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Dra. Letícia Tuma, R. 5-A, 90/Street Aeroporto, Goiânia (2025)

21/03/2025

Dia Internacional da Síndrome de Down é uma data para conscientização, valorização da pessoa e quebra de preconceitos.
O hipotiroidismo é a doença endócrina mais comum nos indivíduos com Síndrome de Down, podendo acometer até 25% das crianças e adolescentes. A causa dessa maior prevalência em relação à população geral não está bem esclarecida e pode estar relacionada a uma maior predisposição a doenças autoimunes.
Devido à sua elevada prevalência é importante fazer a avaliação da função tireoidiana nas pessoas com Síndrome de Down. A recomendação é fazer avaliação nesta população, na primeira infância e em intervalos regulares, ou quando houver qualquer suspeita clínica.
Baixa massa óssea e obesidade também são mais comuns nesta população.

Dra. Letícia Tuma- Endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5853

17/03/2025

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou dia 07 de março de 2025 a primeira insulina semanal do mundo para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 1 e 2. O medicamento com nome comercial Awiqli já foi aprovado para adultos com diabetes tipo 1 e 2 pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
Um estudo randomizado de fase 3 com 26 semanas de duração, comparou a administração semanal de insulina icodec com a insulina degludec diária em indivíduos com diabetes tipo 2 mal controlados com insulina basal e mostrou não inferioridade e superioridade estatística da insulina icodec ( semanal) em comparação com a insulina degludec ( diária ). Não houve aumento no número de hipoglicemias.
A redução no número de aplicações de 365 para uma média de 52 aplicações ao ano pode melhorar a aceitação e aderência ao tratamento, principalmente naqueles com DM2 que necessitem de insulina.
Em pacientes com diabetes mellitus tipo 1, Awiqli sempre deve ser administrada em combinação com insulina rápida ou ultrarrápida.
Ainda não está disponível nas farmácias.

Dra. Letícia Tuma- Endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5852

05/02/2025

04 de Fevereiro - Dia mundial do câncer. Essa data visa aumentar a conscientização sobre o câncer e incentivar sua prevenção.
• Cuidar do seu peso é um fator de prevenção do Câncer.
• Manter um bom controle glicêmico é uma forma de prevenção do câncer.
• Ser fisicamente ativo é uma forma de prevenção do câncer.

Dra. Letícia Tuma - Endocrinologista
CRMGO 9406/RQE 5852

03/02/2025

“ Já tentei de tudo e não consigo emagrecer “.
Quem nunca ouviu essa frase ?
Aqui cabem algumas reflexões.

O que é tudo pra você?

A vida é dinâmica. As pessoas mudam, os profissionais são diferentes, as abordagens são diferentes.

Emagrecer não é um processo fácil. Obesidade é uma doença crônica multifatorial e por isso necessita muitas vezes de abordagens múltiplas. Na maioria das vezes não basta uma dieta que você viu na internet ou pegou com um amigo ou um medicamente utilizado de forma irregular e sem acompanhamento médico. A falha numa tentativa de perda de peso ou mesmo o reganho de peso após um tratamento não significam que você não possa ter um resultado diferente.

Procure um profissional com conhecimento técnico, disponibilidade e empatia para te ajudar nesse processo.

Dra. Letícia Tuma.
Endocrinologista CRMGO 9406/RQE 5852

12/12/2024

As ligações entre o peso corporal e o câncer são complexas e ainda não totalmente compreendidas.

Os mecanismos implicados na associação da obesidade e câncer podem estar relacionados a inflamação sistêmica crônica. O tecido adiposo pode aumentar os níveis de substâncias pró- inflamatórias no corpo, como o fator de necrose tumoral alfa e a interleucina 6. O excesso de gordura também contribui para a hiperinsulinemia (excesso de insulina no sangue ), alteração na secreção hormonal e na síntese de hormônios esteroides se***is.

O excesso de peso (sobrepeso ou obesidade ) aumenta o risco de desenvolvimento de 13 tipos de câncer . São eles : esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino, rins, mama (mulheres na pós-menopausa), ovário, endométrio, meningioma, tireoide e mieloma múltiplo.
Segundo dados do CDC ( Centro de controle e Prevenção de Doenças dos EUA), cerca de 40% dos novos diagnósticos de câncer estão associados ao excesso de peso.

E perder peso previne o Câncer?

A maioria dos dados são de estudos observacionais e por isso devem ser analisados com cautela.
Mas sim, a maioria dos estudos mostra que a perda de peso intencional está associada à redução do risco de cânceres relacionados à obesidade, fenômeno observado especialmente na cirurgia bariátrica.
The Iowa Women’s Health Study in 2003 and the Women’s Health Initiative Observational Study em 2019, ambos estudos de coorte com mulheres, relataram reduções de 14% e 12% no risco de câncer relacionado à obesidade (especialmente mama, cólon e endométrio) com reduções de pelo menos mínimo 9 kg e 5% do peso inicial, respectivamente.
Fonte: Arch Endocrinol Metab, 2023, v.67(6), 1-10, e000647.

Mais um motivo para buscar ajuda no controle do peso.

Dra. Letícia Tuma- Endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5852

02/12/2024

A infecção pelo HIV é um factor de risco independente para doenças cardiovasculares, e aqueles que vivem com HIV têm cerca do dobro do risco de infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral em comparação com a população em geral.
A terapia antirretroviral está significativamente associada ao aumento dos níveis lipídicos séricos e ao aumento do risco de dislipidemia.
A prevalência global da síndrome metabólica (SM) entre pessoas que vivem com HIV/AIDS varia de 20% a 33%.

É importante o acompanhamento do perfil metabólico e fatores de risco cardiovascular desses pacientes. Medidas de estilo de vida saudáveis contribuem para prevenção / tratamento dessas alterações. O endocrinologista tem um papel fundamental no acompanhamento dessa população.

Dra. Letícia Tuma- Endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5852

14/11/2024

🔹14 de Novembro- Dia Mundial do Diabetes.
Uma campanha para conscientização sobre essa doença que acomete cerca de 820 milhões de pessoas no mundo.
No Brasil, estima- se que o número de pessoas com diabetes seja de 20 milhões .
Mais de 90% dos casos são de Diabete Tipo 2 e quase metade das pessoas desconhecem que tenham a doença.

🔹Fatores de risco para o Diabete Tipo 2:
Diagnóstico de pré-diabetes;
Pressão alta;
Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Sobrepeso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Pais, irmãos ou parentes próximos com diabetes;
Doenças renais crônicas;
Mulher que deu à luz criança com mais de 4kg;
Diabetes gestacional;
Síndrome de ovários policísticos;
Diagnóstico de distúrbios psiquiátricos - esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Apneia do sono;
Uso de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
Quer saber seu risco? A Sociedade Brasileira de Diabete disponibiliza uma calculadora de risco no link 👇🏻.
https://www.diabetes.org.br/calculadoras/findrisc/

🔹Conscientização, informação, hábitos de vida saudáveis e acesso aos serviços de saúde são importantes para prevenção e cuidados dessa doença.

Dra. Letícia Tuma - Endocrinologista
CRMGO 9406/RQE 5852

30/10/2024

A obesidade deve atingir 41% da população adulta do Brasil em 2035.
Os análogos do GLP-1 ( peptídeo semelhante ao glucagon) são medicamentos que revolucionaram o tratamento da obesidade, trazendo resultados nunca antes atingidos e com segurança cardiovascular.
Com isso as “canetas emagrecedoras” (as canetas de semaglutida e liraglutida ) ganharam popularidade.
Como todo medicamento, podem causar efeitos colaterais, sendo os principais relacionados ao trato gastrointestinal.
A melhor forma de minimizar os efeitos colaterais é conversando e planejando o tratamento com o seu médico.
Uma análise retrospectiva recente de dados do mundo real de 10.328 novos usuários de ARs GLP-1 com diabetes/obesidade relatou que os eventos adversos gastrointestinais mais comuns nesta coorte foram dor abdominal (57,6%), constipação (30,4%), diarreia (32,7 %), náuseas e vômitos (23,4%).

🔺O ajuste correto da dose,comer porções menores, parar quando se sentir satisfeito, evitar frituras e comidas gordurosas, manter-se hidratado e evitar consumo de álcool podem minimizar esses efeitos.

Dra. Letícia Tuma - endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5852

07/10/2024

🔸O diabetes, especialmente o tipo 2, também é um fator de risco para o desenvolvimento de algumas malignidades como o câncer de pâncreas, fígado, cólon, mama e endométrio.
🔸Aproximadamente 1 em cada 5 pacientes com cancer tem diabetes.
🔸Alguns tratamentos para o câncer podem causar aumento da glicose, levando ao surgimento do diabetes.
🔸 É importante a testagem para diabetes em pacientes com câncer , antes do início do tratamento, visto que um terço das pessoas com diabetes desconhecem o diagnóstico.
🔸 Pacientes com câncer submetidos a tratamentos que podem levar a hiperglicemia( aumento da glicose no sangue) devem receber orientações sobre dieta, atividade física e automonitorização de glicose.
🔸A mortalidade por câncer em pessoas com diabetes 2 é substancialmente maior do que na população em geral. Dados estatísticos mostram que a taxa de óbito é 18% mais elevada para todos os tipos de tumores oncológicos combinados, e 9% para o de mama.
Mantenha hábitos saudáveis. Faça seus exames preventivos!

Dra. Letícia Tuma - Endocrinologista
CRMGO 9406/ RQE 5852

01/12/2023

O ômega 3 é composto principalmente por ácido docosahexaenoico - DHA e ácido eicosapentaenoico - EPA. Esses ácidos graxos são encontrados em peixes de água profunda que, ao comerem pequenos crustáceos e algas, se transformam no reservatório de ômega 3.

A suplementação com ômega 3 vem sendo bastante discutida pela comunidade científica. Enquanto não há evidências sólidas para benefícios gerais, em casos específicos, como na hipertrigliceridemia grave, pode ser útil como adjuvante ao tratamento.

O estudo ASCEND, publicado em 2019 no The New England Journal of Medicine, que acompanhou 25.871 indivíduos por um período médio de 5,3 anos e não demonstrou nenhuma redução de eventos cardiovasculares (nem de câncer) com a suplementação de ômega-3 na dose de 1g/dia. Também em 2019, foi publicado na mesma revista os dados do REDUCE-IT, desta vez avaliando pacientes para prevenção secundária.

Houve redução de 25% de eventos no grupo que usou EPA purificado 4g/dia. Porém o grupo placebo utilizou óleo mineral. E uma re-análise dos dados mostrou aumento de biomarcadores de risco cardiovascular associado ao uso do óleo mineral.

Recentemente foram reavaliados os dados do estudo REDUCE-IT, sendo os resultados questionados em razão do placebo utilizado no estudo ter sido o óleo mineral. No Brasil, não temos a forma purificada de EPA disponível. Assim, para a saúde cardiovascular, o uso do ômega 3 continua reservado para os casos de hipertrigliceridemia grave.

Agendamento:
WhatsApp: (62) 3181-0550
Ligação: (62) 3605-6600

16/11/2023

O sistema de monitorização contínua de glicose Abbott FreeStyle Libre® (FSL) é indicado para pacientes com Diabetes Mellitus com quatro anos de idade ou mais. O sistema não necessita calibração, pois possui calibração de fábrica, o que evita falhas potenciais, como erros de leituras de glicose. A duração de cada sensor é de até 14 dias, e ele é resistente à água.

O sensor FSL utiliza tecnologia de filamento com enzima para detectar os níveis de glicose minuto a minuto no fluido intersticial e armazena informações no próprio sensor em intervalos de 15 minutos. A leitura de glicose intersticial é feita sob demanda e o usuário obtém estes valores em tempo real ao aproximar os dois componentes, leitor/App (celular) e sensor.

A utilização do FSL ocorre em três etapas: aplicação do sensor, escaneamento e leitura dos níveis de glicose. O sensor é um dispositivo que deve ser inserido no subcutâneo, preferencialmente na região deltóide do braço, com auxílio de um aplicador fornecido. Os dados registrados no leitor/App são armazenados e podem ser analisados através de uma plataforma dedicada (LibreView), disponibilizada pela empresa.

Cada dia mais a tecnologia vem somando e auxiliando no tratamento do diabetes.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Para agendamento: (62) 3181-0550

10/11/2023

Estima-se que 537milhões de pessoas têm diabetes atualmente no mundo, e a previsão é 643 milhões, em 2030. O Brasil tem aproximadamente 15,7 milhões de pessoas com diabetes é o 6º. país com maior número de pessoas portadora da doença em idade de 20-79 anos.

Como o diabetes pode não apresentar sintomas, cerca de 1 em cada 2 pessoas não sabe que tem a doença. E a mortalidade em indivíduos com diabetes é 57% maior do que na população geral.

Dada a importância mundial, o mês de novembro é dedicado à campanha de conscientização, prevenção e tratamento do diabetes.

Vamos participar juntos dessa campanha!

Fonte: Ministério da Saúde

Dra. Letícia Tuma

21/03/2025

17/03/2025

05/02/2025

03/02/2025

12/12/2024

02/12/2024

14/11/2024

30/10/2024

07/10/2024

01/12/2023

16/11/2023

10/11/2023

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