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TCE-MG realiza fiscalização em hospitais públicos de 12 cidades mineiras; Frei Gabriel também foi vistoriado O Tribunal ...
05/11/2025

TCE-MG realiza fiscalização em hospitais públicos de 12 cidades mineiras; Frei Gabriel também foi vistoriado

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) realizou, na última terça-feira (4), mais uma etapa da Operação Saúde, com ações simultâneas em unidades públicas de saúde de 12 municípios. O objetivo da força-tarefa foi verificar as condições do atendimento prestado à população que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo o TCE-MG, cerca de 70% dos mineiros dependem integralmente da saúde pública, um dado que, para a corte de contas, reforça a importância da operação. Mais de 100 auditores estiveram envolvidos nas fiscalizações, que contam com uma sala de controle na sede do Tribunal, na capital, onde as informações foram recebidas e monitoradas em tempo real.

Entre as cidades alvo da ação estão Almenara, Diamantina, Conceição do Mato Dentro, Unaí, Bocaiúva, Contagem, Grão Mogol, Frutal, Mantena, Santa Maria do Suaçuí e Muriaé.

A operação utilizou um sistema eletrônico para agilizar o registro de irregularidades. Quando um auditor identificava um problema, as informações eram inseridas imediatamente no sistema, ficando disponíveis para a central de monitoramento em Belo Horizonte.

Durante a visita ao Hospital Frei Gabriel, os fiscais constataram problemas relacionados a questões pontuais como a falta de papel toalha e sabonete no banheiro masculino, itens que são repostos constantemente pela equipe de limpeza do Hospital.
Já no banheiro feminino, o boxe com acessibilidade para Pessoas com Deficiência (PcD) encontrava-se trancado, medida adotada pela administração do Hospital para manter o ambiente sempre limpo e livre de depredações.

Essas foram apenas as duas irregularidades divulgadas pelo TCE-MG durante a operação realizada no Hospital Frei Gabriel.

Frei Gabriel pode se tornar hospital-escola para estudantes do novo curso de medicina da UFUO Hospital Frei Gabriel rece...
04/11/2025

Frei Gabriel pode se tornar hospital-escola para estudantes do novo curso de medicina da UFU

O Hospital Frei Gabriel recebeu nesta terça-feira a visita de uma comitiva composta por professores da Universidade Federal de Uberlândia e de lideranças políticas da cidade de Ituiutaba.

O objetivo do encontro foi discutir a formalização de um convênio para que o Frei Gabriel se torne campo de estágio para os estudantes do novo curso de medicina da UFU que funcionará no campus de Ituiutaba, cujas atividades estão previstas para iniciar no segundo semestre de 2026.

De acordo com Marco Sávio, diretor de avaliação institucional da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a visita consistiu em conhecer as instalações do hospital e apresentar uma minuta de termo de cooperação ao prefeito Bruno Augusto e à direção do Frei Gabriel. "O objeto da nossa visita, além de conhecer as instalações, é tratar de um possível convênio para que o hospital seja usado como campo de estágio para os nossos futuros estudantes de medicina", explicou o diretor.

A parceria é descrita como fundamental para a formação dos acadêmicos e estratégica para a região. "Qualquer curso de medicina precisa desse campo de estágio. Ele é fundamental", ressaltou Sávio. Ele destacou que, como universidade federal, o curso tem a missão de reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS) e, para isso, depende da utilização da rede hospitalar disponível.

O diretor da UFU projetou a cooperação como uma situação de "ganha-ganha". A universidade garante a estrutura prática necessária para a qualificação dos futuros médicos, enquanto o município e o hospital seriam beneficiados pela presença de residentes e estudantes, que trariam novos dinamismos à unidade. "A ideia é formar médicos na região para que eles trabalhem na região", afirmou Sávio, expressando a expectativa de que os egressos possam vir a atuar em Frutal no futuro.

Além disso, a oficialização do hospital como campo de estágio – um "hospital-escola" – abriria portas para investimentos dos Ministérios da Saúde e da Educação no local.

Sobre os trâmites futuros, Marco Sávio detalhou que, após a apresentação da minuta, o município e o hospital farão uma avaliação jurídica das contrapartidas. "O segundo passo, tendo aceito os termos dessa minuta, é assinar o contrato definitivo", afirmou. A expectativa é que, com a formalização do acordo, o hospital possa receber os estudantes assim que o curso for iniciado.

O curso de medicina do campus de Ituiutaba terá, inicialmente, 60 vagas anuais, sendo 30 por semestre. A seleção dos alunos será feita por meio de uma mescla entre o vestibular tradicional da UFU e as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A projeção, após a consolidação do curso em seis anos, é de dobrar o número de vagas oferecidas.

A iniciativa representa uma nova oportunidade de formação superior na região, fomentando o interesse pela carreira médica entre os jovens locais e fortalecendo a infraestrutura de saúde pública no interior de Minas Gerais.

Médico explica que pressão “12 por 8” não é universal: “Cada caso é um caso”A clássica medição de pressão arterial de 12...
03/11/2025

Médico explica que pressão “12 por 8” não é universal: “Cada caso é um caso”

A clássica medição de pressão arterial de 12 por 8, frequentemente apresentada como o padrão ideal de saúde, não deve ser encarada como uma regra absoluta para todos. É o que explica o cardiologista do Frei Gabriel, Cacildo Antônio Queiroz.

De acordo com o médico, a interpretação dos valores deve considerar uma série de nuances individuais. “Em média, 12 por 8 é ideal. Mas, normalmente, você afere a pressão de mulheres com pressão 9 por 7, 10 por 7, e isso é normal. Aí quando a pressão dela vai a 12 por 8, ela passa mal”, ilustra o doutor Cacildo.

O cardiologista diversos elementos que podem alterar uma leitura de pressão e exigem a “perspicácia” do médico para uma avaliação correta. Entre eles estão:

• Biotipo: Pacientes com braços mais hipertrofiados podem ter a pressão aferida com valores um pouco mais altos devido à necessidade de mais força no manguito do aparelho.
• Clima: No tempo mais frio, a pressão tende a subir, enquanto no calor, a vasodilatação periférica faz com que ela caia.
• Estado Emocional: O estresse e a conhecida “síndrome do jaleco branco” – o nervosismo durante uma consulta médica – podem causar picos de pressão, classificados pelo médico como “hipertensão reativa emocional”.

Por isso, Dr. Cacildo reitera que cada caso é um caso. “Por isso a hipertensão não é uma coisa assim de você rotular que 12 por 8 é o correto ou que 11 por 7 é o correto. Cabe ao médico avaliar cada caso individualmente”, enfatiza.

Quando não tratada, a pressão alta pode causar sérios danos a múltiplos órgãos. O cardiologista explica que a hipertensão arterial, uma vasoconstrição das pequenas artérias, força o coração a trabalhar mais.

“O coração é um músculo, se ele faz mais força ele vai hipertrofiar”, alerta, destacando o risco de desenvolver hipertrofia ventricular. Além do coração, a pressão descontrolada oferece perigos renais (diminuindo a filtração glomerular), oculares (com possibilidade de micro hemorragias e perda de visão) e cerebrais, onde o risco maior é o de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. “Hipertensão é um dos maiores fatores de risco para a vida de um paciente”, resume.

Cacildo adverte que a hipertensão pode ser uma condição silenciosa. “Existe o que a gente chama de hipertensão silenciosa, aquela que o indivíduo tem e não percebe”. Quando presentes, os sinais podem incluir dor de cabeça (especialmente na nuca), palpitação, fadiga física e falta de ar ao fazer algum esforço físico.

Sobre a popularização dos medidores de pressão digitais, o médico observa que a precisão numérica desses aparelhos pode gerar uma certa ansiedade nos pacientes. “Ao invés de dar 12, ele vai dar 128 por 84, aí a pessoa já começa a imaginar que a pressão dele está fora do normal”. Ele aconselha tranquilidade e que a interpretação dos valores seja sempre discutida com um profissional, evitando autodiagnósticos.

Para casos de pressão no limite superior da normalidade, como 13 por 9, o cardiologista destaca a importância das mudanças de estilo de vida antes mesmo de considerar o uso de medicação. “O que mais importa às vezes é você fazer mudanças de hábitos da pessoa, às vezes ela controla aquela pressão sem medicação”, conclui, reforçando que a busca pela saúde cardiovascular é uma jornada única de cada pessoa.

Essas lindezas nasceram essa semana no Hospital Frei Gabriel.Fotos Letícia Bento
31/10/2025

Essas lindezas nasceram essa semana no Hospital Frei Gabriel.

Fotos Letícia Bento

31/10/2025

O Rotary Club de Frutal Sul acaba de realizar uma doação essencial para o Hospital Frei Gabriel: novos instrumentos cirúrgicos!

Esses equipamentos são fundamentais para aumentar a segurança e a qualidade dos procedimentos realizados no hospital, impactando diretamente a vida de milhares de pacientes da nossa região.

É a união da sociedade civil fortalecendo a saúde pública! Parabéns aos rotarianos pela iniciativa!

Artesã doa sapatinhos de lã para recém-nascidos do Hospital Frei GabrielUma artesã está usando seu talento para levar co...
29/10/2025

Artesã doa sapatinhos de lã para recém-nascidos do Hospital Frei Gabriel

Uma artesã está usando seu talento para levar conforto e aquecer os pés dos recém-nascidos no Hospital Frei Gabriel. Geórgia Mateus Rodrigues Morais, que sempre teve habilidade com as mãos e atuou profissionalmente com artesanato por muitos anos, agora dedica seu tempo à confecção de sapatinhos de lã para doação.

A motivação para o projeto solidário surgiu durante uma de suas visitas ao hospital. Geórgia relatou que, enquanto aguardava por uma consulta, observou a saída de três mães com seus bebês que estavam com os pés descalços. A cena a comoveu e imediatamente despertou nela o desejo de ajudar.

"Estava esperando por uma consulta e nesse tempo três mãezinhas saíram com os bebês com os pezinhos descalços e logo pensei em ajudar essas mães", contou a artesã.

Desde então, Geórgia já realizou diversas doações de sapatinhos artesanais para a assistência social do Hospital Frei Gabriel. Sua iniciativa tem como objetivo principal auxiliar as mães que não têm condições de adquirir o enxoval completo para seus filhos, garantindo que os bebês tenham seus primeiros passos no mundo dados com mais aconchego.

A ação voluntária de Geórgia demonstra como o trabalho artesanal pode ser transformado em um poderoso instrumento de apoio à comunidade, proporcionando um começo de vida mais caloroso e digno para as crianças.

🥰Olha essa quarteto que nasceu no Frei Gabriel essa semana!📸Fotos Letícia Bento
24/10/2025

🥰Olha essa quarteto que nasceu no Frei Gabriel essa semana!

📸Fotos Letícia Bento

Estudantes do Lauriston Sousa transformam celebração cívica em ato de solidariedadeO tradicional desfile cívico de 7 de ...
23/10/2025

Estudantes do Lauriston Sousa transformam celebração cívica em ato de solidariedade

O tradicional desfile cívico de 7 de Setembro ganhou um significado mais profundo e solidário na Escola Estadual Lauriston Sousa. Lá, a data patriótica é celebrada com uma gincana que vai além dos símbolos nacionais, colocando em prática lições de cidadania, gratidão e cuidado com o próximo. Este ano, a ação beneficiou o Hospital Frei Gabriel, que recebeu uma significativa doação de produtos de limpeza e higiene pessoal coletados pela comunidade escolar.

A iniciativa, que já é tradição na escola, é organizada pela área de Ciências Humanas e envolve toda a equipe gestora, coordenação, supervisão e, principalmente, os alunos. Sob a coordenação da professora de Geografia, Léia Aparecida Silva, a gincana mobiliza os estudantes em torno de um objetivo comum: ajudar quem mais precisa.

“Com os alunos nós trabalhamos a questão do valor de compartilhar, de ajudar o próximo, de ser uma pessoa grata por aquilo que eles têm, grata por essa terra abençoada nossa também. E também nós trabalhamos a questão do trabalho em equipe”, explica a professora Léia.

O processo é cuidadosamente planejado. Antes de iniciar as arrecadações, por volta de meados de agosto, a escola entra em contato com instituições para identificar suas necessidades mais urgentes. Neste ano, uma conversa com a assistente social Raquel, do Hospital Frei Gabriel, foi fundamental para direcionar os esforços dos alunos.

“A partir dessa conversa é que a gente estabelece o que os alunos vão arrecadar naquele período, naquele determinado ano”, detalha Léia.

Munidos de uma causa concreta, os alunos partem para a ação. Eles mobilizam a comunidade escolar, visitam supermercados, batem de porta em porta no entorno da escola, sempre com a missão de explicar o propósito e arrecadar o máximo possível de donativos. A atividade se torna uma poderosa ferramenta pedagógica.

“É uma gincana que envolve toda a comunidade escolar trabalhando a questão de emoções, reconhecimento próprio, relações interpessoais e também a importância de doar, a importância de repartir, de cuidar do outro”, ressalta a professora.

A escolha do Hospital Frei Gabriel foi considerada "muito assertiva" pela equipe, dada a relevância da instituição para a saúde pública na cidade e o seu alcance no atendimento a inúmeras famílias.

Para a professora Léia, a entrega das doações é o momento que coroa todo o esforço. “Eu agradeço por vocês receberem essa doação aqui dos nossos alunos. Muito obrigada”, disse ela, durante a entrega dos produtos ao hospital.

Mais do que uma competição, a gincana da Escola Lauriston Sousa se consolida como um projeto de vida. Ele prova que os valores da independência – como liberdade, responsabilidade e união – podem ser vivenciados de maneira prática e transformadora, formando não apenas melhores estudantes, mas cidadãos mais conscientes e solidários.

Mulheres da Federação Pontal do Rio Grande da Igreja Presbiteriana doam kits de higiene ao Frei GabrielA Federação Ponta...
22/10/2025

Mulheres da Federação Pontal do Rio Grande da Igreja Presbiteriana doam kits de higiene ao Frei Gabriel

A Federação Pontal do Rio Grande da Igreja Presbiteriana realizou, na semana passada, a doação de uma grande quantidade de kits de higiene ao Hospital Frei Gabriel. A iniciativa, que contou com a mobilização de igrejas de três cidades, visa amenizar a necessidade do equipamento de saúde.

A presidente da federação, Edna Marta da Silva, explicou que a doação é fruto de uma ação regional. “Nós arrecadamos kits de higiene através dessas igrejas e irmãs, e viemos aqui doar para o hospital. Então, essa doação não é só de Frutal, é da região como um todo”, destacou Edna, referindo-se à participação das cidades de Frutal, Itapagipe e Fronteira.

A articulação para a arrecadação partiu de Mosaine de Oliveira, secretaria de ação social da federação. As doações foram feitas em dinheiro pelos fiéis das igrejas envolvidas, e o valor foi centralizado e convertido nos itens de necessidade identificados pelo hospital.
Os kits são compostos por produtos de higiene pessoal essenciais, incluindo shampoo, condicionador, sabonete, escova e creme dental, absorvente, creme de barbear e bucha de banho.

Esta não é a primeira vez que o grupo mobiliza esforços em apoio ao hospital. Anteriormente, a Segunda Igreja Presbiteriana de Frutal, da qual Edna também faz parte, já havia realizado ações semelhantes. Desta vez, porém, a presidente ressaltou a decisão de unir forças em uma escala maior.

“Na verdade, as outras vezes que eu vim era como a segunda igreja presbiteriana de Frutal. E como eu sou presidente da federação, a gente resolveu unir todas as igrejas, principalmente Itapagipe e Fronteira, que tanto usam esse hospital também”, afirmou.

Além da presidente Edna Marta da Silva, estiveram presentes na entrega a secretária de ação social, Mosaine de Oliveira, e as integrantes da federação Maria Gracia de Souza, Lúcia Elena Alves Vieira e Célia Maria Arruda, todas de Frutal. O grupo representa o trabalho voluntário e contínuo desenvolvido pelas mulheres da igreja na região do Pontal do Rio Grande.

Advogada supera câncer de mama agressivo e vira símbolo de esperança e conscientização em Frutal “Todos sabemos que o câ...
21/10/2025

Advogada supera câncer de mama agressivo e vira símbolo de esperança e conscientização em Frutal

“Todos sabemos que o câncer está aí. Contudo, a gente espera que aconteça com todos, menos com a gente, até que acontece com a gente ou com um dos nossos”. Foi com esse choque de realidade que a advogada Patrícia Ferreira Barbosa, então sem histórico familiar da doença, encarou o próprio diagnóstico de câncer de mama. De paciente a porta-voz da esperança, sua jornada transformou a vida dela e hoje inspira diversas mulheres em Frutal e em outras cidades.

A relação de Patrícia com a campanha do Outubro Rosa sempre existiu, mas era distante. “Sempre me chamou a atenção. Contudo, é diferente. Quando se tem um diagnóstico, o olhar é outro, definitivamente”, reflete.

A descoberta da doença veio em um ato simples, porém vital: o autoexame. Apesar de fazer seus exames de rotina em dia – sua última mamografia havia sido realizada recentemente –, foi no banho, seis meses depois, que ela percebeu caroços em uma das mamas.

“Muitas mulheres não se tocam, elas ficam esperando o exame preventivo. E se esquecem que o câncer pode aparecer nesse intervalo”, alerta. O subtipo de câncer que ela tinha era “bastante invasivo” e de crescimento acelerado. “Quando eu o descobri já estava grande. Quando eu comecei a quimioterapia, ele já tinha crescido um pouco mais”.

Patrícia enfatiza que a agilidade entre a descoberta e o início do tratamento foi fundamental para a cura. “Foi fundamental o autoexame. Eu ter encontrado isso antes de ter esperado um retorno médico e ter buscado auxílio o quanto antes”.
Patrícia conseguiu realizar todos os exames e iniciar a quimioterapia em um prazo muito curto. “Talvez se eu tivesse demorado mais, eu não estaria aqui hoje dando meu relato para vocês”, pondera, com a serenidade de quem venceu uma dura batalha.

O diagnóstico, porém, veio acompanhado do fantasma do medo. “A primeira coisa que veio à minha mente foi a morte. Medo da morte. Eu falei: ‘Agora eu vou morrer?’”. Ela atribui esse pânico inicial à forma como a doença é frequentemente retratada. “A maior parte dos exemplos disseminados são casos ruins. Ah, o fulano teve câncer, descobriu, morreu”.

Foi ao buscar exemplos positivos e conversar com outras pessoas que venceram o câncer que a perspectiva dela mudou. “Fui vendo do outro lado, fui descobrindo pacientes que faziam quimioterapia e pedalavam 100 quilômetros por dia”.

Essa descoberta a inspirou a dar publicidade à sua própria luta, com um objetivo duplo: conscientizar sobre a importância do autocuidado e do diagnóstico precoce e, principalmente, mudar o foco do sofrimento para a superação.

Para cada pessoa que a procura, ela compartilha sua experiência com transparência e otimismo. “Mostro que não é uma sentença de morte”.

A advogada, que não imaginava um dia integrar as estatísticas do câncer, hoje encontra seu propósito em servir de farol para quem inicia a mesma travessia. “Cada vez que alguma mulher diagnosticada me procura, eu sinto que não foi em vão. Eu estou aqui para levantar a bandeira”. Uma bandeira rosa, tingida não pelo medo, mas pela coragem, informação e uma inabalável vontade de viver.

Por trás do sucesso de uma cirurgia, existe o anestesiologista que atua como guardião da vida do pacienteQuando se pensa...
20/10/2025

Por trás do sucesso de uma cirurgia, existe o anestesiologista que atua como guardião da vida do paciente

Quando se pensa em uma cirurgia, a imagem do cirurgião é a que imediatamente vem à mente. No entanto, a figura central para o sucesso e a segurança do procedimento é, frequentemente, o médico anestesiologista. Sua atuação começa muito antes do primeiro corte e se estende até a alta do paciente, em um trabalho minucioso de avaliação, monitoramento e controle.

No Hospital Frei Gabriel, o Dr. Ricardo Fioretti de Camargo, anestesiologista, detalha essa jornada. Ele explica que o processo cirúrgico tem início semanas antes, na consulta de avaliação pré-anestésica. "É nessa fase que identificamos comorbidades como hipertensão, diabetes, problemas cardiológicos, disfunções na tireoide ou histórico de complicações anteriores com anestesia", afirma o médico. "Realizamos uma anamnese completa para determinar se o paciente está apto para a cirurgia e qual o risco envolvido".

A avaliação segue critérios internacionais de classificação de risco (ASA). Condições como obesidade mórbida, pressão arterial descontrolada, diabetes sem manejo adequado, infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC) recentes podem levar ao adiamento de cirurgias eletivas. "O objetivo é evitar a necessidade de um acompanhamento pós-operatório em UTI. Se a cirurgia não é urgente, primeiro estabilizamos o quadro clínico e só depois realizamos a cirurgia", ressalta Dr. Ricardo.

Ignorar essa etapa pré-operatória, de acordo com o especialista, expõe o paciente a riscos significativos. "Realizar uma cirurgia eletiva com o paciente descompensado pode levar a complicações intraoperatórias e no pós-operatório. A recuperação é diretamente impactada pelo estado de saúde no momento da intervenção", alerta.

Durante o ato cirúrgico, enquanto a equipe do cirurgião se concentra no procedimento em si, o anestesiologista assume o papel de guardião dos sinais vitais do paciente. "Monitoramos continuamente a pressão arterial, a frequência cardíaca, a saturação de oxigênio e a hidratação. Também administramos antibióticos para prevenção de infecções e iniciamos o controle da dor no pós-operatório", explica Dr. Ricardo.

A escolha da técnica anestésica é personalizada, variando conforme a complexidade da cirurgia e o perfil do paciente. As opções vão desde a anestesia local para procedimentos menores, passando pela sedação consciente para exames como endoscopia, até o bloqueio regional (como a raquianestesia) e a anestesia geral, utilizada em cirurgias complexas que exigem intubação e inconsciência completa.

Questionado sobre a existência de um "teste para anestesia", o Dr. Ricardo é enfático: não há. "Um dos riscos inerentes é a possibilidade de uma reação anafilática a qualquer uma das medicações utilizadas, que podem ser de mais de oito classes diferentes. Outras complicações potenciais incluem depressão respiratória, parada cardiorrespiratória ou a rara hipertermia maligna", enumera. É justamente a avaliação prévia minuciosa a principal ferramenta para identificar e mitigar essas possibilidades.

O anestesiologista atua como o último elo de uma corrente de avaliações, sintetizando todas as informações antes da cirurgia. "Nesse momento, conseguimos aliviar a ansiedade do paciente, explicando os resultados dos exames e os preparativos necessários", explica o médico.

Orientações detalhadas sobre o jejum obrigatório – geralmente de seis horas para sólidos e duas para líquidos claros –, o ajuste de medicamentos de uso contínuo, como anticoagulantes, e o manejo da diabetes no dia do procedimento são repassadas. "É quando apresentamos um panorama completo do que vai acontecer em todas as etapas da cirurgia", esclarece Dr. Ricardo.

A função do anestesiologista, portanto, transcende a simples aplicação da anestesia. É uma especialidade médica complexa, dedicada a garantir a segurança e o conforto do paciente em um momento de alta vulnerabilidade, posicionando a consulta pré-anestésica como um pilar indispensável para o sucesso de qualquer intervenção cirúrgica.

Endereço

Avenida Brasília, 1466
Frutal, MG

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