
14/05/2025
Você já ouviu falar no ciclo da violência?
Muitas mulheres vivem situações dolorosas e, mesmo reconhecendo que algo não está bem, continuam na relação — não por fraqueza, mas porque esse ciclo confunde, desgasta e, aos poucos, vai afetando a autoestima e a clareza sobre o que está acontecendo.
Funciona mais ou menos assim:
Primeiro vem a tensão — o clima muda, o cuidado vira cobrança, o olhar pesa, as palavras machucam.
Depois, a explosão — gritos, ameaças, agressões, controle.
Logo em seguida, o arrependimento — pedidos de desculpa, promessas de mudança, gestos de afeto. E, então, tudo recomeça.
Esse padrão se repete. E no meio de tudo isso, há lembranças boas, planos construídos, medo de julgamentos, e a dúvida: será que é tão grave assim?
Mas viver sob tensão constante, com medo de errar um gesto ou uma palavra, não é normal. Não é cuidado. Não é amor.
Se você reconhece algo disso na sua história, talvez seja o momento de olhar com mais carinho para si mesma.
Não é sobre decidir tudo agora, mas sobre entender que existe uma realidade além desse ciclo.
Uma vida em que você possa respirar com leveza, se sentir segura e respeitada — todos os dias.
Pedir ajuda é coragem.
Dar o primeiro passo, mesmo que pequeno, é recomeço.
E recomeçar pode ser o início de uma vida com mais sentido, presença e dignidade.
Se em algum momento você sentir que precisa de apoio para se escutar com mais clareza, a terapia pode ser um espaço seguro para isso. Como psicóloga, estou aqui para acolher, sem julgamentos, e caminhar com você nesse processo — no seu tempo, do seu jeito.