06/05/2025
A fisioterapia pélvica me escolheu antes mesmo de eu perceber.
Tudo começou ainda na faculdade, quando me apaixonei pela disciplina de saúde da mulher. Eu percebia o quanto o cuidado com o corpo feminino envolvia escuta, acolhimento e sensibilidade.
Com o tempo, fui entendendo que eu podia ir além da fisioterapia que a gente está acostumada a ver por aí. Que eu podia ajudar mulheres a se reconectarem com seus corpos em fases muito delicadas da vida — dor, sexualidade, gestação, parto, menopausa. Momentos muitas vezes de vulnerabilidade, mas também de muita força.
E sempre tive algo muito claro dentro de mim: eu não queria um trabalho automático, com sessões e mais sessões sem resultado. Eu queria fazer diferença de verdade. E hoje, ver uma paciente dizendo que a dor melhorou, que dormiu melhor, que conseguiu aproveitar momentos da vida com mais leveza, ou que lembrou de mim na hora do parto… isso tudo é impagável.
É um tipo de recompensa que o dinheiro não compra. É sobre transformação, sobre presença, sobre cuidado real.
Sou muito feliz fazendo o que faço. E, no fundo, acho mesmo que nasci pra isso.