22/05/2024
💡É cada vez mais comum vermos pessoas dependentes emocionalmente das relações.
Ao receber essas demandas, observei que ao serem questionadas sobre como gostariam de ser tratadas não conseguiam formular com clareza o que mereciam ou desejavam. Os pacientes que conseguiam formular, falavam de ações que eles próprios não faziam a si.
Parece irônico ou até hipocrisia o quanto desejamos que o outro venha “resolver” as nossas vidas, esperar que alguém faça por mim aquilo que eu não faço.
É preciso saber quem somos, onde queremos chegar, não se contenta com o mínimo, não se submeter a migalhas sentimentais ou situações desrespeitosas.
1° passo é lembrar que não existe metade da laranja. Viemos para esse mundo COMPLETOS! Isso aí, dotados de toda capacidade que precisamos para passar pelas situações, não existe isso de “ ele consegue passar por isso e eu não!”, o que te limita? Identifique isso urgentemente, para que consiga mudar essa situação e parar com qualquer dependência afetiva.
Contrariando algumas crenças sociais, não somos esses seres especiais que não podem ser frustrados e incapazes de lidar com a tristeza! Para essa caminhada é preciso passar por situações desprazerosas e que fogem ao programado, e TUDO BEM! É preciso legitimar os sentimentos que são manifestados, quanto mais negligenciamos, maiores são os estragos. Fingir que eles não existem não os fazem desaparecer!
2° passo é entender o seu valor e quanto as coisas te custam, SER você tem um preço, cuidado para não dar tudo que tem ao outro! NINGUÉM é digno do seu tudo! A conta é simples, você pode doar aquilo que não te falta, contemplando aqueles que não tem, porém, nem por isso você dá tudo que te pertence aos que precisam, caso contrário você se torna tão necessitado quanto aqueles que você se propunha a ajudar. Não passe por cima das suas necessidades primárias, dos seus sonhos, do que você construiu. Observe o preço que está pagando dentro das relações, vai perceber que existem relações empobrecedoras. Busque sua responsabilidade em se manter nessas relações, não se encare como vítima!
Seja gentil com vc! Dê a vc o tratamento que gosta de dar aos outros ou que espera receber.