a transexualidade ainda possui um código utilizado para garantir acesso a determinados serviços de saúde para o qual se requer um “diagnóstico”.

Apesar da breve discussão profissional, o que vale para todes é: na dúvida pergunte; se na sua profissão você trabalha ou atende pessoas trans pesquise e se atualize, se continuar com dúvidas, pergunte.

Fonte:

https://antrabrasil.org/category/violencia/

https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/expectativa-de-vida-de-trans-no-brasil-se-equipara-com-idade-media-diz-advogada/

https://site.cfp.org.br/transexualidade-nao-e-transtorno-mental-oficializa-oms/

14/01/2022
Historicamente a Psicologia tem sido ferramenta para a manutenção do status quo vigente, seguindo um modelo médico de sa...
28/06/2021

Historicamente a Psicologia tem sido ferramenta para a manutenção do status quo vigente, seguindo um modelo médico de saúde-doença. Por isso, a Psicologia enquanto ciência e profissão precisa fazer um mea-culpa.

Em relação às pautas minoritárias, aqui inclusas as pautas LGBTQIA+, devemos ainda mais. Há pouco tempo atrás a homossexualidade ainda era encarada como doença, e tratamentos de “reversão” eram vistos com certa “normalidade”.

Mas apesar dessa história triste, a Psicologia tem repensado seu papel. Sobre isso, gosto muito do texto da Ana Mercês Bahia Bock, sobre o compromisso social da Psicologia. Em seu texto em alusão aos 40 anos da regulamentação da psicologia no Brasil, ela traz a reflexão sobre o nosso papel enquanto reprodutores ou não de opressão.

Nosso Código de Ética reafirma em seus Princípios Fundamentais o compromisso com a defesa dos Direitos Humanos e a eliminação de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Por isso, a Psicologia não pode se calar diante das cotidianas violências contra a população LGBTQIA+, tampouco ser reprodutora de um discurso fóbico contra essas pessoas.

No mês que marca o Orgulho LGBTQI+, tivemos três notícias de graves violências contra essa população, não podemos nos calar.

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A violência contra mulheres pode adquirir diversas formas. Segundo a Convenção Interamericana para Previnir, Punir e Err...
25/11/2020

A violência contra mulheres pode adquirir diversas formas. Segundo a Convenção Interamericana para Previnir, Punir e Erradicar todas as formas de Violência contra Mulheres, também conhecida como Convenção de Belém do Pará, a violência contra mulheres pode ser caracterizada como “qualquer ato ou conduta baseada no gênero que cause morte, dano ou sofrimento físico, social ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública, quanto na esfera privada”.

Pensando nessa definição não podemos limitar a definição de violência contra mulheres apenas no âmbito doméstico, hoje a Lei Maria da Penha (Lei 11.340 de 2006) garante proteção à mulheres em situação de violência doméstica. Precisamos continuar lutando para garantir legislações que garantam a punição de todas as formas de violência, assim como medidas governamentais de educação e conscientização para a mudança da violência estrutural vigente.

O dia 25 de Novembro marca o início de um calendário internacional de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres. No Brasil, temos 21 dias de ativismo, considerando que, em nosso calendário, o ativismo começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. É necessário compreender o quanto as mulheres negras estão mais vulneráveis às violências contra mulheres e o racismo estruturado em nossa sociedade.

03/06/2020

Vidas negras importam: por uma Psicologia antirracista e antifascista

O assassinato brutal de George Floyd nos Estados Unidos incendiou as ruas de diferentes cidades do país e também em diversos lugares de todo o mundo, incluindo o Brasil. Além das manifestações ocuparem as ruas de diferentes formas, a hashtag blacklivesmatter (vidas negras importam) também tomou conta das redes sociais nos últimos dias.

No Brasil, os atos foram impulsionados pela indignação frente à violência policial sistemática nas periferias que resultam em mortes negras deliberadas e com aceite da naturalização social dessas violências. São inúmeras crianças e adolescentes vítimas do Estado, um genocídio da população negra denunciado há décadas pelo Movimento Negro. De acordo com o Mapa da Violência, a cada 23 minutos um jovem negro é assassinado no Brasil.

Com a Covid-19, a falta de políticas públicas vulnerabiliza ainda mais esta população, em um país no qual o governo pouco faz para conter a pandemia (pelo contrário, instiga e proporciona que seus defensores vão às ruas protestar por modelos fascistas e autoritários, ignorando todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde, de cientistas e epidemiologistas pelo isolamento social).

Este cenário evidencia o racismo estrutural, que é resultado do processo de colonização e escravização atualizado na sociedade. A marginalização das populações negras e indígenas as tornam as maiores vítimas não apenas da pandemia, mas da violência do Estado concretizada na falta de políticas públicas, retirada de investimentos em saúde, educação e assistência social, e principalmente no incentivo estatal e avanço dos assassinatos de jovens negros e negras nas favelas brasileiras pela polícia militar, bem como nos assassinatos de indígenas por grileiros e proprietários de terra.

Neste contexto, a Psicologia tem um papel fundamental. O racismo é um fenômeno multifacetado e complexo e cabe a nós, Psicólogas e Psicólogos, o entendimento desse fenômeno, pois o Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o) nos orienta a denunciar e ser contra todas as formas de discriminação e violência, valorizando uma ética pautada nos Direitos Humanos. Não menos importante são a Resolução CFP nº 08/2002 e as Referências Técnicas para atuação profissional sobre relações raciais.

Leia o artigo completo em: www.crppr.org.br/vidasnegrasimportam

Descrição da imagem: fotografia em preto e branco de uma manifestação de rua na qual diversas pessoas negras estão ajoelhadas em diferentes poses — algumas seguram cartazes, outras estão com os braços levantados. Há uma moldura preta ao redor da foto e uma tarja preta horizontal que atravessa a fotografia. Na tarja lê-se a mensagem “Vidas negras importam: por uma Psicologia antirracista e Antifascista. No canto inferior direito da imagem aparece a logo do CRP-PR.

Hoje estarei com a Antropóloga Ana Luisa Hickmann no Zeppelin Old Bar conversando sobre construção de gênero e violência...
27/11/2019

Hoje estarei com a Antropóloga Ana Luisa Hickmann no Zeppelin Old Bar conversando sobre construção de gênero e violência contra mulheres, como a construção do primeiro se relaciona com a ocorrência do segundo.

O evento faz parte dos 16 dias de ativismo, calendário internacional que inclui eventos que buscam a não-violência contra mulheres e meninas.

A psicologia é muito importante na desconstrução de violências estruturais. Mas precisamos parar para refletir se não ac...
27/11/2019

A psicologia é muito importante na desconstrução de violências estruturais. Mas precisamos parar para refletir se não acabamos individualizando, e culpabilizando mulheres por violências que são coletivas e reproduzidas diariamente.

Vamos refletir?

Texto pela psicóloga Jordana Fontana.

Jordana Fontana Muito já se ouviu falar sobre a mulher ser o s**o frágil, inclusive no que se refere a doen...

A psicoterapia nos ajuda a reconhecer as fantasias que usamos cotidianamente. Quadrinho por Cartumante
24/11/2019

A psicoterapia nos ajuda a reconhecer as fantasias que usamos cotidianamente.

Quadrinho por Cartumante

Na VI Semana de Psicologia do Hospital Municipal Costa Cavalcanti falei um pouquinho sobre a psicologia no atendimento à...
02/09/2019

Na VI Semana de Psicologia do Hospital Municipal Costa Cavalcanti falei um pouquinho sobre a psicologia no atendimento à mulheres em situação de violência.

O tema vem sendo discutido rotineiramente em mídias sociais e jornais, e o que a psicologia tem a ver com isso?

Em algumas situações, como na violência contra a mulher, a psicologia pode ajudar a mulher ressignificar suas vivências. Apesar disso, precisamos entender que a violência de gênero não atinge apenas uma mulher em uma situação específica. A violência de gênero se constrói de forma estrutural através do patriarcado. Precisamos entender isso para que nossa prática cotidiana não reproduza preconceitos e estereótipos de gênero.

Boa semana a todes!

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Travessa Cristiano Weirich, 91
Foz Do Iguaçu, PR

Telefone

45999160576

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