
24/04/2025
Você não pode terceirizar o cérebro de um paciente para uma tela.
Hoje, tudo parece mais fácil:
- Softwares que “avaliam” o cérebro em minutos
- Treinos cognitivos gamificados
- Protocolos automáticos prontos pra aplicar
E promessas tentadoras de eficiência a um clique de distância.
Mas a pergunta é:
A que custo?
O mercado está cheio de soluções que dizem “facilitar” a reabilitação.
Mas muitas vezes estão é simplificando demais o que nunca foi simples.
Sistemas que coletam, interpretam e já dizem o que fazer — sem que o profissional entenda nada do que está sendo dito.
E o pior: isso vira rotina.
A clínica vira automação.
O paciente vira número.
E o cuidado vira um gráfico bonito que não muda resultado nenhum.
Depois, a gente escuta:
🧠 “Já fiz neuromodulação, não funcionou.”
🧠 “Aqui está o EEG” — e vem um PDF genérico que não serve pra embasar nada.
🧠 “Avaliação neuropsicológica?” — cheia de gráficos e scores, mas sem análise clínica de verdade.
Mas o problema não é a tecnologia.
O problema é quando ela vira muleta e o profissional para de pensar.
Aqui no Neuronus, a gente usa tecnologia, sim.
Mas com propósito. Com análise. Com raciocínio clínico.
Sabemos o que os dados estão dizendo. E mais importante:
sabemos o que fazer com eles.
Porque cuidar do cérebro é mais do que executar protocolo.
É pensar, sentir, escutar, conectar.
E quem esquece isso… acaba deixando o mais importante pra trás:
a singularidade de cada paciente.
Se isso faz sentido pra você, comenta aqui: Você domina a tecnologia ou é dominado por ela?