18/11/2025
Há pessoas que ressoam ao ser dito o nome, não apenas pela força do som que produzem, mas pela intensidade com que vivem cada batida. Na mitologia grega, Apolo era o Deus da música, da harmonia e da maestria. Na história da MedFranca, essa aura pertence, sem dúvida, a um nome que já nasce destinado a ecoar: Lincoln Apolônio. Coincidência? Jamais. Diria que o trocadilho virou profecia.
Quando entrou na faculdade, Lincoln ainda era um “mortal” comum — não bebia nem cerveja, nunca tinha tocado um instrumento. Mas bastou a primeira fagulha das nossas cores para despertar. Convertido ao espírito universitário, virou cliente fiel do Tô Atoa e entusiasta declarado da cachaça Felina. De lá pra cá, se existe algo que ele prova melhor do que bebida é a própria lealdade.
Como a pessoa obstinada que é, não aceitou ficar de fora e realizou o feito de aprender toda a peça e ser convocado mesmo tendo acabado de “subir” para a Esparteria, mostrando que ali era, sim, o seu lugar.
Lincoln enfrentou desafios ainda mais ousados: a vida de Esparteria. Deixou ali seu suor, ritmo e memórias incríveis. Diretor e repiqueiro feroz… ele não tocava, incendiava. Deu o sangue pela bateria (literalmente) e mesmo assim, continuou a tocar com a mão ferida, ainda mais intensamente. Porque um verdadeiro filho de Apolo jamais abandona a música.
Mas para tal grandeza, são exigidos grandes esforços, e como consequência, grandes descansos. Esse cara é capaz de dormir em absolutamente qualquer situação possível: no chão, na rede do batuca recebendo premiação, no meio da torcida… e, claro, no auge do absurdo: dormiu tocando chocalho na torcida. É talento? É cansaço? Não sabemos. Virou lenda na MedFranca.
Torcedor apaixonado, vibrante, barulhento. Quando não pode batucar, canta o batuque: Nunca tem vergonha de cantar os tacatitá, pá.. shhh pá… tira altas gargalhadas de quem está em volta, mas o mais bonito é que essa energia contagia: ninguém continua igual depois de dividir momentos com ele.
Por tudo isso, e por muito mais que não cabe em palavras — nossa eterna gratidão.
Em nome de toda a família Med Franca, Obrigado, Lincoln.
Seu nome não vai apenas ecoar: vai ressoar como o repique de Apolo