18/10/2025
A água sempre foi um dos meus lugares favoritos.
Durante anos, nadar era rotina. Depois vieram as pausas, o ritmo da vida, as prioridades que mudam.
Há algo de profundamente restaurador em reconectar-se com um movimento que já foi natural ao corpo: o ritmo da respiração, a atenção às sensações, o equilíbrio entre esforço e entrega. Na água, o corpo responde com exatidão ao que a mente propõe: é preciso desacelerar para sustentar o fôlego; é preciso ritmo para não se perder.
As atividades rítmicas e corporais, como a natação, ajudam na regulação do sistema nervoso, favorecem o estado de fluxo e estimulam a consciência corporal, elementos fundamentais para o manejo do estresse e para o bem-estar emocional.
Retomar o contato com o corpo é também uma forma de reconexão com a mente. É lembrar que o cuidado não se dá apenas pela reflexão, mas também pela ação, pelo movimento e pela experiência direta.
Talvez o que mais me toque nesse retorno não seja a performance, mas o que ela simboliza: a possibilidade de recomeçar com gentileza, de se mover no próprio tempo e de deixar que o corpo ensine à mente o caminho da calma.
Que a gente nunca se esqueça do prazer de se mover com propósito